In memoriam a Daniel Arara
“Grandes amigos e grandes heróis nunca são esquecidos!”
Por Patrick
**********************************************************************
Para ver a Torre do Cavaleiro Vampiro, terceira parte, clique aqui.
Para ver estória relacionada, clique aqui.
Personagens envolvidos:
Alexander Feldown – humano borgon – guerreiro
Alucard Sabat – elfo prateado – guerreiro
Head Cloude – elfo dourado – hardo
Joshua Wenishy Poderkaine – humano motaviano – paladino
Lancelot Tasselroff – humano ariano – clérigo do deus da guerra
Markin S’man Thintalion – elfo dourado – guerreiro e mago
NPCs envolvidos:
Alexandra Folrean – humana borgon – evocadora
Anti Rolf – humano vampiro – guerreiro e mago
Dullihan Beldorin – humano borgon – clérigo da deusa da luz
Dustran Ceifeiro (Ravelock) – lich – sumo sacerdote do deus da morte
Hawkins Folrean – humano borgon – guerreiro
Nascar Fullcloth – humano motaviano – ninja
Sasha Galberick – humano motaviano – guerreiro
Scorloth Obscuro – homem lagarto – guerreiro
Ordens envolvidas:
Cavaleiros da Luz Celestial (CaLuCes)
Cavaleiros do Crepúsculo Dourado
Cultistas da Morte
Combate em terreno movediço
Sozinho no pântano, Wenishy procurava por seus companheiros e a torre, quando sem perceber, acabou pisando em areia movediça. Tentando escapar dessa armadilha natural, acabou confrontado por dois clérigos da morte que, sem perceberem que o paladino estava preso, de forma impulsiva se atiraram para combate-lo, pois viram uma oportunidade de angariarem pontos em sua hierarquia caso conseguissem vencer um campeão de uma divindade adversária.
Um combate em terreno movediço havia começado. Um dos adversários foi surpreendido e pego pela areia movediça, enquanto o outro tentava atacar o paladino, que apesar de envolvido pela armadilha, ainda conseguiu se livrar dos ataques do clérigo maligno e revidar, mas durante a breve batalha, sua vingadora sagrada acabou caindo de sua mão em meio a areia.
Enfraquecido, ao perceber que não teria chances contra Wenishy, caso prosseguisse no combate e notando que não poderia contar com o outro clérigo, que estava preso e debatia para tentar se libertar, aquele adversário decidiu se retirar, abandonando o aliado a própria sorte e ao julgo do paladino, que parecia afundar mais devagar. O clérigo que partiu, saiu gargalhando, por ter considerado a morte de ambos como certa.
O paladino, sem perceber, estava num dilema: ou salvava sua espada sagrada ou a vida de um inimigo. Se esticando ao máximo chegou a alcançar o cabo de sua vingadora sagrada, puxando-a lentamente para perto de si, contudo, ela pareceu difícil de ser trazida, pois parecia mais pesada que o normal. Acabou escapulindo de sua mão e diante de seus olhar perplexo, afundou.
Percebendo a clara mensagem que sua arma lhe deu, sem escolha, ele novamente agarrou o galho próximo, que estava utilizando como ferramente para sair da areia movediça, com sua mão livre se esticou ao ponto de alcançar o clérigo inimigo, conseguindo salva-lo da morte certa.
O adversário, completamente imundo, ofegante como estava, após sair do perigo iminente, olhou incrédulo para o paladino que o havia salvado e disse:
“- Eu jamais faria isso por você, paladino!”
Joshua, após contemplar o lugar onde sua espada havia afundado, se voltou para o cultista da morte e com serenidade respondeu:
“- Isso apenas nos diferencia em pensamento e caráter, não a importância que dou a sua vida. Tente passar isso adiante e verá como sua vida melhorará!”
Seu adversário o olhou brevemente, com um estranho olhar como se tocado pelas palavras do guerreiro sagrado, de súbito, como se saísse de um breve transe, cuspiu no chão e fugiu, andando devagar numa direção, para fora daquele lugar.
Naquele lugar, Wenishy meditou por um tempo, lamentando a perda de sua fantástica arma, cujo o significado foi o aprendizado de não colar uma vida à frente de uma arma.
Sacando sua espada reserva e determinado a fazer jus aos sacrifício até ali feitos, se levantou para partir. Repentinamente, percebeu uma tênue iluminação atrás de si, enquanto deixava o lugar. Ao se virar para a localização da iluminação, acreditando que algum aliado havia chegado, viu o cabo de sua vingadora sagrada emergir da arreia e parecia próxima ao seu alcance.
Rapidamente, Poderkaine correu até o lugar, se esticou e conseguiu agarrá-la, puxando-a para si.
O paladino respirou aliviado, se voltou na direção em que adversário que havia salvo evadiu e pensou que deveria seguir por aquela direção.
Em seu íntimo, o guerreiro sagrado percebeu que algo havia mudado naquele cultista, pois mesmo não tendo agradecido por seu ato de caridade e altruísmo, cortesia esta que não recebeu de seu colega cultista. O fato dele não tê-lo atacado traiçoeiramente e saído em silêncio, já lhe indicou uma melhoria naquela pessoa.
Wenishy, com sua vingadora em seu punho cerrado, orou para que o inimigo, se tornasse uma pessoa melhor e prosseguiu caminhando com cuidado pelo pântano que havia lhe trazido mais um aprendizado.
*****************************************************
Um encontro fortuito
Em outra parte do pântano, Alex Feldown, prosseguiu a ermo, pelo ambiente em busca de seus companheiros. Num momento de descuido, ao perceber um vulto entre a neblina e imaginando que poderia ser uma aliado, gritou por ajuda. A figura parou, como que aguardando sua chegada. Ao se aproximar, percebeu que era um esqueleto, iniciando assim um combate.
Ele não sabia, mas havia dado sua localização para um dos líderes dos cultistas da morte, que estava vagando na companhia de esqueletos que havia conjurado.
Após vencer o primeiro esqueleto, se viu cercado por mais três, que lhe roubaram a atenção, enquanto o maligno clérigo, obteve a vantagem e conjurando uma terrível praga, o fez ficar imóvel, para o terror do corajoso combatente, que percebeu que sua vida seria ceifada sem dificuldades pelo esqueleto que sobrou e pelo clérigo , que sacando um foice que estava presa as suas costas, lhe disse de forma zombeteira:
“- Você irá repor aqueles que derrubou! Dará um ótimo zumbi!”
No entanto, atraído pelas vozes e pelo som de combate, Markin S’man Tinthalion surgiu repentinamente, dando um fio de esperança para Alex.
Tinthalion havia despertado sozinho próximo ao lago onde ele e outros dois membros da Ordem dos Cavaleiros do Crepúsculo Dourado tinham confrontado um traiçoeiro dragão negro.
Completamente revigorado, o elfo seguiu pelo pântano sozinho, encontrou o clérigo maligno, passando a acompanhá-lo ao longe na expectativa de que ele o levasse até a torre.
O repentino confronto do clérigo maligno contra o guerreiro mercenário, o levou a agir rapidamente, para que Feldown não perecesse no desalento de uma morte inglória.
Markin confrontou o clérigo, seus dois esqueletos restantes inicialmente sozinho. Alex, conseguiu vencer a paralisia mágica se unindo a S’man no confronto, mas o clérigo se revelou um adversário mais difícil do que pareceu.
Era um homem hábil no combate e suas pragas eram poderosas e enfraqueciam os protagonistas.
Numa reviravolta do destino, o sacerdote da morte os estava vencendo, quando um encontro fortuito ocorreu.
Quando o clérigo se preparava para desfechar suas ataques finais contra os dois herois, eis que surigu um paladino para interrompê-lo.
Wenishy uniu forças com Markin e Alex, e juntos, conseguiram sobrepujar e derrotar o clérigo maligno. Em seguida, partiram para a torre.
Num canto, escondido atrás de uma árvore, o clérigo que havia sido salvo por Wenishy, assistiu ao confronto silenciosamente, sem nada fazer. Ao contemplar a morte de seu antigo líder, largou sua foice ao chão e partiu.
Sem ser notado, deixou o aquele lugar, para nunca mais ser visto entre os cultistas da morte.
Continua…
Criação e elaboração: Patrick, Aharon, Michel, Bruno Santos, Bruno Freitas, Eber Santana e Daniel Arara.
Fontes de imagens: internet
Autoria da imagem da capa do artigo: Shin
Curti de mais.
Nem lembrava deste encontro.
Me lembrei que , nessa época os PJ estavam envolto em uma honra incrível, conseguiam converter inimigos em aliados ou persuadilos a não mais os enfrentar.
Muito massa isso.
Fiquei arrepiado com o fim da passagem.
Aguardando a continuação.