In memoriam a Daniel Arara
“Grandes amigos e grandes heróis nunca são esquecidos!”
Por Patrick
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Para ver a Torre do Cavaleiro Vampiro, comentários do mestre e entender o contexto, clique aqui.
Personagens envolvidos:
Alexander Feldown – humano borgon – guerreiro
Alucard Sabat – elfo prateado – guerreiro
Head Cloude – elfo dourado – hardo
Joshua Wenishy Poderkaine – humano motaviano – paladino
Lancelot Tasselroff – humano ariano – clérigo do deus da guerra
Markin S’man Thintalion – elfo dourado – guerreiro e mago
NPCs envolvidos:
Alexandra Folrean – humana borgon – evocadora
Anti Rolf – humano vampiro – guerreiro e mago
Dullihan Beldorin – humano borgon – clérigo da deusa da luz
Dustran Ceifeiro (Ravelock) – lich – sumo sacerdote do deus da morte
Hawkins Folrean – humano borgon – guerreiro
Nascar Fullcloth – humano motaviano – ninja
Sasha Galberick – humano motaviano – guerreiro
Scorloth Obscuro – homem lagarto – guerreiro
Ordens envolvidas:
Cavaleiros da Luz Celestial (CaLuCes)
Cavaleiros do Crepúsculo Dourado
Cultistas da Morte
Seguindo na sombria Estrada Imperial
Após semanas de viagem pela selvagem e fria Região da Borgstânia. O grupo atravessa a longa e mal afamada Estrada Imperial, com suas neblinas e serrações, entre a parte Norte, onde se localiza a Cidade Livre da Arcânia, rumo a parte Sul.
Seguindo seu destino final, que os levaria até as imediações do sombrio Reino de Abagon, uma comitiva liderada pelo Paladino Sir Joshua Wenishy Poderkaine e formada pelo bardo Head Cloude, os clérigos Lancelot Tasselroff e Dullihan Beldorin, os guerreiros Alucard, Alex Feldown e Sasha Galberick venceram os percalços e desafios impostos pela dura jornada, numa região até então desconhecida para alguns deles.
Ao se separarem da grande caravana que seguiu para o Reino da Britúnia, caravana da qual se integraram em prol da proteção mútua que obtiveram até o trecho da jornada onde seus destinos se separariam do comboio.
Um placa no meio de uma encruzilhada informava que a Estrada Imperial se ramificava e se desdobrava em dois caminhos, o primeiro, mantendo o nome de Estrada Imprerial seguia para Britúnia e o segundo, chamado de Estada da Condessa Insone, que se dirigia à Abagon.
Com os agradecimentos e apelos de cuidado, provenientes de membros do comboio que haviam se afeiçoado a presença dos heróis na comitiva e segurança que eles trouxeram durante a jornada, o grupo seguiu destemidamente rumo a uma região pantanosa onde, segundo informações que haviam adquirido com o Papa Arlipan de Philaha, seria possível localizar a tal Torre do Cavaleiro Vampiro, que estaria próxima a Vila de Esglant, na área fronteiriça do reino sombrio.
No trajeto final da jornada, os aventureiros, após vencerem as emboscadas deixadas pelo anti Rolf, enfrentando criaturas, como grimilocks – aparentemente imunes a efeitos visuais como invisibilidade, vultos, lobisomens e o próprio Cavaleiro Vampíro, Tyla e seus asseclas vampíricos, que contavam com o apoio de um resistente e tenaz guerreiro esqueleto.
Durante a primeira noite no trecho final de sua viagem, o grupo foi inusitadamente abordado por Lorde Feylock. Mesmo preocupados com um confronto contra aquele que consideravam um poderoso e mortífero adversário, a comitiva percebeu que o vampiro apenas pareceu querer advertí-los de sua perigosa jornada e lhes informou que não planejava impedi-los ou se envolver pessoalmente naquele embate que viriam a ter.
Para alguns membros do grupo, aquele inesperado diálogo, fez com que um grande peso sumisse, pois para eles, caso o Lorde Vampiro estivesse falando a verdade, o grupo poderia focar suas atenções contra o anti Rolf e seus aliados, sem se preocupar com retaliações de Feylock.
Percebendo que não poderiam pernoitar mais naquele ponto, seguiram noite adentro, até alcançaram a Vila de Esglant, onde encontram um povo sem esperança e submisso ao poder maligno que pairava sobre eles.
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A vila do desespero e o confronto contra os homens lagartos
Durante sua breve estadia na vila, para comprarem suprimentos e captarem informações, a brava comitiva descobriu que o triste povo daquele lugarejo pagavam tributos para o Senhor da Torre do Pântano da Neblina, entre animais, até sacrifícios humanos. O grupo ficou chocado e indignado com a descoberta e proclamaram que aquela situação chegaria ao fim. Apesar da descrença dos populares, que informaram que caso a comitiva tentasse algo, só culminaria na morte deles e na retaliação da vila, que sofreria em dobro.
Uma vez preparados para seguirem a jornada rumo ao Pântano da Neblina, o grupo conseguiu, após as palavras de encorajamento do paladino Wenishy, entre os moradores um guia. Derkon, viu nos aventureiros uma possibilidade de resgatar sua irmã, abduzida na última visita dos asseclas do anti Rolf a sua vila, ha alguns dias atrás. Tendo informado ao líder da comitiva seus termos para guiá-los, o jovem mateiro, os acompanhou.
A viagem seguiu por entre serração e a névoa, até avistarem uma área de mata fechada no horizonte. Segundo Derkon, a trilha que se apresentou a eles, os levaria a um ponto em que eles conseguiriam chegar a torre sem serem detectados, mas precisariam deixar suas montarias para trás, para seguirem por uma tortuosa trilha que os levaria a parte sul da torre.
Neste ponto, os mais sensitivos dentre eles, sentiram uma perturbadora emanação maligna. A comitiva elegeu que Derkon, deveria permanecer naquele local com os cavalos, para que ele não arriscasse sua vida, nos confrontos que certamente viriam a ocorrer.
Joshua e Cloude, ao contemplarem o local, após algum tempo de jornada dentro da trilha em meio a charcos que se apresentaram a eles, recordaram do funesto Vale do Tormento. Eles sabiam que aquela área era menor, no entanto, não deveria ser subestimada. Contudo, eles sentiram que além da presença morta-viva ali, alguma outra grande força malígna estava presente, mas eles não sabiam definir qual seria.
Durante a jornada atravessando a pequena floresta escura diante deles, rumo ao pântano que rodeava a torre, ao alcançarem o limiar do que parecia ser o pântano, odores podres e doentios lhes encheram as narinas, a sensação de frio e umidade lhes atingiam até os ossos.
Neste local, saindo dos charcos, homens lagartos do pântano investiram contra eles com selvageria. Apesar de conseguirem matar muitos deles, perceberam que estavam em desvantagem númerica contras aquelas criaturas que lutavam com um destemor sobrenatural, como se alguma força os impedisse de recuarem. Sendo assim, para evitarem o fracasso da missão, pois apesar de serem capazes de derrotarem aquela quantidade de criaturas, eles estariam exauridos demais para confrontarem as ameaças da torre vampírica.
Naquele ambiente traiçoeiro, eles recuaram, contudo, uma nova neblina surgiu, para piorar a situação , fazendo com que se separassem na retirada do confronto.
Os membros daquela destemida comitiva, agora, vagavam, alguns solitariamente, a esmo no interior do tenebroso Pântano da Neblina.
De um lado, um grupo maior, formado por Alucard, Cloude, Lancelot, Sasha e Dullihan prosseguiram com olhos atentos, na esperança de encontrarem os outros integrantes do grupo, seu líder, o paladino Wenishy e o guerreiro Alex Feldown.
Alex Feldown, partiu sozinho numa direção enquanto confrontava um homem lagarto bárbaro, que apesar da grande resistência, não foi páreo para as habilidades do guerreiro bórgon.
Joshua Wenishy, percebeu que estava só, após sua corrida para escapar da emboscada e continuou seguindo com olhos e ouvidos atentos aos seus aliados, em outra direção, até ouvir um pedido de socorro.
Perdidos na neblina, Alex e Wenishy vagaram por algum tempo…
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Criação e elaboração: Patrick, Aharon, Michel, Bruno Santos, Bruno Freitas, Eber Santana e Daniel Arara.
Fontes de imagens: internet
Autoria da imagem da capa do artigo: Shin
Não lembrava muito deste combate com o Dragão negro. Curti, essa passagem, e pouco me lembrava dessa aventura. espero a continuação.
Excelente a revisão da narrativa. Foi uma aventura que ficou para a história.