Origem

Hei Feng é descendente de uma família de Kara Tur, que há uns 60 anos se assentou na Costa da Espada, junto a diversas outras famílias. O objetivo desta comunidade era ser um suporte aos viajantes, que estabeleciam comércio entre o Império Shou Lung, e o continente de Faerun.

O plano inicial destes imigrantes era se estabelecer nos arredores de Águas Profundas, porém, problemas com os governantes da região, e com guildas locais, empurraram os migrantes mais ao norte. Especificamente, para uma área rural próxima a cidade de Luskan.

Lá, a comunidade é estabelecida, e uma pequena ordem monástica, que acompanhara os migrantes, constrói sua sede: O Templo do Entardecer.

Com o passar dos anos, o assentamento se desenvolve, sem tentar incomodar os cidadãos de Luskan, aos poucos um intercâmbio cultural começa a ocorrer. Além disso, o comércio crescia entre os recém-chegados e os vendedores de Luskan, e, junto com o comércio, vem os ladrões. Os monges do Templo do Entardecer são designados para fazer a patrulha da pequena vila, e passam a fazer uso de armas monásticas para proteger as poucas posses de seus conterrâneos. Esse arranjo segue até os dias atuais.

O pequeno vilarejo Shou também recebe órfas, órfãos e jovens desgarrados de Luskan, que buscam escapar de uma vida de abusos e crimes. Estas crianças ajudam nas tarefas diárias dos aldeões, e contribuem para o crescimento da população local.

Desenvolvimento

Hei Feng cresce neste ambiente. Sendo filho de uma das famílias fundadoras do vilarejo, o jovem possui alguns privilégios, e rapidamente consegue tutela no Templo do Entardecer. Dedicado ao treinamento, Hei Feng ascende nas graduações, e é ordenado monge aos 13 anos de idade.

Porém, algo incomodava o jovem: a falta de recursos, e a fobia inerente aos costumes diferentes limitavam a possibilidade do templo crescer, para receber e instruir mais pessoas. Para isso, eles precisariam de moedas. Ter uma sede dentro de Luskan seria um ótimo início.

Alguns meses após seu ordenamento, Hei Feng compartilha seus pensamentos e ideias com o Monge Superior do Templo do Entardecer, Tian Zhejiang. Inicialmente, a ideia do jovem monge é refutada, mas, passadas algumas semanas, o Monge Superior recebe uma carta de uma família anã, que muito apoiou a comunidade Shou no início de seu assentamento.

A carta oferecia uma oportunidade na vila de Phandalin, para a abertura de um novo monastério, e a possibilidade de ajudar mais pessoas. Tian Zhejiang, ao terminar de ler a carta, pensa que os deuses podem estar favorecendo o jovem Hei Feng, e atribui ao pequeno monge a missão de ir à Phandalin, verificar essa possibilidade. Assim, o Hei Feng segue para o sul da Costa da Espada, mais precisamente, para Inverno Remoto, de onde poderia seguir para Phandalin.

Aventuras

Em Inverno Remoto, Hei Feng identificou uma boa possibilidade de ir até seu destino final: havia um anúncio de recrutamento para escoltar uma carruagem justamente até a a vila de Phandalin. O monge se recrutou, sendo aceito por Sildar Salão Invernal e Gundren Busca Rocha. Neste momento, Hei Feng conheceu aqueles que seriam seus aliados futuramente: Ori, Kessler e Audradim.

O caminho até Phandalin não foi simples, havendo os primeiros confrontos com a Marca Rubra além do resgate de Sarah. Na própria vila, o grupo recém-formado se deu conta dos problemas que Phandalin vivia com goblins e orcs. Durante a investigação e os combates que se sucederam, Audradim sucumbiu, o que foi um baque para Hei Feng.

Conforme o tempo avançou, Hei Feng se viu inserido no dia a dia daquele local, e se sentiu fazendo parte daquele povo – algo que só havia sentido na Vila Shou. O monge criou laços fortes com algumas pessoas da vila, como Trilena e seu marido Toblen, da estalagem Colina Rochosa; além de Linene Vento Cinzento, a ranzinza dona do Empório Escudo de Leão. O que lhe deu essa certeza definitiva foi, ao sair das ruínas da Mansão Tresendar, o monge enxergou aquele lugar como ideal para estabelecer o novo monastério.