O Império de Iuz

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 ESTATÍSTICAS DO IMPÉRIO

Greyhawk_IuzBrasão Greyhawk Reinos de Greyhawk
Brasão do Império

Nome Oficial: Império de Iuz
Soberano: Iuz, O Velho, Senhor do Mal, Lorde da Dor (ver títulos da divindade)
Governo: Império Ditatorial Teocrático através de enviados da própria entidade e ou o clero de mais alto posto da hierarquia
Capital: Dorakaa
Principais Cidades:  Delaquenn (pop. 3.000), Dorakaa (pop. 40.000), Greenreach (pop. 3.500), Grossfort (pop. 3.500), Ixwort (pop. 3.000), Izlen (pop. 2.500), Kindell (pop. 3.500), Molag (pop. 4.000 em ruínas), Há ainda outras cidades dominadas pelo império, ver em Rover de Barrens, Terras do Escudo e Reino dos Bandidos.
Províncias: Em geral as regiões: Terras de Iuz, Terras do Chifre (ex-Sociedade do Chifre), Terra dos Bandidos (ex-Reino dos Bandidos), Terras do Escudo, Terras de Barrens (antigas Terras de Rovers), a situação real dessas regiões é complexa e pode ser definida como uma colcha de retalhos caótica.
Recursos: Prata e Alimentos
Cunhagem: Caveira de Ouro (p.a), Caveira luminosa (p.o), Serpente (p.p), Comum (p.c)
População: 700.000 Orcs (45%), Humanos 25% (Ofsb), Robgoblin (10%), Halfling (5%), Meio-orc (3%), Gnomo (3%), Outros (10%)
Idiomas: Orc, Comum, Goblin, Gnoll
Tendência: CM*, NM, LM, CN
Religião: Iuz*, e todas as demais religiões são reprimidas de forma agressiva, principalmente Nerull e Vecna, além, é claro das religiões de divindades benévolas (especialmente Pelor e St. Cuthbert).
Aliados: Nenhum
Inimigos: [Em ordem alfabética]: Ahlissa, Bissel, Bárbaros Neve/Frio/Gelo, Círculo dos Oito, Ducado e Condado de Urnst, Colinas Flinty, Cavaleiros do Escudo Sagrado, Cavaleiros de Luna, Cavaleiros de Han, Cavaleiros do Tempo, Colinas Kron, Fraternidade Escarlate, Fronteira de Ossos Furyondy, Grande Fronteira, Greyhawk, Sociedade do Chifre, Lobos Nômades, Keoland, Ket, Nyrond, Onnwal, Pálido, Pomarj (por motivos tribais e religiosos), Pedra Presa, Reino do Norte, Ratik, Terras de Perren, Terras do Escudo, Sterich, Sunndi, Ulek, vários grupos de Tenh, Veluna, Verbobonc Yeomanry e todas as religiões de Oerth. Em suma, a maioria dos reinos de Oerth considera Iuz um inimigo mortal, todos possuem um misto de medo e ódio dele e de seu império.

RESUMO
As Guerras de Greyhawk começou como resultado das ações de uma entidade denominada Iuz, conhecido como O Velho, que durante muito tempo dominou as planícies do centro-norte de Flanaess. Nenhum outro ser pode reclamar tanto derramamento de sangue, tal como O Velho, uma criatura viciosa que planeja revelar a Flanaess o significado do verdadeiro mal. Embora Iuz seja o poder maior na região e sua soberania seja inquestionável, seu poder político é dado em forma de domínios caóticos denominado como Império de Iuz. As tentativas de demarcar fronteiras políticas dentro do império revelaram-se difíceis na melhor das hipóteses. As seguintes regiões políticas em geral são conhecidas por cartógrafos como parte do Império de Iuz, embora elas não sejam oficialmente reivindicadas como províncias reais do império:

TERRA DE IUZ 
Consiste na região norte do lago Whyestil, ao sul dos Pântanos Gélidos, e entre os rios Opicm e Dulsi. Duas importantes regiões conquistadas se encontram nas adjacências deste local. Iuz recentemente dominou as Colinas Uivadoras e o solo sagrado dos Lobos Nômades. Esta região mal assombrada, é encharcada de sangue e é administrada por orcs da tribo Urzun da fortaleza de Kendragund nas montanhas a leste. O segundo território é a nordeste da floresta Vesve, um sítio de guerra contínuo governado a partir da capital regional Izlen.

REINO DOS BANDIDOS
Outrora conhecido como Reino dos Bandidos a oeste do rio Artonsamay e do Zumker, parcialmente limitado pelos Montes do Blefe, Floresta Fellreev e o rio Ritensa. Atualmente, esta região é um retalho de cidades destruídas e arruinadas que agora são comandadas por quatro capitais regionais (ver Reino dos Bandidos).

TERRA DE BARRENS
Também conhecida como planícies estéreis de Barrens, ou Barrens do Norte. Estes campos frios estão dispersos ao sul do mar de Icy e ao norte da floresta Fellreev. Os montes do Blefe e do Grifo no ocidente e a floresta de Forlorn demarcam a fronteira oriental. Com a exceção de Grossfort, não há qualquer outra cidade nesta região. Soldados de Iuz (dentre humanos e humanóides) têm dificuldade em explorar essa região. Embora Iuz considere que o Barrens esteja totalmente sob seu controle a partir de Grossfort. Porém recentemente tal domínio se tornou um pouco problemático (ver Rovers de Barrens).

TERRAS DO CHIFRE
Outrora uma região dominada pela Sociedade do Chifre localizada entre o lago Whyestil, o rio Veng e o Ritensa, além da floresta Fellreev. Uma vez uma orgulhosa e maligna sociedade, esta área foi divida em duas províncias, leste e oeste, para melhor combater os guardas de furyondy e invasores do Reino dos Bandidos. A maioria dos homens que vivem na região fugiram, deixando a terra a mercê de robgoblins, orcs e outro humanóides malignos.

TERRAS DO ESCUDO
A fértil região oriental do Ritensa, ao norte do Dyv Nyr e a sudoeste do Rift Barrens. Uma fração desta área em torno de Critwall em uma ilha chamada Scraghomle foi retomada durante a Grande Cruzada do Norte. Porém a região continua firmemente nas mãos de ocupantes do império (ver Terras do Escudo)
Embora as regiões acima resumam as divisões do poder político assumido por Iuz, sua real situação é mais complexa e confusa. Desde 584 CY, Iuz designou certas cidades em sob seu domínio como “capitais regionais”, começando com Riftcrag, Rookroost e Stoink no Reino dos Bandidos. No entanto, as áreas exatas controladas por essas capitais jamais foram especificamente delineadas por Iuz, e aqueles colocados no comando, detém apenas o domínio principal do território, e em nome de Iuz comandam os recursos humanos e exércitos humanóides que servem para intimidar e conquistar.
Ultimamente, várias outras capitais regionais têm surgido, servindo como fortalezas e guarnições em cada região de domínio conturbado. Cada capital regional (exceto a capital imperial Dorakaa) é governada por um sacerdote de Iuz, que são intitulados Coração de Osso, ou em alguns casos poderosos demônios ou meio-demônios. Os Coração de Osso são governantes tipicamente caóticos e em sua maioria humanos clérigos (de Iuz) ou magos, acreditasse que alguns inclusive sejam mortos-vivos.

No inicio de 591 CY as maiores capitais regionais de maior influência de Iuz eram:

Delaquenn, terra ocidente à Terra dos Chifres, entre o rio Veng e a costa oriental do lago Whyestil e que partilha de uma fronteira com Furyondy ao longo do rio Veng. Muitos humanóides sobreviventes da Grande Cruzada do Norte vivem nesta região e nutrem um ódio profundo por Furyondy, desejando invadi-la novamente assim que possível. Seu governante é um vampiro cuja idade remonta os tempos áureos de Aerdy e de lá também é sua origem, seu nome é Maskaleyne um poderoso mago da Casa Naelax.

Dorakaa, a fronteira do império norte de Iuz, as margens do lago Whyestil. Capital do Império, Dorakaa está inserida em um local conhecido como o Abismo infernal. Mesmo após o Vôo dos Demônios, demônios ainda podem ser vistos no alto das muralhas sombrias ocasionalmente.
A cidade está sempre nublada com nuvens negras em um raio de quatro quilômetros. Além dos portões de ferro maciço, clérigos vestindo trajes de guerra conduzem contingentes armados de orcs e goblinóides em meio as ruas caóticas da cidade. Edifícios mórbidos e tétricos decoram o cenário urbano. Ossos de recém-mortos são utilizados como obras de arte em construções. Embora a cidade possua um cais, os portos do norte não chegam a este desembarcadouro, assim não existe um comércio eficiente desta vertente. O Velho exporta apenas o que seus exércitos coletam de saques e a maioria daqueles que não servem mais a guerra compõe a massa de miseráveis da cidade. Iuz reside em um palácio feito de crânios e que é a principal visão no horizonte em direção a Dorakaa, um edifício escuro que também abriga a legião da Morte Negra, uma elite de orcs, humanos e demônios. Não muito do palácio está a cidadela da dor, uma cabala de magos e clérigos conhecidos como Coração de Osso. A cidadela e o palácio de Iuz são o centro do cancro que aflige o norte de Flanaess. Tão poderosas são as defesas desta cidade que imagina que ainda levarão alguns anos até que se conceba tal possibilidade.

Grossfort, uma terra sem fronteiras ordenadas, atualmente um território que se expande pelos Barrens de Rover e tem seu território assolado pelos “Carrascos do Norte”, um grupo de essencialmente de homens em sua maioria ladrões que vieram das Colinas do Blefe. É um território agreste em que a sobrevivência muitas vezes é testada diariamente.
Desta forma as pessoas que vivem na região aprenderam com seus moradores nativos que para conseguir perdurar nesta região, é necessário agir em grupo e se firmar em locais vantajosos. Grossfort é um enorme campo militar aberto. Possui uma cidade murada e em seu interior cria grandes rebanhos de gado e cultivam o solo. A cidade é supostamente regida por um arquimago conhecido como Jumper, membro do Coração de Osso.

Izlen compõe a última fronteira do império, controlando o nordeste da floresta Vesve e a costa oeste do lago Whyestil. A sacerdotisa Halga, Coração de Osso é sua governante. Izlen sustenta um grande número de forças humanóides sob o estandarte de Panshazek, o Vil, ele luta contra os elfos de Vesve e contra as forças de Philidor, o Azul, um misterioso arquimago que apareceu em Flanaess a menos de uma década. Philidor foi pouco visto desde a Grande Cruzada do Norte, ele é um especialista em construções mágicas e vem criando barreiras para refrear os orcs através da floresta.

Molag são as terras fronteiriças ao oriente em direção do rio Ritensa. Ele mantém a fronteira com Furyondy, mas sofreu danos graves durante a Grande Cruzada do Norte e ainda hoje é atacado em intervalos regulares. Molag é dominada por goblins e homens. Embora a maior parte da cidade esteja em ruínas, Molag ainda sustenta grande força defensiva. A cidade possui um extenso sistema subterrâneo de túneis que se encontra sob uma colina baixa a alguns quilômetros do rio Veng. O atual comandante militar é desconhecido, os antecessores foram assassinados por agentes furyondêses. A alta sacerdotisa de Iuz Althea, é a governante interina da cidade e da região e eventualmente surge em público para denotar o destemor de seus assassinos.

No Reino dos Bandidos, assim como nas cidades de Hallorn, Riftcrag, Rookroost e Stoink são consideradas capitais regionais. Hallorn está nas fronteiras ocidentais do Reino dos Bandidos, Riftcrag e Barrens de Rift. Admundfort foi designada capital regional das Terras do Escudo em 587, mas a ilha é quase completamente desligada de qualquer império graças ao seu bloqueio naval. Nas terras centrais e nas Terras do Chifre, o clima é de completa desolação. Alguns afirmam que Iuz controla o tempo na região, e seu caráter sombrio é refletido pelo espírito tirânico do semideus. Uma nuvem cinzenta (nimbos) ameaça constantemente irromper dos céus especialmente durante as batalhas, uma vez que as tropas humanóides de Iuz tem pouca dificuldade em ver no escuro eles se alegram com a vantagem que lhes é oferecida enquanto que seu inimigo se desespera. O conceito de misericórdia é alheio aos incontáveis guerreiros sob a bandeira de Iuz. Os números exatos de seu exército são impossíveis de se determinar, mas estimativas confiáveis enumeram em torno de trinta mil soldados (principalmente orcs, e um número significante de ogros, robgoblins e homens). Ninguém sabe quantos demônios sobreviveram ao Vôo dos Demônios em 586 CY, poucos vieram a tona. A floresta de Fellreev vem se tornando cada vez mais um reduto dos “anti-Iuz”. No entanto os grupos existentes na floresta são mutuamente hostis e raramente estão dispostos a cooperar. Humanos e humanóides, além de mortos-vivos antigos adoradores de Nerull, compõe o que ainda resta da Sociedade do Chifre, reunidos sobre o comando do Hierarca Nezmajen na região do centro norte de Fellreev, ele estimula e influencia toda a região sudoeste especialmente as regiões de Ixworth e Kindell. Uma poderosa aliança entre bandidos e os elfos Sylvan de Fellreev na região centro-sul também é responsável por fortes retaliações das forças de Iuz na floresta, estes são liderados por Skannar Hendricks.

Grupos independentes de orcs, elfos Sylvan, silvicultores flãs, além de refugiados de Rover vagam pela floresta em grupos menores. O lado oriental da floresta através do rio Frio é supostamente controlado por forças orcs de Iuz e estes se estabelecem no forte Skagund, que é freqüentemente atacado por bandidos renegados, a maioria do antigo “reino” de Verde Profundo e adoradores fervorosos de Olidammara. Um grande grupo de elfos silvestres, recentemente vem reforçando tribos existentes no lado de Rover na floresta.

Por fim, uma última ameaça a Iuz trata-se de um lich denominado apenas Sombra de Dahlvier, que se mantém independente de qualquer interferência em uma pequena região localizada no lado ocidental de Fellreev. Esta região é conhecida como Condado Dahlvier.

HISTÓRIA
Durante a época em que Furyondy era chamada de Vice-reino de Ferrond, as terras do norte entre o rio Opicm e a floresta Fellreev, assim como o norte distante Pântano Negro ao norte e as Terras de Perren a oeste eram conhecidas como terras do distante norte e formavam pequenas baronias. Esses pequenos baronatos estavam sob o comando nominal em título de vassalos do vice-rei que na época se estabelecia no Dyvers. Embora os registros imperiais retratem o norte como uma terra pacífica, governada por senhores justos, há evidências históricas que sugerem que a região era também um local sem lei, refúgio de nobres amorais e que desejavam escapar do olhar de Rauxes e de Dyvers sem perder o crédito da aristocracia.

Por volta de 479 CY, a presença de Furyondy no norte já era insignificante, e é um fato lamentável, pois naquele ano, um pequeno nobre deixou suas terras e todas as suas riquezas para seu filho (uma das duvidosas histórias acerca da origem de Iuz), um garoto diabólico e que segundo os boatos locais possuía o sangue de demônios. Naquele ano incerto, que teve suas memórias alteradas por gritos de terror, quem, ou melhor, o quê Iuz era, se tratava de uma indefinição. Certamente ele não era humano, sua crueldade e capacidade de infligir sofrimento aos homens parecia não ter limites. Antes da notícia de sua vilania se espalhar para o sul, Iuz havia dominado três cidades vizinhas a sua cidade natal e isto pareceu não satisfazer sua ambição política.

O Rei de Furyondy na época, o rei Avras recebeu inúmeras solicitações de ajuda de seus marqueses do norte, mas a política interna de Furyondy lhe demandava ainda muita atenção. Assim Iuz conquistou o lado oeste do Reino dos Bandidos, declarando a cidade murada de Molag sua “capital de verão”. Por volta de 500 CY, ele foi considerado uma ameaça a Flanaess. Reinos do sul até o Principado de Ulek elaborou planos de contingência para o caso de Furyondy cair. Então, em 505 CY, Iuz desapareceu, sem deixar sinais de seu paradeiro. Seus generais e conselheiros, seres inconfiáveis e de lealdade duvidosa, logo entraram em conflito pela supremacia do legado de Iuz, uma vez que seu mestre poderoso aparentemente havia desaparecido. Conta-se que várias farsantes de autodenominavam Iuz surgiram nesta época. Em sua grande maioria se tratavam de ilusionistas ambiciosos ou demônios menores com delírios de grandeza. Ainda que seu reino encontrasse dividido, a lenda de Iuz cresceu.

Os orcs das terras do norte adoravam o Velho como um deus, alegando que seu estranho desaparecimento tratava-se de uma ascensão da vida após a morte. Assim leais seguidores de Iuz se juntaram em um culto crescente, um movimento liderado pelos sacerdotes mais velhos seguidores do Velho. Senhores do sul, no entanto viraram as costas para o culto insano que crescia e seus generais irromperam em uma guerra civil para dividir o reino. Estes estavam confiantes de que ainda poderiam derrubar Furyondy, porém para consegui-lo precisavam do domínio da capital – Molag.

Em 513 CY, Molag foi oficialmente separada do Reino de Iuz e seus “libertadores” fundaram a Sociedade do Chifre localizada ao norte do reino de Iuz. O nome Sociedade do Chifre era em verdade uma homenagem devido aos diversos líderes generais que eram demônios. Os próximos cinquenta anos assistiria uma grande quantidade de poderes consolidando-se no norte. O sacerdócio de Iuz foi significativamente reduzido na nova capital Dorakaa. Uma paz inquieta foi estabelecida entre os hierarcas da Sociedade do Chifre, com esporádicas escaramuças com os elfos da floresta Vesve e contra os nômades não civilizados das planícies a noroeste. Em 570 CY, Iuz voltou a Oerth, declarando sua nova residência em Dorakaa e conclamando-se como o Deus feito de carne. Milhares de seguidores que haviam sido “infiéis” foram assassinados como sinal de descontentamento por causa das alterações feitas em sua ausência.

Os restos mortais destes traidores formaram a estrada de crânios, uma via tórrida a partir das Minas Uivadoras. Em 582 CY, Iuz desencadeou as Guerras de Greyhawk, em uma tentativa de ludibriar os bárbaros das terras Thillonrian. Com a continuidade da guerra, sua expansão foi inevitável, O Velho conseguiu ganhos estupendos em Tenh, Sociedade do Chifre, Reino dos Bandidos, Terras do Escudo, Barrens e Furyondy. Quando as Guerras chegaram ao fim, os exércitos de Iuz haviam dominado boa parte das terras ao norte de Flanaess. Poucos acreditaram que um simples tratado iria retardar o crescimento de seu império, apesar das terríveis escassezes de alimento e completa paralisação das linhas de abastecimento. Tais considerações significavam pouco para Iuz, pois muitos dos indivíduos de seu exército eram administrados por demônios poderosos convocados diretamente do Abismo. A utilização por parte do Cânone Hazen em Veluna do poderoso artefato O bastão de Rao, em 586 CY, repercutiu de forma desastrosa para os exércitos de Iuz.

Destituído de seus senhores demoníacos, humanóides generais tentaram golpes em todas as terras ocupadas, fora o advento de revoluções rebeldes para libertar-se do domínio de Iuz. Tal episódio ficou conhecido como o Vôo dos Demônios. Este episodio veio acompanhado de um importante evento histórico – A Grade Cruzada do Norte, uma grande incursão furyondêsa aliada a vários grupos de reinos vizinhos, principalmente as forças de Veluna lideradas pelo Cânone Hazen. Em 588 CY a maioria das ocupações ao norte pertencentes a Furyondy e que havia sido perdida para as forças do Velho, foram retomadas. E foi a partir deste evento e o que foi visto nas terras reconquistadas que Belvor declarou um estado permanente e inalterável de guerra a Iuz.

Embora privado de grande parte de seus mais fortes aliados demônios, os exércitos de Iuz são muito mais numerosos que seus inimigos. E estes não apenas seguem o Velho, eles o adora.

Conflitos & Intrigas: Apesar de alguns demônios terem conseguido permanecer ainda em Flanaess após o Voo dos Demônios, muitos destes atualmente se encontram em meio a revoltas e desorganização dentro de um regime já caótico. Atualmente Iuz está intrigado com um conselho dado a ele por seu Pai, Graz’zt, de que um poderoso membro do Coração de Osso, planeja assassiná-lo e assumir seu lugar. Um antigo e poderoso culto atualmente sediado no Abbor-alz e nas colinas Hardby, estão em busca de informações acerca de Robilar, por este ter tentado assassinar Iuz após sua libertação do Castelo de Greyhawk em 570 CY.

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Sobre o Autor: Bruno de Brito

Mestre da campanha "Aurora dos Conflitos", ocorrida no cenário de Greyhawk. Entusiasta do sistema Pathfinder, fã de Magic: The Gathering e churrasqueiro nas horas vagas.

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