Continuando a série de artigos sobre os lugares mais mágicos e icônicos do jogo de cartas Magic the Gathering, apresentamos mais alguns locais fabulosos.
Fonte: MTGVortex
Revisão e Publicação: Bruno de Brito
Magic the Gathering
Odunos
Odunos contrasta com Asfódelos no plano de Theros. Seus cidadãos tendem a possuir uma combinação de ganância, violência e ressentimento pelos vivos, e são movidos por um desejo de privá-los das alegrias da vida. Odunos lança invasores em qualquer humanóides nas proximidades (leoninos, minotauros e seres humanos de Ácros, em geral). Seus ataques são pequenos, mas efetivos, e quase sempre noturnos.
Considerando que os cidadãos de Asfódelos inutilmente acumulam riquezas, os de Odunos procuram destruir a riqueza da vida (tanto literal, como o ouro, e figurativas, tais como alimentos, crianças e conforto). Os Ressurgidos de Odunos desejam pouco para eles mesmos, além de água. Conhecido por seres humanos como o Rei Assassino, Tymaret atua como o líder de fato de Odunos, organizando ataques e comandando os melhores guerreiros.
Asfódelos
A necrópole de Asfódelos, situada num extenso litoral pantanoso de Theros, é o lar dos Ressurgidos que têm uma profunda nostalgia por coisas que eles não podem mais se lembrarem. Trata-se, em sua grande parte, de uma campina vazia e sem vida, embora seus habitantes mortos-vivos mantenham um exército e uma ordem de magos para a defesa. Seus cidadãos procuram ficar sós, aventurando-se apenas quando tomados por fugas de emoção, ou quando recursos são necessários ou desejados (muitas vezes por razões esquecidas). As principais fontes de conflito desta necrópole são incursões ocasionais na cidade por seres vivos que foram convencidos por seus líderes ou pelos seus deuses de que os Ressurgidos são uma abominação e precisam ser eliminados. Asfódelos é simbolicamente alinhada com os pensamentos de Érebo, de maneira que seus moradores aceitam seus destinos.
Uma curiosidade interessante é que na mitologia grega existe um local no reino de Hades chamado Campo de Asfódelos. Neste lugar ficam todas as almas esperando o seu julgamento, que resulta ou nos Campos de Punição ou o Elísio depende do comportamento durante a vida. Da mesma forma, é neste local que ficavam as almas que não foram más mas também não foram boas. Costuma ser representa como um prado de cor fúnebre e amarelada.
Oreskos
Oreskos é o domínio central dos leoninos e encontra-se em um vale de rio rochoso em uma região remota do Theros. Aqui pode ser vista a antiga influência humana, quando os leoninos foram governados por Meletis. Em Oreskos, um resquício da cultura humana permanece desde o tempo da opressão de Agnomakhos, mas os leoninos estão lentamente voltando à sua natureza original, abandonando a ideologia e a cultura que lhes têm sido impostas durante toda a sua história.
Por outro lado, Tethmos é o principal covil dos leoninos, no alto das montanhas. Leoninos em Tethmos treinam sem parar e estão constantemente preparados. Eles se preparam tanto para combates contra os acroanos invasores, bem como para o medo culturalmente arraigado de que o meletianos vão tentar escravizá-los novamente.
O rei leonino é um guerreiro e um líder espiritual para o seu povo. Cada rei é considerado como uma manifestação de vontade da natureza. Brimaz é um guerreiro capacitado e um líder inspirador, mas tem dúvidas pessoais sobre o isolacionismo da cultura dos leoninos.
Além das fronteiras da Ácros encontram-se as tocas dos leoninos. Eles estão espalhados por todo o cerrado rochosos e montanhas baixas, longe das cidades humanas de Theros. Os leoninos não gostam de se misturar, portanto interagem com outras raças apenas quando necessário, como por exemplo para o comércio e, ocasionalmente, para incursões.
Houve um tempo, séculos atrás, em que os leoninos adoravam os mesmos deuses que os seus parentes humanóides. Mas depois da era do arconte tirânico Agnomakhos, os leoninos rejeitaram todas as formas humanas em uma reação amarga que definiu seu papel em Theros desde então. A maioria reverencia a caça e o orgulho puramente, embora de acordo com o cronista Lanathos, alguns leoninos ainda fazem oferendas para Heliode e Niléia.
Nyx
Nyx é um tipo de reino paranormal associado aos sonhos e ao subconscientes dos habitantes do plano de Theros.
Quando os mortais dormem e sonham em Theros, costuma-se dizer que eles estão “visitando Nyx”, a terra da noite e o lar dos deuses. Portanto, os sonhos são vistos como dádivas dos deuses. Quando tais divindades aparecem para os mortais, cada um é infundido com a própria essência de Nyx. Dessa forma, as características ou formas dos deuses, que eram para serem obscuras, tornam-se visíveis no céu noturno, como se os deuses ocupassem a manhã e noite do mundo de uma só vez.
Incontáveis gerações de histórias e crenças levaram a um panteão de deuses que supervisiona os aspectos mais importantes da vida theriana. Os próprios deuses são encantamentos vivos. Por esta razão, todos os encantamentos são considerados presentes dos deuses. Ou seja, uma forma única de magia ativada por divindades. Os cinco principais deuses são: Heliode, Púrforo, Érebo, Tassa e Niléia.
Além disso, quando outras criaturas, como as ninfas, demonstram a infusão do céu noturno que todos os deuses têm em comum, percebe-se que tais criaturas são servas dos deuses, nativas de Nyx, e só visitam o mortal mundo iluminado pelo sol quando estão sob ordem dos deuses.
Não mais satisfeito em viajar pelos planos do Multiverso em busca de prazeres orgiásticos, Xenagos voltou para sua casa com uma ambição sem precedentes: tornar-se o deus dos festins. Em sua busca para alcançar a divindade, o planinauta sátiro começou uma série de rituais místicos, que tiveram um efeito colateral inesperado: a indefinição das fronteiras entre o reino dos deuses e existência cotidiana. Criaturas que costumavam exclusivamente habitar Nyx agora são avistadas também no mundo mortal. Tais seres, oriundos do domínio estrelado dos deuses, são conhecidos como o Nyxnatos
Assim, sejam deuses, ninfas, nyxnatos, ou quaisquer outros tipos de criaturas, a representação do poder e da majestade desta realidade onírica de Theros, conhecida como Nyx, é vista nas cartas como uma moldura única que se assemelha ao céu estrelado. Tais cartas, embora possuam tal moldura diferenciada, não possuem nenhuma regra especial associada a ela. Trata-se apenas de um lembrete de que as criaturas também são encantamentos em adição aos seus demais Supertipos.
Veu de Kelema e os Nexos
A pólis Setessa, em Theros, tem um Nexo honrando cada uma das estações de Niléia e acompanhando os rituais de plantação de Carametra. Não há templos para outros deuses em Setessa, mas ofertas para quaisquer deuses podem ser postas nesses locais sagrados. Sob cada Nexo está um campo de estrelas (uma visão de Nyx).
Como condutores aos vários deuses, os Nexos são uma fonte de magia de encantamento nessa região. Tal fenômeno é chamado de Véu Kelema. Em Setessa, oráculos podem decifrar o Véu Kelema. Ele é descrito como um campo de estrelas enevoado que flutua por sobre a terra. Dentro do campo de estrelas estão as imagens que lembram constelações. Estas contam as histórias dos deuses e podem ser usadas para prever o futuro.
O Nexo da Primavera fica num jardim suntuoso por trás do templo de Carametra. Sua forma é um arco de vinhas e flores que nunca morrem. O Nexo da Primavera é a fonte de abundância mágica, invocação e cura. Apesar de um possuirem relacionamento tumultuado, Carametra fala de Niléia como sua irmã e encoraja as pessoas a deixarem oferendas a ela aqui.
O Nexo do Verão fica num bosque de oliveiras antigas próximo da Torre Bassara. Folhas verde-escuras formam uma copa sobre o bosque e este é um lugar favorito para descanso dos muitos animais que caminham livremente pela pólis. O verão é visto como uma época de força e o Nexo do Verão é visto como uma fonte de poder aumentado. Niléia é venerada aqui, assim também como Iroas antes dos Jogos Iroanos.
O Nexo do Outono é um jardim de maçãs de ouro ao longo da Chapada Sul. Um arco natural de basalto leva a uma caverna estreita onde uma fogueira é mantida acesa todo o tempo. As pessoas de Setessa acreditam que o fogo de Púrforo é o que aquece a terra o bastante para a colheita de outono, então as pessoas deixam oferendas na esperança de uma recompensa de outono. Os guerreiros setessanos pagam préstimos aqui aos Gêmeos da Guerra, Iroas e Mogis; eles veêm honra e medo como partes iguais da vitória.
O inverno é visto como uma época de sono e morte, dessa forma o Nexo do Inverno fica na borda distante de Setessa em um antigo covil de um leão que acredita-se que tenha predado os fundadores de Setessa. O antigo covil fica em uma pequena caverna rochosa abaixo de um monte tumular. Diz-se que a caverna leva até o Submundo, e o cheiro de sangue e decadência paira no ar. Aqui as pessoas fazem oferendas a Fárica e Érebo na esperança de serem poupados de dor e pesar na velhice, ou em memória de alguém que agora caminha no Submundo.
Ilhas Dakra
Em Theros, Meletis está situada no Mar Sereia, rodeado por um arquipélago de ilhas chamadas Dakra. Acredita-se que as Dakra foram criadas quando Tassa, deusa do mar, sentiu tristeza pela morte de Korinna, antiga rainha dos tritões, que foi morta pelo arpão de um humano. As lágrimas de Tassa caíram ao mar na forma de um arquipélago de ilhas enevoadas. As Dakra são quase inabitadas por humanos, uma vez que elas possuem ninfas estranhas e monstros ferozes, além de serem encantadas com a magia dos deuses.
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