Aventura CaLuCe: O passageiro das trevas: a reunião de heróis

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Aos poucos a adrenalina do combate vai deixando os corpos dos intrépidos heróis, eles estavam de prontidão, Drigos não piscava os olhos enquanto Joshua e Kraver tentavam cuidar dos dois infantes que haviam encontrado enquanto buscavam informações que lhes garantisse algum conhecimento para entenderem e enfrentarem a situação que haviam encontrado.

Merlin, com a ajuda de sua águia esquadrinhou as cercanias e percebeu que os outros hobgoblins haviam evadido, presumiu com seus companheiros, que as criaturas haviam partido para informarem os outros da presença deles, o que poderia resultar em grandes problemas, pois essas criaturas ardilosas faziam planos estratégicos que poderiam minar ou atrapalhar a intervenção deles naquele lugar.

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Blink o pequeno elfo florestal.

Conversaram com o pequeno elfo – que se mostrava preocupado com a muda criança que chamava de Igrane, foi a informação de que havia uma grande movimentação de hobgoblins no entorno da vila, e que estavam concentrados nas cercanias do cemitério do lugar.

Aconselhados pelo jovem elfo Blink, eles levaram as crianças que lhes serviram como guias, garantindo a proteção delas. Assim, partiram rumo ao Cemitério da Vila Alabastros.

No caminho, foram atacados por hobgoblins, que apesar de terem sido eliminados, deixaram Drigos preocupado com a integridade das crianças. Sabendo que o cemitério não estaria distante, ele decidiu ficar para trás para protege-las e agiria como reforço caso algo desse errado para  Wenishy e Merlin.

Para a surpresa da dupla que partiu, formada por Wenishy e Merlin, assim que iniciaram sua caminhada rumo ao local, foram interceptados por um quarteto de guerrilheiros locais, caçadores e homens de armas.

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Hênckel Alabastros liderava os homens.

Liderados por um rastreador meio elfo chamado Hênckel Alabastros, esses homens eram da vila e estavam fora, caçando, quando os hobgoblins a invadiram, aguardando o melhor momento para deflagrarem uma ofensiva. Hênckel comentou que estavam seguindo os heróis desde a chegada deles na vila, os analisando até que decidiram apoiá-los.

Assim, de posse da informação de que os hobgoblins mantinham cativos dentro de um grande mausoléu no cemitério, enquanto os outros escavavam, sem descanso, os túmulos dos mortos – ao que ninguém soube informar ao certo o real motivo para isso.

Interpelados por Merlin, Hênckel exibiu seu belo arco e contou que Alabastros mantinha uma série de itens fantásticos escondidos por aquelas terras e que este poderia ser o motivo daquela missão hobgoblin.

Durante o diálogo para marcar a estratégia que utilizariam contra os goblinóides, combinaram a forma de aproximação que fariam e como libertariam os cativos e garantiriam suas liberdades antes do confronto massivo. Mas o que os deixou em alerta foi saberem que havia um meio diabo entre os hobgoblins, o que deixou Wenishy sobressaltado.

Quando o grupo se aproximou do cemitério, dividiu-se em dois grupos menores, um liderado por Hênckel – que se encarregaria de libertar os cativos, enquanto Wenishy e Merlin atrairiam a atenção do destacamento hobgoblin para si.

Quando a dupla de heróis chegava na entrada do cemitério, ouviram um alvoroço que parecia uma comemoração. O som de espadas batendo em escudos em conjuntos com vozes roucas denotavam alguma alegria.

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A dupla chegou ao cemitério e ouviu um clamor de vitória por alguma coisa.

Ao se aproximarem, perceberam que haviam chegado no momento em que uma aldeã entregava um estanho baú ornamentado, sujo de terra e raízes nas mãos de Goldash Goth, que com um sorriso pareceu guardar a caixa numa sacola, enquanto ordenava a retirada total dos hobgoblins.

Como relâmpagos, Wenishy e Merlin saíram em disparada rumo ao arcano e seus guarda-costas. Quando Goldash percebeu a aproximação dos inimigos, falou rapidamente em tom de ironia:

– Ora, quem está aí?! Como sempre, vocês chegam para tentarem se interpor em meus desígnios! Mas desta vez, chegaram tarde demais! – O arcano, ao perceber que Kraver poderia tentar alguma magia, sacou um cristal e o despedaçou, isso fez com que Merlin ficasse paralisado.

Wenishy, correndo em disparada, respondeu em tom ameaçador:

– O que está fazendo aqui?! O que pretende com essa coisa?

Goldash, percebendo que seus soldados haviam partido, conformo ordenado, olhou em tom zombeteiro para o paladino e respondeu:

– Não lhe devo satisfações paladino! Mas se quiser me encontrar e quiçá tentarem me impedir, venham ao meu encontro na Torre de Ergil!

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Goldash Goth partiu sem lutar.

Ele gesticulou e falou algumas palavras ininteligíveis e então desapareceu com um sorriso estampado no rosto, justamente no momento em que Joshua chegou no local onde outrora estava o inimigo. Frustrado, o paladino olhou a sua volta e estarrecido, percebeu que os aldeões estavam todos vivos.

O grupo recebeu os agradecimentos do povo e de Hênckel pela ajuda prestada. Merlin, Joshua e Drigos informaram que estavam de partida, rumo a Vilaverde, no intuito de auxiliarem o povo daquela localidade e receberam algumas recomendações e direcionamentos do povo local.

Eles partiram com a dúvida sobre o que haviam presenciado naquele local, o que Goldash poderia querer ali e o que era aquela caixa ornamentada. De algum modo, eles pensaram que já a haviam visto antes.

Enquanto se afastavam no horizonte, Hênckel os acompanhou com os olhos, pensativo. O meio-elfo, pensou no raro exemplo de heroísmo do trio e no que poderia fazer para lhes prestar algum auxílio, no futuro.

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Algumas horas haviam se passado após a saída dos paladinos da Vila de Alabastros. No caminho, viram uma grande fumaça e um clarão no horizonte, o que indicava algum incêndio que ocorria em alguma floresta próxima.

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Eles encontraram com Velho Arqueiro.

Era noite quando eles aterrissaram os cavalos alados na estrada que dava em Vilaverde, não demorando muito, até encontrarem dois assustados mensageiros, que após a identificação dos paladinos, informaram que a vila estava sob a liderança de Velho Arqueiro e de Markin S’man. Ao ouvirem isso e sem mais delongas, se dirigiram até a vila, guiados por um dos mensageiros, enquanto o segundo continuou sozinho.

Ao chegarem na vila, foram levados até a presença de Velho Arqueiro, que lhes recepcionou e mandou que fossem levados até a cabana onde o alto elfo estava e lá o encontraram.

Muito feliz pelo reencontro inesperado como Drigos e Wenishy, Markin atualizou seus aliados sobre tudo o que havia lhe ocorrido até aquele momento (vide outras aventuras de Tinthalion). Em retorno, seus aliados, por sua vez, atualizaram o elfo dos últimos acontecimentos até aquele encontro (vide aventuras de Drigos, Wenishy e Merlin).

Intrigados com todas aquelas informações e as lacunas que surgiam, diante das dúvidas e questionamentos que faziam sobre aqueles acontecimentos. Após um longo debate, Markin e Kraver decidem partir até a Torre de Cristal em busca de possíveis respostas, enquanto Drigos e Wenishy decidiram alertar o povo e empreender a tarefa de prevenir que o incêndio chegasse até a vila.

Merlin e Tinthalion partiram  para a Torre de Cristal através da magia de teletransporte de Kraver e lá foram amparados por uma junta de cinco esperes, Rastaban, Crystalin, Lucian, Cristopher e Damian. Cada um dos esperes com uma especialidade.

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Rastaban Beriol, o Esper pareceu liderar os demais na Torre de Cristal. By kinopoisk.ru

Eles se debruçaram num longo diálogo para tentarem extrair o máximo possível de informações com o propósito de ajudarem adequadamente os CaLuCes.

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Markin sentiu por não saber o paradeiro de Noah.

Durante o diálogo entre eles, lhes foi indagado sobre o paradeiro de Noah, ao que o Markin – um dos últimos a vê-lo em Avernus, não soube responder, criando um clima sombrio.

Ao final do conclave entre eles, os esperes decidiram, que após verificarem os tomos que dispõe sobre os assuntos: Baú dos Infortúnios – comumente conhecido como a Caixa de Pandora, sobre o estranho orbe que haviam adquirido de Vélius e sobre a divindade goblinóide, enviariam alguém até Vilaverde para informa-los a respeito.

Merlin entregou o Orbe de Vélius aos Esperes para que pudessem guardá-la em segurança.

Ademais, os arcanos expressaram o desejo de levarem consigo o Aeroprisma e constatar a integridade da Caixa de Pandora guardada no templo. Levados por Rastaban, puderam ver que o item estava bem guardado e levaram o Aeroprisma com eles, ficando sob a posse de Merlin.

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Amy apresentou seu filho, Durandal F. Falcon V.

Na saída para voltarem a Vilaverde, foram interceptados por Amy e Ishitar, que exibiram seus filhos recém-nascidos, Durandal – filho de Amy e High, e Ashura – filha de Ishitar e Rolf e lhes pediram suas bênçãos aos infantes, além de buscarem informações sobre as missões, as quais eles tentaram ocultar.

A dupla de arcanos se emocionou com o encontro e apesar de ocultarem algumas verdades, revelaram algumas descobertas e a vontade de se reunirem com os demais CaLuCes. Amy lamentou não poder ajuda-los, mas ambos a abraçaram e disseram que sempre se sentiam acompanhados por sua presença.

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Ishitar lhes apresentou sua filha com Rolf, Ashura Arkaine.

Antes de partirem, receberam de Crystalin duas mochilas contendo equipamentos especiais para a missão que estavam se dirigindo.

O esper Cristopher, após levá-los ao ponto criado por Noah para magias de transporte e deslocamento, os teleportou de volta para Vila Verde, sem dificuldades.

A dupla de arcanos chegou a Vilaverde no raiar do dia, no momento em que exaustos, os irmãos paladinos perceberam que haviam tido êxito em coordenar aquele povo no combate ao incêndio, pois ele passaria longe dali, por conta da tática de coivara que não deixou nada para o incêndio sorver.

Reunidos novamente, os arcanos exibiram suas descobertas e Merlin mostrou o prisma a todos. Wenishy, possesso, destacou que havia sido uma temeridade trazer tal item até aquele lugar. Mas ao final decidiram que precisavam focar suas atenções para o mal que estava ali.

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Criação e elaboração: Patrick, Aharon Gonçalves, Bruno Gonçalves, Bruno Santos, Diogo Borges.
Fontes de imagens: internet
Autoria da imagem da capa do artigo: Shin

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Sobre o Autor: Patrick Nascimento

2 Comments

  1. Excelente rascunho do resumo.

    Para adicionar:

    1) Wenishay percebeu que a caixa encontrada é a Caixa de Pandora.

    2) Merlin deixou a Orbe de Velius com os Esperes para que pudessem guardá-la em segurança

    3) Descobrimos que o Obscuro possui influência em todos níveis demoníacos, sendo que o demônio enfrentado por Marks’Man pode ser Maglubiyet, Deus demônios dos Goblinóides (por conta da Caveira Flamejante, que estava na visão de Esmeralda, e essa é o símbolo de Maglubiyet)

    4) A Torre de Cristal ficou de enviar um emissário para Vila Verde, para que pudessem nos trazer novas informações sobre todos os eventos narrados

    5) A Caixa de Pandora estava fisicamente na Torre de Cristal. Isso gerou dúvidas a cerca da Caixa que estava com Goldash Goth. Haveriam duas caixas? Qual é a falsa?

    6) Os heróis sabem que Goldash quer manipula-los para leva-los a alguma armadilha, caso contrario não faria toda aquela cena sobre encontra-lo na Torre de Ergill.

    Merlin acredita que, se essa criatura for Maglubiyet, pode ser o inicio de uma série de eventos que estejam envolvidos com um possível retorno de Dark Force.

    Isso explicaria o interesse de Goldash Goth de encontrar a Caixa de Pandara.

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