Livro 1: Incidente na estação absalom – Parte 1: Guerra de Gangues de Absalom
Sessão 0 – Ato 2:
Olá leitores cibernéticos, aqui quem fala é seu capitão. Venho contar, em resumo, sobre mais uma parte do começo de nossa jornada. Esse é o terceiro texto da série para situar os curiosos de plantão sobre o andamento da campanha “Sóis Mortos” jogado usando o sistema Starfinder. Boa leitura a todos.
Notícias do espaço
De longe, as maiores notícias, discutidas interminavelmente nos noticiários e em conversas públicas, é a chegada da nave abandonada Acreon alguns dias atrás. O paradeiro e destino da tripulação sumida, e a natureza da misteriosa “Rocha da Deriva” que a nave trouxe com ela são tópicos por toda Estação Absalom.
Rumores e especulações surgem desenfreadamente: a tripulação da Acreon testemunhou algo significante e foi morta para manter o segredo; a tripulação inteira ficou louca e andou para fora das câmaras de ar; a Rocha da Deriva contém riquezas preciosas, de minerais raros e valiosos a tecnologias avançadas, ou mesmo tesouros lendários do Golarion perdido, preservados antes do planeta ter desaparecido.
A Acreon foi posta em quarentena, pois não havia sinais de vida e, portanto, poderia conter agentes de risco ou infeccioso. Além disso havia uma disputa legal para saber quem iria reivindicar os achados da nave, o Coletivo Vida Dura ou a Extrações Astrais.
Investigações na Estação Absalom
Após um merecido descanso pós tiroteio o grupo resolve se encontrar na casa do anão falecido (Duravor Kreel) e começar suas investigações naquele ponto. Para a surpresa de zero pessoas, a polícia local já havia chegado no local e começado a inquirição.
Talvez a falta de sincronismo, ou entrosamento do grupo tenha sido o maior obstáculo nessa parte. E depois de muita confusão, tentativas de entrar na casa, observar janelas erradas e hackeamento das câmeras locais, os aventureiros conseguiram boas informações sobre Kreel e seu envolvimento com as corporações reclamantes da Acreon. As coisas já não eram tão preto no branco.
Os jogadores, então, decidiram ir em um café hipster local e fazer buscas na infosfera para descobrir mais sobre as empresas e as gangues envolvidas nessa confusão.
O Coletivo Vidadura
Dona da nave que havia chegado, o coletivo é um clã de mineradores de asteroides que operam primariamente em planetoides perto da Diáspora. Apesar de se considerar um clã, ele está mais para uma empresa cooperativa, uma coalização de dezenas de tripulações de naves que se uniram para segurança e benefícios mútuos.
A Acreon é, na verdade, uma dessas naves do coletivo. Uma nave mineradora, para ser mais preciso. Eles prestavam serviços de mineração para uma empresa bem maior, a Extrações Astrais.
Após a chegada da Acreon e a reivindicação da Extrações Astrais sobre a nave e a Rocha da Deriva, o Coletivo Vidadura contratou uma gangue de rua da Estação Absalom chamada Tripulação Nível 21 para proteger seus membros e seus interesses na estação até a disputa ser resolvida.
Extrações Astrais
A Extrações Astrais é um poderoso conglomerado com negócios por todos os Mundos do Pacto. A maioria das operações da companhia está centrada na Diáspora e nas luas rochosas de planetas externos, mas ela também começou a enviar embarcações de reconhecimento na Vastidão em busca de novas reivindicações. A companhia recentemente contratou uma das naves do Coletivo Vidadura, a Acreon, para uma destas missões de exploração.
Após a chegada da Acreon, a Extrações Astrais contratou secretamente uma violenta gangue de rua da Estação Absalom chamada Reis da Baixada para coagir o Coletivo Vidadura a desistir de suas reivindicações sobre a Acreon e a Rocha da Deriva.
Fontes do submundo afirmam que a empresa comandou especificamente aos Reis da Baixada para acabarem com Duravor Kreel, cujo ativismo anticorporação era bem conhecido pelo quadro de diretores da companhia, a fim de desencorajar outros grupos (particularmente os Starfinders) a investirem no assunto Acreon.