Estratagema do Obscuro: A origem dos Esperes

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The Dark One’s stratagem: the Esperes origins

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Dois meses se passaram, as notícias da queda de Galbardian, por fim se espalharam, deixando muitos reinos apreensivos, principalmente os élficos.

Tarzemal lamentou profundamente a morte de seu irmão e amigos de longas aventuras, e após se recuperar de seu luto, chegou a conclusão de que por mais poderosos que fossem aqueles que desafiassem Argal Alma das Trevas, a força não era suficiente para derrotá-la. Manto de Runa conjecturou que seria por meio da união dos povos que a queda da avatar do Obscuro ocorreria.

De posse do recém criado Aeroprisma, Tarzemal e seus amigos foram ao encontro dos lendários equipamentos – as armas de lacunian.

Em suas viagens, ele e seus amigos, teceram alianças e aumentaram seus laços de amizade, ao tempo em que passou a agregar discípulos, que manteve nas localidades por onde passou.

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Muitos meio-elfos se sentiam atraídos a se tornarem esperes.

A essa confraria de sábios, estudiosos, discípulos e amigos deu o nome de Esperes – indivíduos com grandes habilidades mentais, paranormais e físicas acima do normal. Eles criaram um código de conduta e formas próprias para se identificarem, gerando uma rede de compartilhamento de informações – via magia e demais outras habilidades, entre eles e confrarias que estivessem dispostas a enfrentarem a hegemonia de Argal e Sangue Sombrio. Com a origem dos esperes, as chances contra a Horda das Trevas, haviam aumentado.

Entre os esperes haviam integrantes de muitas das raças de Toran, o que facilitava a inserção do grupo entre os povos.

Tarzemal e seu grupo passaram por muitas aventuras, provações, perdas amargas e gloriosos sucessos. Esses eventos os forjaram para enfrentarem o Obscuro, munidos com as armas e lacunian.

Numa de suas missões, eles encontraram Gunthor, que apesar de resistir a novamente se aventurar – por conta dos terrores sentidos contra Argal, por um forte sentimento de dever para com os Irmãos Manto de Runa, principalmente a Davinan – que considerava como a um filho, o anão guerreiro se integrou ao grupo de Tarzemal, fechando assim a equipe que viria a confrontar o Obscuro.

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A busca pelo novo hospedeiro e a queda de Argal

Argal e Sangue Sombrio estavam empenhados a encontrarem um novo receptáculo para o Obscuro, enviando seus emissários para diversas partes de Toran, em busca de um corpo ideal.

No entanto, os emissários se depararam com a rede criada por Tarzemal e levaram a informação para Alma da Trevas, que percebeu que precisaria desbaratar a confraria dos Esperes.

Argal soube que havia sido no Reino Élfico de Iluminah – que havia abrigado Mato de Runa em sua pesquisa para criar o Aeroprisma, onde tudo havia se iniciado.

Contudo, suas tropas estavam estacionadas em Argaroth e tinham sua passagem barrada, entre as montanhas que davam acesso até Mothávia, num local  agora chamado de Estreito do Guardião – onde posteriormente seria erigida a Fortaleza de Helm.

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Apesar do poderia da Horda das Trevas, a Resistência manteve o Estreito do Guardião, com o sacrifício de muitas vidas.

Após receber a notícia de que Sangue Sombrio havía sido destruído no último confronto entre a resistência e sua horda, Argal se deslocou pessoalmente até o local de confronto.

Alma das Trevas foi confrontada por Tarzemal e seu aliados, para sua surpresa eles estavam munidos dos equipamentos de lacunian. Mas a avatar do Obscuro planejou destruir todos – aliado e inimigos de uma só vez. Ao tentar debelar seu mais mortífero poder, foi teleportada para um semiplano onde seu poder não pode causar os estragos que planejou.

Durante o confronto, ela conseguiu eliminar vários amigos de seu adversário, mas ao custo de seu corpo hospedeiro. Mostrando sua verdadeira forma – um imenso humanoide de aparência demoníaca, para os presentes. Eles se surpreenderam com a monstruosidade da criatura, no entanto sentindo a proteção da aura proveniente da Espada de Lacunian, seguiram no  confronto contra Força das Trevas, que parecia combater bem seus adversários fisicamente.

Ao final, ao custo de muitas vidas, eles conseguiram destruir seu corpo demoníaco, graças ao golpe certeiro e devastador do tenaz e resiliente Gunthor Machado de Lacunian.

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Gunthor Machado de Lacunian desferiu o golpe final.

Tarzemal, sabendo o que viria a seguir – com base nos Escritos de Sharian, conseguiu conter a essência de Força das Trevas no Baú dos Infortúnios novamente.

Tarzemal Manto de Runa, após o feito, se tornou Sumo Arquimago de Crivon (SAMC), determinou para o bem do mundo, que o Baú dos Infortúnios deveria ser escondido dentro de uma perigosa masmorra, em algum lugar na Cordilheira da Morte, criando o Labirinto de Tarzemal. Ele o habitou com inúmeras criaturas místicas e armadilhas para impedir que qualquer um pudesse chegar ao artefato.

O SAMC, imbuiu a guarda dos equipamentos de lacunian a guardiões diferentes, com o propósito de evitar que todos os itens fossem achados de uma só vez.  E deixou o Aeroprisma nas mãos de um grande mestre élfico e aliado dos Esperes,  Laufuss Guindolthan .

Manto de Runa construiu o quartel general dos Esperes, a Torre de Cristal, localizada na Floresta do Dragão Branco, na Cordilheira da Morte. E assim a paz durou por mais de três milênios.

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Envelhecido, o SAMC Tarzemal Manto de Runa consolidou a Guilda dos Esperes de Crivon.

Criação e elaboração: Patrick Nascimento
Fonte de imagens: internet

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Sobre o Autor: Patrick Nascimento

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