Finalmente saiu!
Este texto é a continuação da
interminávelaventura “A Coroa da Ruína”, dessa vez a 4ª Parte: “As Masmorras do Rei Fantasma”.Este resumo de sessão teve participação indispensável e atenciosa de Patrick Nascimento (@patricknascimento) para sua conclusão.
Quero agradecer a sua contribuição, sem ela só os Deuses sabem quando este resumo estaria pronto.
Vamos lá!
No dia 27/12/2017 das 20:00 às 00:30 ocorreu a 32ª sessão de Arzien com a participação presencial de 75% dos jogadores do Grupo 1.
Nesta sessão, o quarteto Liam, Hejaz, Thorjan e Zelot reunem os itens sagrados capazes de destruir a Coroa da Ruína. Após um descanso divino, os heróis se preparam para a última (e mais importante) parte dessa épica aventura.
Essa é a décima quinta sessão da aventura “A Coroa da Ruína”.
Confira as últimas sessões:
Após convencer Lorde Esthalf Vermond a se juntar a causa dos heróis, o quarteto avaliou a situação após o intenso combate contra os cultistas do Secto da Mão Negra e contras os espectros.
Hejaz fez orações a Mylanian, rogando por proteção e iluminação. Liam e Thorjan revistaram os mortos e Zelot, que havia sido severamente drenada pela a Aparição de Lorde Vermond, tentava recompor suas forças, sendo recuperada pelas bênçãos de Mylanian.
Decididos a continuarem a importante missão, os heróis consultaram mais uma vez o Crânio de Alexander Birmold. A relíquia respondeu ao chamado do clérigo Radiante, e explicou que agora que possuíam todos os itens das três divindades reunidos, seria necessário realizar um intrincado ritual.
A voz fantasmagórica de Birmold mais uma vez ecoou no recinto através da boca de Hejaz e orientou todos como realizar o ritual e como seria a disposição dos itens, que ao final do processo seriam sorvidos para constituírem um item: um Cristal de Alta Magia Divina.
Assim como fora dito, ao final do ritual, todos os itens foram fundidos no cristal, enquanto um escudo de luz pura se formou no braço de Hejaz no lugar onde outrora ficava o Escudo Raio do Dia. Todos observaram impressionados o grande cristal que surgiu originário de todo aquele feito. Eles sabia que aquele item em contato com a coroa surtiria a épica bênção que destruiria tanto a Coroa da Ruína quanto a maldição que se abatia sobre o Cemitério dos Derrotados.
Mas o grupo precisaria se adiantar, pois deveriam se deslocar rumo a Tumba do Rei Ferthgull.
Após deixarem a cripta de Vermond, os heróis seguiram pelo Sepulcro dos Comandantes e pelo cemitério, em direção a Colina do Descanso do Rei.
No caminho, encontram diversos mortos-vivos caminhando, alguns solitários, outros formando pequenos bandos. Eles seguiam direções distintas, como se estivessem sem rumo. De qualquer forma, Hejaz sentiu que as proteções clericais do cemitério foram rompidas, e agora, milhares de mortos-vivos estavam livres para saírem deste secular cemitério, o que representaria a calamidade para todo o Condado de Marantel. Eles sabiam que uma marcha dos mortos seria a perdição para todos os povos de Dulamar.
Finalmente, após uma longa jornada dentro do Cemitério dos Derrotados, os heróis haviam chegado ao ponto central de sua jornada. Um frio na espinha perpassou por todos quando entre névoas sombrias e um luar encoberto em nuvens, eles viram a Escadaria do Descanso do Rei. Os degraus da escadaria que levavam a cripta do Rei Ferthgull, diziam os relatos que outrora eram feitas de mármore branco, mas o tempo e a maldição que haviam se abatido sobre o lugar haviam enegrecido a pedra, além de mostrar limo e ervas que tornavam o local decadente. Algumas velhas gárgulas, algumas desgastadas e destruídas, eram vistas em alguns seguimentos da escadaria, guardando o local, observando aqueles que vinham, como testemunhas eternas.
Para Lian e Hejaz, ao contemplarem aquela escadaria, a lembrança da incursão passada que tiveram à Tumba de Ferthgull, permearam sua mentes com um turbilhão de sensações e recordações. O elfo olhou para seu braço reptiliano – arrancado pelo espectro de Ferthgull e Hejaz olhou imediatamente para o Escudo Raio do Dia – tesouro encontrado naquele lugar. A dupla se entreolhou, não trocaram palavras, mas seus olhares comunicaram que ali estavam para finalizarem um ciclo que haviam iniciado tempos atrás e teimava em arrastá-los para o seu devido fim.
Determinados, o quarteto deliberou por iniciarem a subida sem delongas, pois o destino de Dulamar dependia desse último levante. Nunca antes uma escadaria seria tão pesarosa de se subir. Mesmo assim, os quatro iniciaram sua subida.
Seguem abaixo pensamentos e sentimentos dos heróis neste momento da aventura. Textos fornecidos pelos respectivos jogadores.
Zelot caminhava pelo cemitério e ponderava. Ela refletia sobre aqueles heróis, um elfo feiticeiro, um anão guerreiro e um sacerdote humano. O grupo era valoroso e possuía os elementos que ela procurava.
Muito antes do que imaginava ela havia encontrado – Os Últimos Heróis, uma nova falange a que ela cuidadosamente orientaria em direção da luta contra o Altar, ela precisava levá-los até Peratus e para apresentá-los a Princesa. Mas restava saber, se aguentariam carregar um fardo ainda maior do que o que eles já suportavam.
Ela pensou, e por mais que analisasse outras possibilidades, antigos aliados, talvez o capitão Wilcox…
Enfim, ela decidiria após tudo aquilo acabar, e para a Sombra dos Medalhões aquela missão precisava acabar bem.
Hejaz Gorwill subia aqueles escadas que levavam a majestosa Tumba do Rei Ferthgull, pensativo. A cada degrau que vencia, trouxe aos pensamento do sacerdote de Mylanian os crescentes desafios que ele e seus amigos enfrentaram até ali. Conforme havia dito outrora, grandes sacrifícios foram feitos até ali e muitos mais seriam necessários até o fim – e ao recordar daquelas palavras o clérigo silenciou sua mente pois a imagem de sua amada irmã veio em sua lembrança e isso o entristeceu.
O Radiante ponderou que as vitórias alcançadas até aquele momento indicavam que o caminho dos “Últimos Heróis” de Dulamar era um caminho abençoado pela tríade de poderosas deidades (Arantus, Heinvarg e a Senhora da Luz), mas os inimigos também eram poderosos e se uniam em três frentes: os seguidores da Senhora das Trevas, de Recvill e os seguidores do grande corruptor que havia confeccionado a Coroa da Ruína.
Contra essas forças era preciso cautela e sabedoria, mas acima de tudo, o profundo desejo de fazer o bem maior. E isto Hejaz sabia, ao contemplar o semblante de cada um de seus companheiros – até mesmo da aparentemente novata Zelot. Ele sabia que seu grupo tinha coragem e bondade de sobra. Todavia, Hejaz sabia que em sua mão esquerda, o grande porém leve cristal recém formatado jazia não só o destino daquele quarteto de Campeões da Luz, mas também o destino de toda Marantel e consequentemente de toda Dulamar.
O clérigo, fazendo uma oração para sua deusa, pediu a ela a força e sabedoria para manter aquela falange até o fim!
Liam seguiu silenciosamente o caminho de encontro a mais um obstáculo à vencer, porém este, era diferente de outros, ele havia outrora já estado ai e o mesmo não lhe traziam boas lembranças.
Liam conquistou a alcunha “garra do dragão” graças a uma antiga aventura que fez neste mesmo lugar, e suas memórias pareciam se refrescar a medida que subia as escadarias da colina. O Rei Fantasma havia lhe arrancado o antebraço com sua espada mágica quando ele e seus companheiros tentavam fugir da sua tumba.
O alto-elfo feiticeiro entrega-se ao destino. Ele espera que sua habilidade e de seus fiéis aliados possam impedir que um mal maior desperte em Dulamar pois milhares de vidas dependem de sua vitória completa!
O anão guerreiro segue ao lado de seus companheiros. Atento e vigilante, Thorjan sabe que, como homem-de-armas do quarteto, suas habilidades serão colocadas a prova como nunca antes. Sem afrouxar seu machado de batalha, o guerreiro sobe as escadarias a passos firmes e determinados.
Texto original: Bruno Freitas
Revisão: Patrick Nascimento
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