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Sessão do dia 21/12/2017
Personagens:
Drigos “Fênix” Poderkaine (humano mothaviano) – paladino de Tyr de 11º nível
Joshua Wenishay Poderkaine (humano mothaviano) – paladino de Tyr de 11º nível
Kraver Kravinoff “Merlin”(humano mothaviano) – mago evocador de 11º nível
Markin’Sman Thintalion (elfo) – cavaleiro arcano de 11º nível
O grupo de Cavaleiros Celestiais formado por Drigos, Joshua, Kraver e Markin, levados pela patrulheira Jocasta Numbert à Vila Kelser, após diálogos com integrantes do lugar, perceberam que todos carregavam uma estranha marca – que identificaram como aquela que pessoas marcadas por um pacto corruptor portavam, além de notarem comportamentos estranhos nos moradores do local. Os paladinos pressentiram que o mal estava instalado no lugar, esperando uma oportunidade para atacá-los, o que pareceu que ocorreria a qualquer momento.
Entre as andanças pela comunidade, eles avistaram longe aos céus, um lendário dragão branco que pareceu ignorar completamente os movimentos daquela vila.
Instigados para descobrirem o que assolava aquele lugar, os heróis decidiram que se encontrariam com o clérigo de Kardis que estava aprisionado na Casa da Guarda, sob os “cuidados” da raivosa xerife Joan Eldran.
Após um sombrio diálogo com Eduard, os heróis continuaram sua jornada para tentarem desvendar o enigma da Vila do Herege.
Intrigados com o que ouviram de Eduard, o grupo seguiu até a Casa da Guarda da vila. Ao chegarem no local, o encontraram fechado. Perceberam que Joan havia deixado a construção e nenhuma guarda ocupava o espaço. Assim, sem demora, adentraram o espaço e se dirigiram até a ala das celas, na masmorra da construção.
Ao chegarem na cela do prisioneiro, o encontraram sentado serenamente em sua pequena cama de madeira, com os braços cruzados. O homem não tinha mais os hematomas da surra que a xerife havia lhe dado e pareceu aguardar o aventureiros, como se suspeitasse que retornariam ali, mais cedo o mais tarde. Ao ver o grupo de frente a sua cela, disse em tom quase cínico:
Voz do prisioneiro
Como suspeitei, um servo de Tyr nunca falha em sua palavra. Estou livre mestre paladino?
Wenishay, exibiu a carta de soltura do homem e respondeu:
Voz de Wenishay
Você agora é minha responsabilidade prisioneiro! Pode estar livre desta cela, mas não da vigilância deste servo de Tyr. Mas antes de te libertar, precisamos saber o que guarda de conhecimento sobre o que está acontecendo nesta vila?
O prisioneiro levantou a cabeça e olhou firme para todos os presente, fez um pausa e por fim proferiu com um estranho brilho no olhar:
Voz do prisioneiro
Todos que estão nesta vila, com exceção de nós, estão mortos! Alguma poderosa magia, senão épica, os mantém como vivos. Contudo, estão presos num tempo contínuo, que torna e retorna a ocorrer infinitamente, esse ciclo se encerra a meia noite, mas quando os sol se põe os habitantes deste lugar se tornam em criaturas horrendas e poderosas, parecidos com seres dos planos inferiores (fez uma pausa).
O grupo se entreolhou perplexo com o estranho relato, mas pareceu a Drigos – que esteve atento a cada palavra e gesto, que o homem falava a verdade, ou pelo menos era sincero em sua impressão relatada. O grupo perguntou a ele o que fazia na vila e como havia parado ali. O prisioneiro então respondeu prontamente:
Voz do prisioneiro
Estava na estrada rumo a uma vila, no sopé da Muralha Guardiã, com uma pequena comitiva de comerciantes quando fomos atacados por orcs. Consegui escapar, e após vagar a ermo, e sobreviver a um ataque que sofri no meio do caminho, cheguei a esta estranha vila.
Estava fraco, com fome e sede, não fui grande resistência para meus captores. Eles tomaram meu símbolo sagrado, e me lançaram nesta cela. Único lugar seguro nesta cidade – olhou para as barras de ferro frio de sua jaula e bateu nelas para evidenciar sua observação.
Merlin, então perguntou como o prisioneiro sabia que todos ali estavam mortos, e obteve a seguinte resposta:
Voz do prisioneiro
Sou um clérigo do deus dos mortos, se existe uma coisa que podemos reconhecer bem, assim que vemos, é quem pertence a este mundo e quem pertence ao mundo dos mortos! Além disso, alguns dos habitantes do lugar – incluso minha captora, estão marcados por um símbolo que informa que algum pacto corruptor foi firmado, e aparentemente, não foi com uma entidade de pouco poder.
O pior é que nenhum deles parece ver essa marca ou perceber que estão presos no tempo.
Drigos perguntou se o prisioneiro tinha ideia do tempo em que estava preso no lugar, ao que respondeu:
Voz do prisioneiro
Era 05 de março de 1359, quando fomos atacados na estrada. Imagino que estou há algumas semanas preso aqui.
Confesso, apesar de ter treinado minha sabedoria para não enlouquecer, já perdi a noção de quanto tempo perdi neste lugar.
Ao vê-los, agradeci Kardis pela oportunidade de liberdade que se apresentou.
Sei que estou diante dos Cavaleiros da Luz Celestial e contra vocês não há mal que perdure.
Sou Brandon Leijass, sou um funerário de Kardis, defensor dos mortos e auxiliar na passagem dos vivos para o outro mundo.
O grupo informou ao clérigo o dia em que estavam (22 de junho de 1359), e assim Leijass tomou ciência do tempo em que ficou preso e ficou perplexo. Wenishay por fim declarou:
Voz de Wenishay
Acredito que nada ocorre por acaso ou sorte kardista, estamos decididos e resolver este problema para seguirmos em nossa jornada. Caso se interesse em se unir a nós, neste momento formamos uma aliança. Caso contrário, podemos te deixar aí mesmo.
O homem anuiu com a cabeça e disse:
Voz de Leijass
Trabalharemos juntos então cavaleiros. Mas antes, preciso recuperar meu símbolo sagrado, que está guardado lá em cima.
Drigos não foi muito favorável a ideias de devolver o símbolo sagrado do kardista, mas ao final cedeu. Ao recuperar o item que exibiu a imagem prateada de um círculo contendo o que parecia ser um anjo encarapuçado segurando uma foice, o clérigo fez uma breve oração, como em agradecimento e sorriu. O grupo, com a sua improvável aliança, partiu.
Markin sugeriu que fossem até uma loja para comprarem alguns produtos para reporem as provisões de viagem que haviam sido gastas, ao mesmo tempo angariarem mais informações com os moradores do lugar.
Não tardou até que o grupo descobrisse a Queijaria de Keller, uma celebridade alimentícia da localidade. Assim eles se deslocaram até seu estabelecimento em busca de suprimentos e de especiarias locais.
A comitiva chegou ao estabelecimento e sua percepção, pelo lado de fora, lhes pareceu ser um armazém de pequeno porte, ao adentrarem o recinto notaram um bom nível de organização e sofisticação – digno de grandes cidades, barris com pequenas placas de identificação, garrafas de vidro em formatos diferenciados, grandes e pequenas, contendo líquidos de cores variadas, além de conter alimentos e rações para viagem.
Os olhos de Kraver brilharam quando viu algumas prateleiras com o famoso azeite, que tanto sua esposa havia lhe encomendado. E prontamente iniciou uma negociação com o gentil e orgulhoso dono do estabelecimento. Que apesar da aparência rude, quase bárbara, Keller demonstrou, em conversa com os heróis, que era um mestre no cozimento de queijos, azeites e vinagres.
Keller, enquanto vendeu seus produtos, falou que os mesmos vão parar nas mesas da realeza de Galdabar e Passeo, e de magistrados e sacerdotes do Protetorado Ecnor, convidou seus clientes a conhecerem sua fazenda nos limiares da vila para atestarem a qualidade de seus produtos e realizarem experimentações in loco. Ele disse ser proprietário da Fazenda Keller, onde possui vinhedos, oliveiras e gados.
O grupo abasteceu suas provisões deixou o local satisfeito. Na saída decidiram que deveriam localizar o bêbado – Jeskall Kelser.
Do lado de fora do estabelecimento, abordaram um jovem mulher que apesar da beleza, tinha um semblante carregado de tristeza. Ela se vestia de roupas em tons escuros e violeta, como se estivesse de luto.
O grupo teve a impressão de que a mulher os aguardava do lado de fora.
Quando Drigos interpelou a garota, que se chamava Ulsher Numbert, se sabia do paradeiro do bêbado da vila, ela fez uma pausa, olhou para as cabeças de todos os presentes ali, como se estivesse vendo algo e por fim lhe respondeu:
Voz de Ulsher
Se sabem o que é bom para vocês, não devem se aproximar de Jeskall Kelser. Assim como todos os membros de sua família, ele é um maldito e sua maldição se estende a todos os que se aproximam dele. Meu irmão foi um vítima disso! Com vocês não será diferente! Devem deixar esta vila imediatamente, antes que o toque da maldição os alcance!
A jovem pareceu ressentida com o bêbado e incisiva em seu alerta. Ela contou como Jeskall e seu irmão – o Pai de Albert (filho de Jocasta) eram amigos e após a morte dele (uma patrulheiro chamado Adan Numbert), Jeskall e Jocasta se tornaram amantes.
O grupo explicou que precisavam encontrá-lo para terem com ele uma conversa que poderia ajudar a toda a vila, sem explicarem os motivos do diálogo. A jovem, então declarou:
Voz de Ulsher
Vocês podem encontrá-lo, como sempre bêbado, no pequeno Oratório à Helm, há alguns minutos naquela direção – apontou. Vejo que vocês são diferentes de nós, espero que consigam ajudar. Estou farta de viver esta não vida – dirigiu um olhar triste e penetrante à Drigos.
Drigos declarou a mulher que ele e seus amigos fariam todo o possível para resolverem aquela situação e assim, partiram na direção indicada pela jovem.
Vendo a mulher se afastar o clérigo de Kardis olhou para ela longamente, e depois se virou para acompanhar o grupo.
Os CaLuCes e seu aliado seguiram pela vila, enquanto uma tênue neve caia no lugar, até que avistaram um homem caído no chão, próximo a uma estrutura de pedra que foi identificada como um pequeno santuário a divindade dos guardiões.
Próximo a estrutura haviam muitas garrafas de bebida, algumas quebradas outras vazias. O homem ao chão era Jeskall, parecia adormecido, agarrado a uma garrafa semi vazia.
Tithalion se inclinou para acordar o bêbado, que dada a insistência do elfo, despertou exalando o forte hálito alcoólico, fazendo o alto elfo se levantar com uma expressão de desagrado.
De frente para o grupo de heróis, desperto, Jeskall os contemplou por um tempo, esfregou os olhos, enquanto eles conversavam entre si para verem o que falariam com o homem.
Por fim, foi Markin quem quebrou o silêncio e perguntou:
Voz de Tinthalion
Sabemos que existe algo de errado neste lugar e que de alguma forma isso está relacionado a você. Conte-nos o que ocorreu, para que possamos ajudar o povo daqui!
O bêbado estava absorto, mas ao ouvir as palavras do elfo, fez um semblante de surpresa com a pergunta sem rodeios do guerreiro arcano. Por um instante ele olhou para o além, e após examinar a garrafa de bebida vazia, fez uma careta e por fim disse:
Voz de Jeskall Kelser
A cobiça foi minha ruína! – cuspiu no chão e ergueu a voz – Nunca deveria ter recuperado aquele tesouro! – deixou escorrer uma lágrima – Deveria ter ouvido Aluriel, quando ela me avisou. Foi tudo minha culpa!
O Kelser, que estava sentado, atirou-se chão, afundando seu rosto na neve, parecendo muito triste e/ou arrependido. Impaciente, Drigos declarou:
Voz de Drigos
Nos diga homem! O que foi que você fez?!
Por um rápido instante, Kelser permaneceu imóvel, depois se ergueu e continuou falando, como se tivesse sido arrebatado por uma lucidez momentânea, ou pela aura de coragem dos dois paladinos:
Voz de Kelser
Tudo começou quando decidimos ir atrás dos tesouros de Nevasca – o Dragão Branco das Montanhas da Perdição. Para mim, fui em busca de um tesouro em particular, o Orbe Invernal – objeto que foi a ruína de meu ancestral e consequentemente a razão da maldição de toda a minha família no passado, pois ele – Elzer Kelser – um guardião, o perdeu para proteger o lugarejo que veio a se tornar esta vila.
Nosso expedição havia se preparado há muito tempo para a tarefa. Já éramos aventureiros experientes e já tínhamos encarado muitos desafios. Eu – fez uma expressão de pesar, havia me distanciado da vila para angariar fundos e experiência para garantir sua segurança, apesar de que com isso não vi minha filha (Elza) crescer e por fim perdi ela e a mãe num ataque orc, dois dias antes de retornar com meu triunfo. – fez uma pausa, como se estivesse revivendo o que narrou. – continuou.
Após meses de organização, (eu, Joan, Tildan, Rulth, Selbra, Armed, Sulivan e Oliver), havíamos nos preparado para a aventura e deixamos a vila em segurança. Partimos para o Pico do Dragão Dourado nas Montanhas da Perdição, local onde estava situado o lar de Nevasca. Lá enfrentamos muitos desafios e percalços até encontrarmos o covil e descobrirmos o tesouro do dragão.
Quando chegamos no âmago do covil descobrimos, para nossa surpresa, que a fera estava adormecida. Aproveitamos para levarmos algumas coisas do local. Ficamos felizes e partimos, deixando a maior parte do tesouro da fera, para que não sentisse o saque.
Entre os itens do saque além do orbe outros dois itens se destacaram, uma pequena pedra azul cintilante com um estranho símbolo – que parecia brilhar tenuemente – que decidimos que ainda iríamos desvendar o que significava e uma ampulheta muito antiga que também levamos.
Deixei meus companheiros festejando na vila e fui procurar Jocasta – que estava fora caçando orcs. Quando a encontrei, ela me disse que não poderia continuar mais com o nosso relacionamento. Mas consentimos em passar uma última noite juntos nas ruínas do fortim.
Lembrei que naquela noite fez muito frio e uma nevasca caiu, nos impedindo de mudar de ideia, caso quiséssemos voltar à vila. Lembrei que naquela noite Jocasta teve um estranho pressentimento e até quis regressar a vila, mas não deixei – penso que deveria ter permitido e ido com ela, mesmo com a pesada neve que caiu.
Na manhã do dia seguinte, após o desjejum, fomos para a vila e lá encontramos um ambiente de desolação. Tudo havia sido destruído e os moradores foram brutalmente assassinados. Casas destruídas, animais pisoteados ou fugidos. Um verdadeiro horror, pior do que quando a vila havia sido atacada por orcs no passado!
Vimos as pegadas do dragão e de lobos dos estepes no local. O que evidenciou que a fera veio até nós em busca de vingança.
Apenas duas pessoas sobreviveram ao massacre: Eduard e Albert – filho de Jocasta. Durante o ataque do dragão e seus lobos dos estepes, Albert havia sido atingido na cabeça por um dos escombros de uma casa destruída e ficou inconsciente. Eduard, que estava próximo a ele, o carregou e se misturou com alguns corpos de pessoas mortas, mascarando seus cheiros e evitando serem vítimas das feras.
Jocasta ficou atordoada quando sacudiu o filho e não o viu despertar, chorou com a dor da perda de todos e com a agonia de não saber cuidar do filho, gritou me amaldiçoando e partiu em busca de ajuda.
Eu fiquei… Contemplei a ruína que trouxe à vila. Em seguida, fui até o esconderijo onde havia deixado minha parte do tesouro – a Árvore Gancho.
Ao chegar lá, e me aproximar da árvore, percebi que ela exibiu um estranho brilho, logo no local onde havia deixado os itens. Estavam todos os itens que eu roubei, mas pareceu que a pequena pedra pulsava.
Quando o toquei, foi atingido por alguma força que me deixou paralisado. Foi quando ouvi aquela voz angelical pela primeira vez. Ela se dizia chamar Meia Noite, e se dizia guardiã da Pedra de Virgo. Por fim, se propôs a me ajudar. Mas para tal, eu teria que lhe ofertar uma criança.
Ela disse que tinha a mão todos o itens para reverter as mortes das pessoas da vila e poderia mantê-los vivos eternamente se esse foi meu interesse, mas que para tanto, precisaria que eu abrisse mão de uma única vida, mas que essa vida também seria restaurada quando ela desencadeasse seu poder ali.
Assim, eu retornei às ruínas da vila e peguei Albert, mesmo contra a vontade de Eduard, que tentou me persuadir do contrário! – fez uma pausa – Eduard era o nosso pequeno louco da vila, principalmente após a morte de minha filha (sua maior amiga), mas sempre foi muito espirituoso e sensitivo.
De volta a Árvore Gancho, procedi como a voz me orientou, ocorreu um forte brilho que me ofuscou. Quando pude enxergar novamente vi que o corpo de Albert tinha sumido e havia surgido a minha frente um majestoso anjo de asas pretas e armadura escura.
Markin S’man Tinthalion olhou para o homem com indignação e exclamou:
Voz de Tithalion
Você usou Albert em seu intento?! Como pôde?!!
Percebendo que a indignação de Markin poderia gerar um interrupção inoportuna naquele momento, Wenishay se interpôs com um gestão pedido ao amigo que se acalmasse até ouvirem tudo o que Jeskall Kelser teria a dizer. Assim o homem, cabisbaixo com a censura do alto elfo prosseguiu.
Voz de Jeskal
Ela olhou para mim e perguntou o que eu queria. Respondi que tudo voltasse a ser como era antes da destruição causada pelo dragão.
Ela sorriu, pegou a ampulheta, entoou algum encanto e fez ocorrer um forte brilho que me ofuscou. Quando abriu os olhos e dei por mim, estava na vila um dia antes da destruição perpetrada por Nevasca.
Sinto que repetimos este dia há muito tempo. Depois vi que as pessoas estavam marcadas e agindo fora do normal. Não consigo encontrar com Jocasta e não suportei mais viver este dia maldito! Então me embebedo para tentar esquecer tudo! – começou a chorar, dizendo aos prantos – Ao tentar redimir minha família de uma maldição eu trouxe todos para uma maldição ainda maior!!
O grupo olhou para o bêbado pasmado, eles acharam a estória surreal e não sabiam se a levavam a sério ou se a ignoravam. Mas por fim, após perceberem que o homem que a contou pareceu ser sincero em cada palavra, e pensaram como agiriam para deter a força sinistra que havia desencadeado todo aquele mal.
Os CaLuCes sabiam que Jeskall Kelser, como líder da vila e outrora querido por seus habitantes, havia feito um pacto com uma entidade ancestral – onde a moeda de troca foram as almas de todos os habitantes chacinados pelo dragão e seus servos.
Elucubraram formas de deter o tal “anjo” – para eles a criatura seria uma corruptor que mascarou sua forma para ludibriar Kelser. Drigos declarou que a ampulheta poderia ser o mesmo artefato que o trouxe aquele tempo – a Ampulheta de Chronus. Pelas propriedades descritas pelo paladino, Kraver – utilizando de seus conhecimentos do oculto, com a ajuda dos conhecimento ancestrais de Tinthalion, afirmou que caso a entidade soubesse como usá-la habilmente, ela simplesmente poderia detê-los com facilidade. Mas que o poder da ampulheta também poderia estar sendo utilizado para manter o tempo o que poderia significar uma preocupação a menos para eles.
Ao incluírem Brandon Leijass – o clérigo de Kardis, na conversa e pedirem sua opinião, o homem falou:
Voz de Leijass
Pelo meu conhecimento sobre corruptores, penso que um pacto tem uma propósito muito específico para aquele que o propõe e o prende a ele por uma questão existencial relativa a sua origem, no caso dos diabos a ordem e dos demônios o caos.
Penso que o que está em jogo aqui não é derrotar alguma entidade, mas sim salvar as almas dos moradores desta vila. Caso derrotem o corruptor ele partirá com as almas dos moradores daqui.
Mas se quiserem salvar as almas daqueles que aqui morreram, o mais certo é atingir o corruptor onde lhe será fatal: no pacto.
Drigos Poderkaine então perguntou:
Voz de Drigos
Então, o que você propõe clérigo?!
O kardista se voltou para o paladino e disse em tom sombrio:
Voz de Leijass
Ao o quê o pacto se propunha? Qual era o seu objeto? Que a vila voltasse a ser como era antes da destruição do dragão? Então precisamos convencer o dragão a destruir a vila!
Horrorizados com resposta do kardista, o grupo contemplou o horizonte branco e gélido e ponderou no que fariam a seguir.
Eles sabiam que o tempo era um adversário feroz, e ele estava se esvaindo.
Continua…
Criação e elaboração: Patrick, Aharon Gonçalves, Bruno Gonçalves, Bruno Santos, Diogo Coelho.
Fontes de imagens: internet
Autoria da imagem da capa do artigo: Shin
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