Dragão Azul – D&D 5ª Edição

Dragão Azul
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Vaidosos e territorialistas, os dragões azuis pairam pelos céus dos desertos, caçando caravanas e saqueando rebanhos e assentamentos nas terras verdejantes além dos limites do deserto. Esses dragões também podem ser encontrados em estepes secas, ermos escaldantes e costas rochosas. Eles guardam seus territórios contra todos os potenciais competidores, especialmente os dragões de latão. 

Um dragão azul é reconhecido por suas impressionantes orelhas franzidas e um único chifre maciço emergindo do seu focinho. Fileiras de espinhos estendem-se de trás de suas narinas formando linhas na sua testa e aglomerados no seu maxilar inferior. 

Conheça agora tudo sobre o dragão azul!

Dragão Azul: Vaidosos e territorialistas

As escamas de um dragão azul variam de coloração desde um azul-celeste iridescente até o azul-marinho, lustrosas e polidas pelas areias do deserto. À medida que o dragão envelhece, suas escamas tornam-se mais compactas e duras e seu couro costuma emitir zumbidos e estalos devido a eletricidade estática. Esses efeitos se intensificam quando o dragão está furioso ou prestes a atacar, liberando um forte odor de ozônio e ar árido. 

Vaidosos e Mortais

Um dragão azul não irá aceitar qualquer comentário ou insinuação de que ele é fraco ou inferior, tendo grande prazer em demonstrar seu poder para os humanoides e outras criaturas menores. 

Um dragão azul é um combatente paciente e metódico. Quando lutando do seu próprio modo, ele transforma o combate em uma assunto que pode durar horas ou até dias, atacando à distância com rajadas elétricas, depois voando bem pra longe do alcance nocivo enquanto espera para atacar novamente. 

Predadores do Deserto

Apesar de as vezes comerem cactos e outras plantas do deserto para saciar seu apetite voraz, dragões azuis são carnívoros. Eles preferem jantar animais de rebanho, cozinhando essas criaturas com seu sopro elétrico antes de devorá-los. Seus hábitos alimentares fazem dos dragões azuis enormes ameaças para caravanas do deserto e tribos nômades, que tornam-se convenientes montes de comida e tesouro aos olhos do dragão. 

Quando ele caça, o dragão azul enterra-se na areia do deserto deixando apenas o chifre no seu nariz para fora da superfície, parecendo ser um afloramento de rocha. Quando a presa se aproxima, o dragão se ergue, a areia escorre de suas asas, como uma avalanche, enquanto ele ataca. 

Senhores e criados

Os dragões azuis cobiçam criaturas valiosas e talentosas cujo serviço reforça o senso de superioridade deles. Bardos, sábios, artistas, magos e assassinos podem ser valiosos agentes para o dragão azul, o qual recompensa o leal serviço generosamente. 

Um dragão azul mantem seu covil em segredo e bem protegido e, mesmo seu servo mais confiável raramente tem permissão de adentrar nele. Ele incentiva ankhegs, escorpiões gigantes e outras criaturas do deserto a habitarem próximo do seu covil para segurança adicional. Dragões azuis mais velhos, às vezes, atraem elementais do ar e outras criaturas para servi-los. 

Colecionadores de Gemas. Apesar de dragões azuis coletarem qualquer coisa que pareça valiosa, eles são especialmente afeiçoados às gemas. Considerando o azul como a mais nobre e bela das cores, eles cobiçam safiras, preferindo joias e itens mágicos adornados com essas gemas. 

Um dragão azul enterra seus tesouros mais preciosos bem fundo na areia, enquanto espalha algumas bugigangas menos valiosas a vista em sumidouros escondidos para punir e eliminar possíveis ladrões. 

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O COVIL DO DRAGÃO AZUL 

Os dragões azuis fazem seus covis em locais áridos, usando seus sopros elétricos e suas habilidades de escavação para esculpir cavernas cristalizadas e túneis abaixo da areia. 

Trovoadas ecoam ao redor do covil de um dragão azul lendário e estreitos tubos com revestimento vítreo ventilam o covil, ao mesmo tempo em que evitam os sumidouros que são a primeira linha de defesa do dragão. 

Um dragão azul irá desmoronar as cavernas que levam ao seu covil caso ele seja invadido. O dragão então, os enterrará, deixando seus invasores serem esmagados e sufocarem. Depois, quando ele voltar, ele coletará seus pertences – junto com a riqueza dos intrusos mortos. 

AÇÕES DE COVIL 

No valor de iniciativa 20 (quebrando toda a sequência de iniciativa), o dragão realiza uma ação de covil fazendo um dos efeitos a seguir; o dragão não pode usar o mesmo efeitos em duas rodadas consecutivas: 

  • Parte do teto desmorona sobre uma criatura que o dragão possa ver, a até 36 metros dele. A criatura deve ser bem sucedida num teste de resistência de Destreza CD 15 ou sofrerá 10 (3d6) de dano de concussão e será derrubada no chão e enterrada. O alvo enterrado está impedido e incapaz de respirar ou se levantar. Uma criatura pode usar uma ação para realizar um teste de resistência de Força CD 10, terminando o estado de enterrado se obtiver sucesso. 
  • Uma nuvem de areia rodopia em uma esfera de 6 metros de raio centrada num ponto que o dragão possa ver, a até 36 metros dele. A nuvem se espalha, dobrando esquinas. Cada criatura na nuvem deve ser bem sucedida num teste de resistência de Constituição CD 15 ou ficará cega por 1 minuto. Uma criatura pode repetir o teste de resistência no final de cada uma de suas rodadas, terminando o efeito sobre se, caso obtenha sucesso. 
  • Eletricidade salta, formando uma linha de 1,5 metro de largura entre duas das superfícies sólidas do covil, que o dragão possa ver. Elas devem estar a 36 metros do dragão e 36 metros entre si. Cada criatura na linha deve ser bem sucedida num teste de resistência de Destreza CD 15 ou sofrerá (3d6) de dano elétrico. 

EFEITOS REGIONAIS 

A região contendo o covil de um dragão azul lendário é deformada pela presença da criatura, o que cria um ou mais dos seguintes efeitos: 

  • Trovões ecoam a até 9 quilômetros do covil. 
  • Diabos de poeira vagam pelo terreno a até 9 quilômetros do covil. Um diabo de poeira tem as estatísticas de um elemental do ar, mas não pode voar, possui 15 metros de deslocamento e Inteligência e Carisma 1 (–5). 
  • Sumidouros escondidos se formam dentro e em volta do covil do dragão. Um sumidouro pode ser visto de uma distância segura com um teste bem sucedido de Sabedoria (Percepção) CD 20. Do contrário, a primeira criatura que pisar na fina crosta cobrindo o sumidouro deve ser bem sucedida num teste de resistência de Destreza CD 15 ou cairá 1d6 x 3 metros dentro do sumidouro. 

Se o dragão morrer, os diabos de poeira desaparecem imediatamente e as trovoadas diminuirão dentro de 1d10 dias. Quaisquer sumidouros permanecerão onde estão. 

Dragões de D&D 5ª Edição

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Sobre o Autor: Bruno Gonçalves

Mestre Aposentado, criador do cenário de campanhas Arzien, jogador de RPG a mais de 18 anos nos diversos cenários dos mestres da Orbe dos Dragões. Atualmente escreve sobre RPG, Dicas de Mestre e Cenários de Campanha.

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