Dragão Vermelho – D&D 5ª Edição

Dragão Vermelho
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Os dragões vermelhos são ferozmente territorialistas e isolacionistas!

Os mais avarentos de todos os dragões verdadeiros, os dragões vermelhos buscam aumentar suas montanhas de tesouros. Eles são excepcionalmente vaidosos, mesmo para os dragões, e esse conceito é refletido em suas posturas imponentes e no desdém pelas outras criaturas.


O odor de enxofre e fumaça envolve o dragão vermelho, cujos chifres voltados para trás e espinhos
ósseos definem sua silhueta. Suas ventas abertas em seu focinho expelem fumaça todo o tempo, e seus olhos dançam como chamas quando ele está enfurecido. Suas asas são as mais longas dentre os dragões cromáticos e tem uma tonalidade azul escuro ao longo da borda externa, lembrando metal incandescente azulado pelo fogo.

As escamas de um dragão vermelho filhote têm uma coloração escarlate, lustrosas e brilhantes, desbotando com o tempo, adquirindo um tom vermelho escuro e tornando-se tão rígidas quanto metal à medida que o dragão envelhece. Suas pupilas também somem com a idade, e os dragões mais velhos tem olhos semelhantes a orbes cheias de lava derretida.

Dragão Vermelho: Mestres da Montanha

Os dragões vermelhos preferem terrenos montanhosos, ermos e qualquer outro local onde possam se empoleirar no alto e observar seus domínios. A preferência deles por montanhas provoca conflitos com os dragões de cobre habitantes de colinas de tempos em tempos.

Tiranos Arrogantes

Dragões vermelhos entram numa fúria destrutiva e agem por impulso quando enfurecidos. Eles são tão ferozes e vingativos que eles são considerados como o arquétipo do dragão maligno por muitas culturas.

Nenhum outro dragão se aproxima da arrogância do dragão vermelho. Essas criaturas se veem como reis e imperadores, e enxergam o resto da espécie dracônica como inferiores. Acreditando serem escolhidos por Tiamat para governar em nome dela, os dragões vermelhos consideram que mundo e cada criatura são deles para comandar.

Posição e Escravos

Os dragões vermelhos são ferozmente territorialistas e isolacionistas. No entanto, eles anseiam conhecer sobre os eventos em todo o mundo, e eles fazem uso de criaturas menores como informantes, mensageiros e espiões. Eles estão mais interessados em notícias sobre outros dragões vermelhos, com os quais eles competem constantemente por posições.

Quando precisa de servos, um dragão vermelho exige fidelidade de humanoides caóticos e maus. Se a submissão não for conseguida, ele aniquila os líderes da tribo e reivindica a liderança sobre os sobreviventes. As criaturas a serviço de um dragão vermelho vivem com um medo constante de serem carbonizadas e devoradas por desagrada-lo. Elas gastam a maior parte do tempo bajulando a criatura em uma tentativa de permanecerem vivas.

Colecionadores Obsessivos

Os dragões vermelhos valorizam a riqueza acima de tudo, e suas montanhas de tesouros são lendárias. Eles cobiçam qualquer coisa de valor monetário, e podem muitas vezes julgar o valor de uma quinquilharia em peças de cobre em um relance. Um dragão vermelho tem uma afeição especial por tesouros adquiridos de inimigos poderosos que ele matou, exibindo esses tesouros como prova de superioridade.

Um dragão vermelho sabe o valor e proveniência de cada item do seu tesouro, além da localização exata de cada item. Ele pode notar a falta de uma única moeda, dando início a sua ira enquanto rastreia e mata o larapio sem misericórdia. Se o ladrão não puder ser encontrado, o dragão entrará em fúria, devastando cidades e vilas numa tentativa de manifestar a sua ira.

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Dragões vermelhos valorizam a riqueza!

O COVIL DO DRAGÃO VERMELHO

Os dragões fazem seus covis em montanhas ou colinas altas, habitando em cavernas sob picos cobertos e neve, ou nos salões profundos de minas abandonadas e fortalezas anãs. Cavernas com atividade vulcânica ou geotérmica são os covis mais estimados para os dragões vermelhos, criando perigos que impedem intrusos e deixando o calor abrasador e os gases vulcânicos darem cabo deles enquanto o dragão dorme.

Com seus tesouros em protegidos nas profundezas do covil, um dragão vermelho passa mais tempo fora da montanha que dentro dela. Para um dragão vermelho, as maiores altitudes do mundo são o trono de onde ele observa e examinar tudo que ele controla – e a vastidão do mundo que ele busca controlar.
Ao longo do complexo do covil, servos erguem monumentos em homenagem ao poder do dragão, contando as histórias sinistras da vida dele, os inimigos que ele matou e as nações que ele conquistou.

AÇÕES DE COVIL

No valor de iniciativa 20 (quebrando toda a sequência de iniciativa), o dragão realiza uma ação de covil fazendo um dos efeitos a seguir; o dragão não pode usar o mesmo efeitos em duas rodadas consecutivas:

  • Magma emerge de um ponto do solo que o dragão possa ver, a até 36 metros dele, criando um gêiser de 6 metros de altura por 1,5 metro de raio. Cada criatura no gêiser deve realizar um teste de resistência de
    Destreza CD 15, sofrendo 21 (6d6) de dano de fogo se falhar na resistência, ou metade desse dano se obtiver sucesso.
  • Um tremor balança o covil num raio de 18 metros do dragão. Cada criatura além do dragão no solo na área deve ser bem sucedida num teste de resistência de Destreza CD 15 ou cairá no chão.
  • Gases vulcânicos formam uma nuvem numa esfera de 6 metros de raio, centrada num ponto que o dragão possa ver, a até 36 metros dele. A esfera se espalha, dobrando esquinas, e a área dela é de escuridão leve. Ela dura até a contagem de iniciativa 20 da rodada seguinte. Cada criatura que começar seu turno na nuvem deve ser bem sucedida num teste de resistência de Constituição CD 13 ou ficará envenenada até o final do turno dela. Enquanto estiver envenenada desse jeito, um criatura está incapacitada.

EFEITOS REGIONAIS

A região contendo o covil de um dragão vermelho lendário é deformada pela presença da criatura, o que cria um ou mais dos seguintes efeitos:

  • Pequenos terremotos são comuns a até 10 quilômetros do covil do dragão.
  • Fontes de água a até 1,6 quilometro do covil são sobrenaturalmente quentes e infectadas por enxofre.
  • Fissuras nas rochas a até 1,6 quilometro do covil do dragão formam portais para o Plano Elemental do Fogo, permitindo que criaturas elementais do fogo entrem no mundo para habitar as proximidades.

Se o dragão morrer, esses efeitos somem no decorrer de 1d10 dias.

Dragões de D&D 5ª Edição

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Sobre o Autor: Bruno Gonçalves

Mestre Aposentado, criador do cenário de campanhas Arzien, jogador de RPG a mais de 18 anos nos diversos cenários dos mestres da Orbe dos Dragões. Atualmente escreve sobre RPG, Dicas de Mestre e Cenários de Campanha.

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