Ezren é um Mago universalista, o que encaixa bem com seu papel de icônico. Ele tem como obejetivo se juntar a Sociedade Pathfinder, uma das organizações icônicas desse cenário. Uma paticularidade desse personagem é que ele é velho, mas diferentemente dos velhos magos que povoam os reinos fantásticos, Ezren começou nas artes arcanas tarde, o que o impede de devotar toda a vida a esse ofício. O Mago icônico foi anunciado no blog da paizo no dia 26 de Outubro de 2007 como persogagem jogável na campanha A Maldição do Trono Escarlate e na aventura O Laço do Carrasco. Ezren também acompanha Seoni, Valeros, Merisiel, Harsk e Kyra nos quadrinhos oficias Pathfinder da Dynamite/Paizo. Texto original de James Jacobs.
Tradução: Fred Torres
Publicação: Fred Torres
Muitos aventureiros começam cedo suas carreiras, quando o desejo de ver o mundo sobrepuja enormemente o tédio e a rotina da vida caseira. Há também os numerosos casos em que não há opção. Órfãos e crianças de rua raramente tem oportunidade de viver uma vida honesta, normalmente párias na sociedade, um dos raros caminho para aqueles que não desejam uma vida de crimes. Mais raros, porém, são aqueles cujo chamado vem tarde na vida.
Esse foi o Caso de Ezren. Quarto de seis filhos de um mercador de especiarias em Absalom, nunca foi pressionado para aprender os negócios da família, tarefa do primogênito, nem tinha a liberdade do caçula. Restava a ele uma vida de confortos e complacência, previsível em qualquer sentido. Residia em um bairro relativamente seguro em absalom e não parecia ter ambição o suficiente para saber se algo lhe faltava.
Um Pathfinder não abandona uma aventura Seoni, Eu quero investigar isso até o fim, registrar nossos feitos e coloca-los na história, nas crônicas dos Pathfinders.
(Ezren em resposta a Seoni. Pathfinder Vol 1 #3)
Tudo mudou quando seu pai foi levado, acusado de Heresia pela igreja de Abadar. As acusações tinham pouco fundamento e seu pai escapou da excomunhão, mas o estrago fora feito, os negócios da família desmoronaram. Indignado, e certo da inocência de seu pai, Ezren abandonou tudo e dedicou sua vida adulta tentando reparar a reputação e os negócios da família. Quando finalmente obteve prova irrefutável, era de que seu pai era culpado. Desolado com o fato de ter desperdiçado sua vida numa mentira, Ezren entregou as provas à igreja de Abadar e deixou sua casa, cidade e família para trás.
Aos 42 anos Ezren sabe que já não é mais nenhum jovem, mesmo assim, seu desejo de conhecer o mundo e lutar por uma causa em que ele acredita ainda o move. A tragédia de sua família o tornou cínico com relação a família, religião e governos em geral, só contando hoje mesmo com seu próprio intelecto. Na luta para provar a inocência de seu pai Ezren desenvolveu muitas habilidades de pesquisa e acumulou grande conhecimento sobre o mundo, se tornando uma espécie de intelectual. Sem a agilidade e força da juventude, nem lugar pra fé no seu coração, muito menos a lábia dos políticos, Ezren sentiu que seu único caminho era rumar para Oppara, capital de Taldor, uma das mais antigas cidades de Avistan na esperança de ser aceito numa das muitas e prestigiosas escolas de magia da cidade. Entretanto, ele foi sistematicamente rejeitado em função da sua idade. Ocorre que a maioria dos mestres eram mais novos do que Ezren e se recusavam a adotar um aprendiz nessas circunstâncias. Então, aparentemente, Ezren estava mais uma vez por conta própria.
No decorrer da década seguinte, Ezren estudava quando e onde podia. Em cada canto que visitava em Avistan aprendia mais algumas coisas sobre as artes arcanas, a combinação desses estudos com sua experiência e conhecimento lhe davam alguma vantagem sobre os outros magos iniciantes, recém saídos das academias que queriam assinar seus nomes na história. Ezren conhece muitas das formas pelas quais o mundo pode lhe derrubar, mas agora ele está dominando a magia, ferramenta que vai ajudá-lo a revidar.
A próximo Icônico será Harsk, o Ranger Anão.
Fred Torres
Ilustração de Wayne Reynolds
Um aventureiro velho? Legal esse histórico.