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Personagens:
Delgrim Escudo Dourado (anão) – guerreiro campeão de 4º nível
Sigurn Escudo Abençoado (anão) – guerreiro mestre da batalha de 4º nível
Juliette Tasselroff (humana endoariana) – ladina de 1º nível e bruxa de 3º nível
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A cura de Sigurn
Sessão de 06/07/2017
De posse de um saco cheio de flores de acônito, o grupo fez uma viagem, predominantemente silenciosa, de retorno até a carroça para depois viajarem para a Cidadela Verde.
Ao encontrarem Humphey, ele ficou feliz pelo retorno de todos e espera ansioso por informações. Mas todos apesar de contentes pelas vitórias alcançadas, estavam silenciosos e cansados demais para renderem conversa.
Durante a viagem de retorno Hanna ficou intrigada com a estória contada por Juliette e lhe perguntou sobre a quantidade de dias que a jovem havia pernoitado na Floresta Verde. Sem saber ao certo, ela e os demais ouviram de Humprey um comentário sinistro:
Fala de Humphey:
– Bem, se vocês estão aqui, é porque não passaram mais de três dias na mata, senão, não estariam aqui. É certo!
Delgrim esboçou uma reação para defender a honra de seus companheiros de comitiva, que certamente passaram mais do que três dias naquelas matas. Delgrim calculou que dormira exatas três noites na floresta do medo, todas acompanhado de Juliette, Forflin e Sigurn, mas sabia que os outros estavam lá há mais tempo. No entanto, ao dar o gosto àquela criança de ouvir suas palavras, Delgrim preferiu o silêncio. O restante do grupo também ignorou o comentário do jovem batedor e seguiram até o retornarem a cidadela, sem maiores intercorrências.
Ao retornarem, Sigurn foi levado até o Templo das Fontes, onde, num ritual realizado pelo clericato de Elorian, teve sua condição de licantropo curada sob a luz cheia que começava a surgir, sob os olhares de seus amigos e de Lady Erwing, que congratulou o grupo pelo feito. No dia seguinte, sentiu que algo havia permanecido da experiência como licantropo de um homem-rato, um desejo permanente por queijo.
Após esse acontecimento, se passaram cinco dias, onde cada um dos membros do grupo teve tempo para novas interações na Cidadela Verde.
A carta de Valérius
Enquanto tomava seu desjejum habitual na Estalagem do Verme Verde, Juliette foi procurada por Frida. Ao recebe-la de forma gentil e amigável, a nobre percebeu um certo de tom nervoso e ansioso da ladina que havia partido em missão para tentar obter alguma notícia sobre Sir Valerius Tasselroff, em seu Rancho da Ametista na Vila do Unicórnio Cinza.
Ansiosa por notícias de seu amado esposo, Juliette mal continha sua emoção mera a expectativa de obter informações de Frida. A ladina explicou que havia encontrado com sua governanta Alina, que após um diálogo, explicou que a duas semanas, Sir Valérius havia partido com uma companhia de soldados, mas havia deixado uma carta endereçada a sua esposa Juliette Tasselroff.
Achando que a informação acabaria ali, Juliette é surpreendida por Frida que lhe explicou que havia invadido o rancho a noite roubado a carta que lhe era endereçada, exibindo a carta de Sir Valérius para ela. Que num rompante de alegria a pega e agradece Frida por seu feito.
Após romper o lacre com o selo de Valérius, ela lê a carta que diz:
Conteúdo da carta de Sir Valérius:
– Estou em missão – por ordem de Lorde Lasteroth, na orla leste do Protetorado, ajudando nas táticas de combate contra piratas dezorianos.
Sei que está na Cidadela Verde e cumpriu com sua missão com louvor, tendo sido condecorada pelas autoridades locais, tendo inclusive arranjado bons guardas-costas.
Parabéns! Confie em Lady Samira e em sua liderança.
Amo-a de todo o coração.
Cuide-se!
Assinado e com o brasão em cera de Lorde Valérius Tasselroff
Inicialmente a jovem se sente mais leve ao saber que seu amado estava bem. Contudo, ela e seu marido detinham a capacidade de codificar e decodificar as escritas um do outro. Quando ela se lembrou desse fato, ao reler a carta, sentiu suas entranhas revirarem em seu interior e se preocupou.
Apática, dissimulou para Frida que tudo estaria bem e agradeceu o empenho dela oferecendo uma recompensa. Frida lhe disse que a amizade dela era tudo o que ela queria. Estranhamente a ladina pareceu perceber que algo estava errado, e se ofereceu para ajudar Juliette no que ela precisasse.
As amigas se despediram após cumprimentos e carícias gentis. Enquanto Frida deixava o recinto, a mente de Juliette ferveu pensando nas alternativas que teria para se comunicar com o mundo exterior.
Uma nova proposta de negócio
Delgrim é convocado para uma reunião geral com todos os membros de sua comitiva. Na reunião, estavam Baern e Glader – os mais velhos, Delgrim e outros sete anões tão neófitos quanto ele.
Durante a reunião, Baern coloca todos a par da proposta da Xerife da Cidadela Verde para que alguns deles se engajassem numa jornada que viria a abrir uma mina estatal para o Protetorado Morth, o que representaria uma mudança imprevista nos planos do clã.
Delgrin, destacou que antes de ser decidido entre o grupo que está na cidadela, os lideres do Clã, em Dalagarth, deveriam ser consultados e obtida a permissão para tais alterações nos desígnios já definidos.
Ao perceber que Baern havia ficado desconfortável com sua declaração e que os demais anões o apoiavam Delgrim – mesmo acreditando que poderia ter quebrado a linha hierárquica, o anão continuou, destacando que os anões que haviam perecido na emboscada orc deveriam ser homenageados, suas famílias amparadas. Informando a todos que havia tomado a iniciativa de redigir uma carta para o clã, solicitando a reposição daqueles que haviam caído e o envio de novos especialistas, e uma vez que agora se planejava minerar, que fossem trazidos especialistas em mineração para a empreitada.
Baern falou para todos que a proposta da xerife seria mais esmiuçada durante uma reunião com as autoridades locais, dentro de duas noites. Ele convocou Glader e Delgrim para acompanhá-lo no jantar para averiguarem juntos a proposta.
Ao final da reunião, foi redigida uma ata sobre as ponderações ali realizadas, sendo assinada por todos os presentes. Todos foram dispensados, e cada um pegou uma direção. Baern informou a todos que Ruldar se dirigiria para Dalagarth levando todas as correspondências do grupo. Cada anão entregou uma carta para o mensageiro e Delgrim falou que iria a seu quarto pegar a carta que enviaria.
No corredor, Glader abordou Delgrim com um estranho pedido. O veterano solicitou que, caso seja enviado um grupo para a mina, que Delgrim se candidate a ir na comitiva, pois ele teria algumas suspeitas sobre Baern e precisaria ficar de perto para investigá-lo.
Glader deixa Delgrim, com uma miríade de suspeitas e indagações. O anão encolhe os ombros e vai buscar sua carta.
Para ver a carta de Delgrim para os líderes de seu clã, clique aqui.
O guarda Sigurn
Como parte do acordo para a integração de alguns membros do grupo na sociedade da Cidadela Verde, Sigurn foi incorporado na guarda local, como uma guardião das muralhas da cidadela.
Durante esse período, com o aprendizado e observação dos costumes da guarda ele obteve as seguintes informações:
- As pessoas podem portar armas, mas somente a guarda ou o exército do protetorado pode utilizá-las;
- Existem patrulhas de 1 em 1 hora no interior das muralhas constituidas por 5 homens;
- Para adentrar as muralhas da Cidadela Verde, é preciso pagar 2 PC.
Recebendo de seu superior, Gorbath Cinzatroll uma carta endereçada a ele, com o brasão da xerife da cidadela. Ao abri-la, vê a convocatória para um jantar e baile de gala que ocorreria dentro de dois dias.
Ao acabar seu turno de trabalho diário, sentindo falta de seus aliados, ele partiu para encontrá-los onde sempre costumam se localizar, na velha Taverna do Verme Verde.
Quando Sigurn chegou lá, encontrou Delgrin, conversaram frivolidades, até que dando pela falta de Forflin – que andava meio desaparecido ha algum tempo, Sigurn comentou sua inquietação com seu colega sobre isso. Ao comentar do estranho afastamento de Muitos Livros, Delgrim justifica sua ausência aos crescentes estudos que o companheiro da jornada anterior, vinha empregando para aumentar seus conhecimentos nas artes da magia.
Juliette chegou logo depois de terem se passado alguns minutos e juntos, conforme indicado por Delgrim, o grupo parte para a Taverna do Worg Empalado.
Bebendo no Worg Empalado
Ao chegarem na Taverna do Worg Empalado, onde poderiam consumir bebidas de melhor qualidade num ambiente mais requintado, o trio encontrou sentados numa mesa, Erwing, Kvasir, Njord, Forflin e um gnomo. O quinteto pareceu estar conversando descontraidamente, quando perceberam a chegada do trio, eles interromperam as conversas e aguardaram a aproximação deles. Passando dos cumprimentos, Lady Erwing os convidou a sentarem a mesa com eles.
Os anões guerreiros interpelaram Forflin sobre seu desaparecimento e o arcano respondeu que havia se aprofundado nos estudos arcanos conseguindo alcançar novas magias que viriam a beneficiar o grupo nas empreitadas futuras. Ao tempo em que os informou que havia conseguido um emprego na guilda de joalheiros locais, na loja do Mestre Glinbert Olphestain. Quando mencionado, o gnomo se apresentou, cumprimentando a todos.
Instigados pela curiosidade de Juliette, reunidos, eles discutiram sobre a origem dos anões (Sigurn, Forflin e Delgrim), de onde vieram e o que os levou até a Cidadela Verde. Forflin falou bastante sobre suas motivações, Sigurn ocultou o quanto pode e Delgrim desconversou. Durante a fala de Forflin, Delgrim se interessou pela origem de Muitos Livros, pois o anão os informou que havia vindo do Reino Anão do Norte.
Num dado momento da conversa, Juliette informou seu interesse em querer conhecer as terras anãs. Delgrim falou que seu reino estaria a muitas semanas de viagem para o sul. Juliette também perguntou para Erwing sobre o dragão, provocando a curiosidade de outras pessoas que estavam por perto.
Percebendo que as conversações poderiam seguir para um rumo descontrolado, a elfa decidiu partir, sendo seguida por Kvasir e Njord. Glinbert, antes de partir, tem um breve diálogo com Juliette e seus amigos, após elogiá-los pelos feitos que haviam realizado, oferece um desconto para Juliette, caso ela quisesse adquirir uma jóia. O gnomo partiu, cumprimentando a todos e combinando um reencontro com Forflin em sua loja para o trabalho para o qual havia sido contratado.
Fingindo-se de bêbada, Juliette alerta mentalmente seus amigos de perigos que eles poderiam vir a enfrentar. Delgrim investiga a taverna por possíveis observadores, ou ameaças e viu um anão que pareceu os estar espionando. Quando alertou seus amigos sobre a figura que rapidamente deixou o recinto, Sigurn reconheceu a figura e disse:
Fala de Sigurn:
– Eu tive a impressão de ter visto alguém conhecido, deixando a taverna. Adrenath… Adrenath Picareta Sonolenta! O que ele está fazendo aqui?
O grupo terminou sua bebida, no momento em que Sunder e Humphrey chegaram, trazendo para os membros do grupo convites para o baile e jantar que ocorrerá daqui a duas noites em sua mansão.
Eles pegam seus convites e partem para o descanso merecido de um dia de muitos encontros.
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Criação e elaboração: Patrick, Alan, Ângelo, Sandro.
Autoria da logo de capa: Shin
Fontes de imagens: internet
Pontuações de experiência:
As pontuações de experiência pelas interpretações foram:
- Juliette – 120 ptos de xp
- Delgrim – 110 ptos de xp
- Sigurn – 110 ptos de xp
Observações:
Sigurn adquiriu uma característica permanente: consumo de queijo diariamente (devendo ser interpretado em jogo), sob risco de sofrer desvantagens em testes de ataque e resistência, caso não consiga consumir o produto.