Aurora dos Conflitos – Desfecho

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Olá caros amigos. No último sábado (11/02/2023) jogamos a última partida do arco histórico da campanha Aurora dos Conflitos relacionado as missões ocorridas em Verbobonc e adjacências.

Jogadores:

Ted (Gatts);
Bilú (Dhounay);
Dolphins (Daniel);
Brunão (Jiguro).

O Resumo da História

Verbobonc 595 CY

Os Defensores do Trono encerraram o conjunto de missões ao sul do reino, as fronteiras sulistas de Furyondy estão seguras. O fortalecimento da proteção do Viscondado de Verbobonc e o fim da ameaça de guerra contra os gnomos de Colinas Kron permitiu que toda região emergisse de uma situação de grave risco de conflito para anos de paz. Gatts, Pyrus, Dhounay, além dos poucos heróis restantes permaneceram no viscondado para assegurar o fim dos males residuais, garantindo a segurança contra ameaças que viceja em noites inquietas.

Heróis deram suas vidas pela vitória e em sua homenagem um monolito feito em aço foi erigido em uma colina escarpada nas proximidades do jardim do templo da Irmandade Solar, nele está gravado os nomes de cada um dos heróis mortos @UUID[JournalEntry.Xr8egaRl53BHZ0kw]{Monolito dos Heróis}. A lista inclui além de elfos, sacerdotes de São Cuthbert: Rathnar, Aescriel, Keira Mertz, Filvendor e Kalin, este último possui ainda uma estatua em tamanho real no jardim interno do Templo da Irmandade Solar e todo primeiro domingo de cada mês tem uma missão rezada em homenagem a sua profunda bondade. O nome da paladina Sandy Benelovoice aparece também na lista, ainda que seu paradeiro seja desconhecido. Buscas realizadas meses seguintes, mesmo através de meios mágicos provaram infrutíferas. Durandal entregou à Naeryndan a liderança dos elfos remanescentes em Reymend e nunca mais foi visto. Consigo ele levara os artefatos de Vecna e o Orbe de Energia Negativa. Tentativas de adivinhação sobre seu paradeiro não revelou seus passos, e após um tempo ele acabou sendo naturalmente esquecido.

Anos merecidos de paz permitiu aos heróis curar suas feridas e dar atenção aos seus entes queridos e à reparações necessárias.

Gatts

A Legião foi derrotada, muitas vidas foram perdidas, outras foram maculadas para sempre, mas o desejo de vingança não foi saciado. A união entre Gatts e Caleb, se concretiza com o matrimônio em uma cerimônia discreta e simples, com os companheiros mais próximos. Dessa união surge um momento de paz de reconstrução da cidade de Reymend. Caleb Benelovoice se tornara a nova Estaroste de Reymend, governando a cidade junto com um conselho de elfos refugiados de Celadon, representados por Naeryndan, além disso, a nobre deu a Gatts seus primeiros filhos.

Longe dos olhos da civilização Gatts tem caçado sistematicamente membros da legião do chifre que tem ocultado suas identidades se passando por habitantes comuns de Verbobonc e Reymend. Além disso, o mago furyondês abandonou o treinamento marcial e passou a se dedicar exclusivamente à tradição mágica do arcanismo. Gatts recusou diversos convites para lecionar na Academia Tolariana e lamenta não ter mais acesso a Torre da Mágoa, seu outrora espaço de paz e estudos.

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Caleb Mengue, a 1ª Dama de Reymend

Dhounay

Dhounay foi reconhecida como uma heroína do Viscondado e ainda que sua verdadeira identidade nunca tenha sido revelada, todos reconhecem sua vigilância contínua para com a região. É dito que ela seja uma discípula do Corvo Azul, mas teorias divergem dizendo que ela seja o próprio Corvo Azul. Seja qual for a verdade, a presença de vigilantes ocultos inibe iniciativas disruptivas e garantem um clima de tranquilidade nos becos e vielas do grande Viscondado. O herói que fora o Corvo Azul se aposentou, legando à meio-orc o título de vigilante do Viscondado. Seu filho segue com os estudos eclesiásticos no templo de São Cuthbert alheio a vida perigosa que leva a sua mãe.

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O Corvo Azul

Pyrus

Agora proprietário da Ilha de Fogo e do Fortim dos Pássaros, templo permanente dedicado a Joramy, outrora conhecido como Líder Elemental, passara a ser conhecido pela alcunha de Grande Dragão Vermelho, ou Chaga de Melniir, é dito que depois da missão no Velho Risonho, o campeão de Joramy se tornou taciturno e introspectivo, por vezes foi visto conversando consigo ou estaria conversando com sua armadura, uma vez que sempre que isso foi testemunhado, ele estava vestindo-a. O templo tem sido um atrator natural a novos fiéis e tem crescido significativamente, talvez pela sua localização peculiar, ou pela sua filosofia piromante.

Nas noites de culto e odes à Megera, é possível ouvir os sons de um martelo dobrando metal incandescido sobre uma bigorna nos níveis inferiores do Templo do Fortim dos Pássaros. É como Pyrus tem passado a maior parte do seu tempo. Suas aparições são esporádicas e normalmente para se reunir com seus antigos amigos e companheiros de aventuras.

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A armadura feita a partir das escamas de Melniir

Lester

O halfling decidiu que ficariam em Verbobonc. Ele recebeu o título de Barão de Matavirgem e vive uma aposentadoria tranquila, agora longe da vida agitada de aventureiro. Ele sente a falta de seus amigos elfos Aescriel e principalmente Rathnar.

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Por que era tão importante defender o sul

Uma grande comitiva anuncia sua chegada ao Viscondado, quem vem na comitiva é um mistério, sabe-se apenas que trata-se de uma importante figura nobre de Flanaess e que vem escoltada por dúzias de carruagens e um verdadeiro batalhão de cavaleiros.

Um grupo de paladinos escolta uma grande caixa de ferro com 3 m², sendo carregada como uma liteira, um total de 20 homens e mulheres trajando armaduras cerimoniais realizam o trajeto até dentro do templo e abaixo dele.

O Rei Thrommel é o nobre que vem de encontro aos heróis, mantendo sua identidade em sigilo e não apenas sozinho, traz consigo outros conhecidos heróis, todos velhos conhecidos dos Defensores do Trono (Dikstra, Draig Bom Dhu, Gabbard e Hugo). Ao lado do Rei, duas figuras o guarda como protetores de elite.

No dia seguinte, após acomodação da comitiva, os heróis são convidados a participarem de uma reunião com o nobre em uma reunião privada dentro do TIS, no salão de audiências todos se reúnem.

Auditório do Rei

Thrommel anuncia ao grupo restrito de heróis que após um conjunto de missões complexas e de grande sacrifícios conseguiram um feito único – Iuz em seu corpo do plano material foi aprisionado, imediatamente esse corpo se tornou inerte e temos certeza que a essência divina do Velho já a abandonou.

Thrommel revela que a captura de Iuz só foi possível por conta de um sacrifício que ele fez e que explica o desaparecimento de Dhounay:

“Eu roguei por Heironeous para me dar um sinal e eu vi em um monte feito de prata iluminado por um sol radiante, mas ao redor do monte ovelhas mortas aos borbotões. No dia seguinte eu soube de uma batalha que estava acontecendo dentro das fronteiras de Iuz e imediatamente eu liguei o evento a minha visão e eu disse sim a Heironeous. Mas eu não sabia que isso representaria um grande sacrifício. Todos os paladinos de Heironeous espalhados por Flanaess foram levados magicamente para esse monte, isto porque no local estava ninguém menos que o avatar do Velho. Seus aliados demoníacos eram poderosos e quando viram que a batalha estava favorecendo a luz, realizaram um poderoso ritual. Eu não sei dizer o que exatamente foi que aconteceu, mas todos os paladinos desapareceram, assim como os demônios e o corpo do avatar de Iuz estava inerte no chão, ao seu lado uma caixa de madeira simples repousava. Dias depois soubemos que vilarejos espalhados nas proximidades desse local havia desaparecido e em seu lugar apenas crateras existiam. A caixa de madeira era uma pequena caixa de música e sua canção é enigmática a nós.”

Com essa prisão, ele não pode se materializar em nosso plano, e estamos livres de sua influência direta. Com isso as investidas em nossa fronteira do norte diminuíram consideravelmente e vivemos um momento de relativa paz. Sabemos que cedo ou tarde Iuz encontrará uma forma de criar um novo avatar, isso pode durar anos, segundo os augúrios consultados. Mas existe algo que podemos fazer até lá. Temos o corpo dele, e caso purifiquemos ele, o acesso de Iuz a este plano fica impossível.

A definitivas destruição do corpo do avatar, criaria o que é conhecido como Algo Divino, um ser de material extraplanar capaz de destruir seu amálgama. Temos em mãos o primeiro componente para bloquear o acesso de Iuz ao plano material e mais que isso, talvez destruir a própria divindade, dando-nos a esperança de que finalmente essa guerra esteja próxima do fim.

Porém todas as investidas mágicas e físicas contra o corpo do avatar do Velho foram infrutíferas. Tentamos metais de diversas naturezas e magias dos mais variados círculos e tradições, mas nada atinge o corpo. Até que Moderkainen fez uma descoberta.

Novas Descobertas

Moderkainen que acompanha o rei toma a palavra:

A canção da caixa fala de um lugar que não existe em qualquer registro de Flanaess, Elturel, aprofundando minhas pesquisas descobri que em um outro local, muito distante daqui, há um planeta chamado Faerûn e nele há uma cidade com este nome. E o que nós precisamos é nos apegar a essa pista e descobrir o que ela esconde.

Este planeta não é muito diferente do nosso, na verdade ele é muito semelhante em uma gama de coisas e que coexiste aqui.

Abrirei um portal mágico que pode levar 03 heróis a este mundo. Todos os demais deverão permanecer na região de Verbobonc vigiando este local. A cada 03 meses irei a este planeta para atualizações e também levar informações do que se passa aqui. Desta forma a missão deverá seguir.

Agora a pergunta principal, quem se candidatará a missão?

Um mês

Cerca de um mês antes do alistamento aos Punhos Flamejantes os heróis passaram um tempo entendendo a cultura e a história local. Graças a uma forte similaridade com Flanaess, o grupo tivera pouco trabalho, grande parte de seus conhecimentos lhe era útil de certo modo, mas a história sobre os reinos foi vaga e superficial (Todos são considerados no máximo treinados em Recordar Conhecimento sobre os reinos).

Moderkainen explica ao grupo que eles irão para uma região conhecida como o Portão de Baldur e precisam descobrir onde fica Elturel. Uma vez na cidade de Portão de Baldur, serão guiados por um informante chamado Jiguro que vai indicar que todos devem se alistar como mercenários para um grupo conhecido como os Punhos Flamejantes e seguir com a investigação a partir daí.

O que eles viram no além portal foi uma paisagem impressionante. Uma grande cidade coberta por uma neblina, um vento frio atravessou o portal mostrando que a temperatura ali era mais fria que o viscondado e um a um eles foram atravessando, para encontrar alguns metros mais a frente, o correspondente guia que os orientaria no inicio da missão.

O humanoide que os recebeu era diferente de um homem, na verdade ele tinha asas, uma pele avermelhada e um longo nariz. Era Jiguro, um tengu.

E é desse ponto que uma nova série de aventuras se inicia na nova campanha – Descida ao Avernus.

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Sobre o Autor: Bruno de Brito

Mestre da campanha "Aurora dos Conflitos", ocorrida no cenário de Greyhawk. Entusiasta do sistema Pathfinder, fã de Magic: The Gathering e churrasqueiro nas horas vagas.

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