Hejaz Gorwill é um humano clérigo de Mylanian, a Deusa da Luz, nascido no Condado de Marantel, Reino de Dulamar.
Desde o inicio de sua carreira se juntou ao elfo feiticeiro Liam Lianon para realizar diversas aventuras pelos Reinos. Tempos depois conheceu o anão Thorjan Rhunaheim, o qual se tornou um grande aliado. Juntos, o trio de heróis se tornou grandes companheiros de aventuras.
Grupo: Grupo 1
Jogador: Inicialmente NPC, depois passou para Patrick Nascimento
Feitos
- Livrou o Templo do Sagrado Recinto do Mal, no Baronato de Fayartheme, Reino de Dulamar
- Libertou a Alma de Baldegrost, aprisionada no Escudo Raio do Dia, no Cemitério dos Guerreiros Derrotados, Condado de Marantel, Reino de Dulamar
- Recuperou o Oráculo de Valuna das garras de Grakdon, a mantícora, na Floresta Rawnshest, no Reino de Crizandir
- Impediu que a medusa Shynak trouxesse uma poderosa criatura maligna de outro plano, na vila de Posto Vorge, no Reino de Grothvar
- Matou o ciclope que assolava a vila de Minas Dergron, no Reino de Grothvar.
- Ajudou a Montanha Azul a recuperar ingredientes para formação de um pergaminho capaz de expulsar um exército de Salamandras que invadia o reino élfico de Miretrand
- Impediu que um mal ancestral atingisse as terras dos gnomos do Reino de Nárcand
- Combateu a Seita da Escama Sangrenta e impediu o retorno de Qellasoth, divindade maligna dos homens-lagartos nos Charcos Dreckzur
- Recuperou a Trombeta do Sono e salvou o Ducado de Erzyl, no Reino de Dulamar
Títulos
- Portador do Escudo Raio do Dia
- Herói de Minas Dergron
- Amigo dos Gnomos de Nárcand
- Medalha de Honra Élfica por ter participado de missões para expulsar Salamandras do Fogo
- Herói Salvador de Erzyl (recebeu Medalha heróica)
Organizações
- Clérigo da Catedral da Aurora Radiante
- Aliado dos Vigilantes da Montanha Azul (recebeu Insígnia): Renome 8
- Cavaleiro da Ordem Radiante de Mylanian: Renome 10
História de Hejaz
Hejaz Gorwill é filho de uma crizâna chamada Brieda Sorvena com um dulamariano chamado Angus Gorwill. Ele nasceu no Condado de Marantel, um feudo localizado a sudoeste de Dulamar, uma região agrícola de colinas e planícies verdejantes. Hejaz teve mais dois irmãos: Michael e Lisandra.
Seu pai é um cavaleiro do condado, um homem honrado e batalhador que lutava pela defesa das pessoas. Sua mãe cuidou das crianças e trabalhava como tecelã. Tem uma loja em Marantel onde e faz vestidos com tecidos importados diretamente de Mirkazin e Beríntia.
Ao completar 11 anos, Hejaz ingressou na Catedral da Aurora Radiante, o maior templo dulamariano de Mylanian, a Deusa da Luz. Durante mais de 10 anos aprendeu a ler, escrever, sobre história antiga, história local, aprendeu a se defender e usar armas e, principalmente, sobre os dogmas da Deusa da Luz e de outras religiões.
A Catedral da Aurora Radiante é um local de grande beleza, com vitrais, jardins e belas imagens. A Arcebispa Anabelle Sunshine II é a líder religiosa do Culto da Deusa da Luz e tem grande voz no Condado. Esse templo também é conhecido por abrigar a Ordem dos Radiantes de Mylanian, uma ordem de clérigos de elite da Deusa da Luz.
Aventuras em Dulamar
Quando completou 25 anos e já considerado um clérigo mylanita, Hejaz teve sua primeira missão entregue pela própria Catedral da Aurora Radiante: libertar as ruínas do Templo do Sagrado Recinto, um templo de Mylanian localizado ao sul dos Montes Temorkar, no Baronato de Fayartheme. Empolgado, Hejaz viaja para a Vila Neluna, onde contrata mercenários para o ajudar nessa missão. Essa foi a primeira aventura em Arzien, chamada “O Templo Amaldiçoado”.
Entre os membros desse grupo estava o alto-elfo grishtariano Liam Lianon, que se iria se tornar o melhor amigo de Hejaz.
Vencido os desafios das ruínas do Templo do Sagrado Recinto, Hejaz se separa de Liam por um breve momento. Ele retorna a sua cidade natal para levar itens sagrados encontrados nesse antigo templo. Lá ele foi abençoado e reconhecido como um clérigo de valor.
Hejaz só voltou a reencontrar Liam na cidade de Strynd, ao norte do Baronato de Fayartheme, ainda em Dulamar. Dessa vez se juntou ao feiticeiro para realizar a aventura “Gradelskun, as Cavernas do Medo”, uma antiga caverna nos Montes Temorkar habitada de goblins, orcs e outras feras.
Outros aliados que estavam com eles foram Imsh, um meio-orc bárbaro e Ariganaka, um monge humano. Na aventura resgatam a maga elfa Rwynia Irktusk, que havia sido libertada das garras de clérigos de Shalistir que se escondiam em Gradelskun. Ela se torna uma aliada desde então.
No combate contra os adoradores da Deusa das Trevas, Imsh veio a falecer. Isso levou Hejaz a tentar reviver seu nobre companheiro. Eles voltam para Strynd e procuram o Bispo Clermont, clérigo de Mylanian da Abadia do Concílio da Luz para que trouxesse o meio-orc de volta a vida. O Bispo informa que deveriam fazer uma missão em nome da Igreja: recuperar um item sagrado nos Cemitério dos Guerreiros Derrotados, local onde foi enterrado o Rei Ferthgull Baliankor III, o último rei da Kinária, e o seu exército derrotado pelas Hordas de Temorkar (história antiga de Dulamar). Esse cemitério ficava no Condado de Marantel, a terra natal de Hejaz.
Asmira, uma clériga de Mylanian da Abadia do Concílio da Luz se junta ao trio Liam, Hejaz e Rwynia, e viajam para Marantel em direção ao cemitério. Lá fazem a aventura “A Segunda Luz”, onde Hejaz recupera o Escudo Raio do Dia. Eles retornam para Strynd e conseguem o direito de reviver Imsh, que desse dia em diante se torna um adorador da Deusa da Luz. Hejaz se tornou portador e protetor do próprio Escudo Raio do Dia, item sagrado da Deusa da Luz que até hoje pertence a ele.
Aventuras na Busca por Arvankenth
Depois que Imsh voltou a vida, Hejaz convence Liam a partir em busca de informações sobre Shellscape, o homem misterioso que Liam havia liberto nas Cavernas Zurmgut (ler aventura “O Tesouro Misterioso, 2ª parte: O Bracelete Escarlate”). Foi assim que grupo iniciou uma pequena campanha cruzando diversas cidades e reinos em busca de informações.
Primeiramente eles saem de Strynd e partem para Arantur, a capital de Dulamar, e lá conseguem informações com o Alto-Sacerdote Arvlan Esguerat, no Templo de Surviandor, que os orientou a buscarem Arvankenth, um druida que saberia tudo sobre a origem de Shellscape. Mas, para encontrá-lo, Arvlan responde em forma de enigma:
“Vocês devem ir até o reino ao norte, nas proximidades da cidade do lorde de capuz cinzento e lá irem na casa onde não existe sombra. Quem vive nessa casa poderá ajudá-los a encontrar mais respostas”.
Os heróis traduzem o enigma e descobrem que o reino do norte se trata de Crizandir e a cidade do lorde de capuz cinzento era Falindar.
O grupo viaja para Crizandir, reino ao norte de Dulamar, cruzando as Campinas Elenor, passam por algumas vilas e vilarejos e chegam a Falindar, uma cidade próxima a Floresta Rawnshest. Na cidade encontram a casa que não faz sombras e lá conhecem Narsen, O Culto, um centauro que habita a cidade e revela ser o protetor de um item capaz de responder qualquer pergunta chamado Oráculo de Valuna. Contudo, dias atrás o oráculo tinha sido roubado por Grakdon, a mantícora, que se escondia em uma caverna na floresta. Com a ajuda do centauro Narsen, os heróis adentraram a Floresta Rawnshest e fazem a aventura “O Oráculo de Valuna”.
Após enfrentarem monstros e desafios da caverna de Grakdon, a clériga Asmira morre nas garras da mantícora. Ao final os heróis encontram o Oráculo: uma orbe mágica inteligente. O oráculo orienta aos heróis a seguirem para a cidade de Izmilshut, na Comunidade Élfica Lagoa Rismarak, na Floresta Shalzryck para encontrarem Arvankenth. Para chegarem até essa floresta, os heróis deveriam seguir para o leste, no Reino de Grothvar. Os heróis voltam para Falindar, onde se despedem de Narsen e continuam a viagem na Busca por Arvankenth.
Em uma aventura enquanto cruzavam o Condado de Therust, ainda em Crizandir, o grupo conhece Thorjan Rhunaheim, um ex-soldado do Forte Bradsgar que se tornou mercenário. Juntos fizeram a aventura “As Ruínas de Angardus”, nos Pântanos das Garras Rastejantes. Depois disso Thorjan se juntou ao grupo de Liam e se tornou um dos grandes aliados do elfo e de Hejaz.
Naquele momento o grupo era formado por Liam, Hejaz, Thorjan e Rwynia.
O grupo segue viagem em busca de Arvankenth no Reino de Grothvar, onde realizaram outras aventuras, a citar: “Almas de Pedra”, “O Ataque do Ciclope” e “Cruzando a Passagem da Neblina”. Essas aventuras fazem com que os amigos humano, elfo e anão se aproximassem cada vez mais.
Depois que chegam na Floresta Shalzryck, os heróis cruzam algumas cidades e vilas da Comunidade Élfica Lagoa de Rismarak para finalmente encontram o elfo druida Arvankenth nas proximidades da cidade de Fondik, na aventura “Revelações em Shalzryck”. Arvankenth não tinha muito tempo para conversas pois ele e seus aliados (como Grash, um homem-pantera) lutavam contra o tempo para impedir uma invasão de Salamandras do Fogo ma Floresta Shalzryck (inclusive os heróis enfrentaram 2 salamandras do fogo na floresta).
O Segredo de Arvankenth
O elfo druida Arvankenth revela sua história e envolvimento com o Bracelete Escarlate, um segredo que ele guarda a décadas.
Quando era muito jovem (com 73 anos), entre os anos de 380 e 389 VII Prd, Arvankenth foi treinado para se tornar um mago pelo Mestre Darluck, um elfo arquimago membro do Quarteto Imbatível de Thanzarack e portador do Bracelete Escarlate. Certo dia, um misterioso feiticeiro chamado Ezdrath Shellscape desafiou seu mestre para um duelo arcano, algo comum no Reino de Invoreth. Após um longo e tenso combate cheio de magias e feitiços poderosos, Darluck é derrotado por esse feiticeiro.
Shellscape rouba o bracelete do falecido mago e diz em voz alta para todos os pupilos de Darluck ouvirem:
“Enfim tenho em mãos o Bracelete Escarlate! A Jóia do poder, perdida a mais de 150 anos, guardada e protegida por um mago, Hahahaha! Mas, a partir de hoje tudo mudará. Eu, Ezdrath Shellscape, trarei aquele que arrasará a terra e o poder dos usurpadores da magia!””
Em seguida Shellscape confrontou e matou todos os demais pupilos de Darluck com suas poderosas magias. Apenas Arvankenth ficou vivo. Ele então fala:
“Você ainda é muito jovem, elfo. Como o último aqui presente, o deixarei vivo para que testemunhe e seja uma prova viva do início da uma nova era! A era da ascensão dos feiticeiros!”
Tempos depois Arvankenth ficou sabendo da historia dos Zenduzianos, uma facção de feiticeiros que travavam uma guerra arcana secular contra os magos em nome de uma deusa chamada Zenduzia. Essa facção existia a muitos séculos, mas sempre foram derrotados e o culto desorganizado. Entretanto, surgiu um novo líder dessa facção: Ezdrath Shellscape, que buscava restaurar Fandlosth Rastro de Cinzas, uma criatura terrível que havia sido derrotada no passado pelos Imbatível de Thanzarack e, cujo as lendas, teve seu coração, em forma de rubi, preso no Bracelete Escarlate.
O tempo se passou e dizem que Shellscape conseguiu reunir centenas de pedaços de Fandlosth usando o Bracelete mágico para localizar seus pedaços. Mas, tempos depois, os Zenduzianos foram derrotados mais uma vez pela Ordem dos Guardiões e Mantenedores da Magia, Vigilantes da Montanha Azul e o herói Ekkyzir Ilshan,O Prismático, que caçava o feiticeiro para vingar a morte do seu antigo companheiro. Shellscape e o Bracelete Escarlate nunca mais foram vistos, até então…
O trauma desse dia foi tao terrível que Arvankenth ficou mudo por 27 anos. Quando chegou a época da maturidade, com 100 anos, foi acolhido para se tornar um druida da Ordem de Virzzonath. Décadas se passam e Arvankenth aprimora seus poderes como um druida e guardião da floresta. Ele se mudou para as terras de Ilagren e se tornou guardião da Floresta Shalzryck.
Em 508 VII Prd, em uma de suas viagens como druida venerável da Ordem de Shalzryck, Arvankenth achou uma caixa muito ornamentada e ao abrir encontrou o lendário Bracelete Escarlate. Ele ficou assustado e se lembrou do passado. Ele sabia que aquele item deveria ser guardado e não podia cair em mãos erradas. Sendo assim, o druida entregou a caixa para uma ente chamada Raízes Sábias, nos Arvoredos Elymius, Reino de Dulamar. Raízes Sábias escondeu o bracelete em uma caverna, longe de olhares arcanos. Arvankenth acreditava que aquele item estava seguro…
Mas, como Liam acaba de contar a Arvankenth, ele e seu grupo encontrou o bracelete e libertou Shellscape no atual ano de 568 VII Prd. De alguma forma o feiticeiro havia vinculado uma magia em uma pedra presa ao bracelete que, ao ser vestido pelo guerreiro Erlos,o companheiro de Liam, tem seu corpo possuído pelo espírito de Shellscape.
Após toda essa conversa, Arvankenth orienta a Liam e seus companheiros para encontrarem Ekkyzir Ilshan, O Prismático, o último Imbatível de Thanzarack e contar sobre o retorno de Shellscape. Para isso deveriam viajar para a Floresta Virzzonath, em seguida para Ykhantia, a capital do Reino Élfico de Elecrust, em Riftdorian.
Aventuras em Riftdorian
Para chegarem até a Floresta Virzonnath de forma rápida, Arvankenth diz que os heróis deveriam cruzar o Labirinto de Virmath. Esse labirinto élfico, construído a muitos séculos atrás, era uma forma de conexão mágica entre os reinos élficos das terras de Ilagren e Riftdorian.
Para que pudessem se orientar no labirinto, Arvankenth forneceu aos heróis uma seta mágica (A Seta de Virmath) que apontava para onde deveriam ir. Porém, as criaturas flamejantes que estavam invadindo Shalzryck aguardavam justamente isso: a abertura desse labirinto. Dessa forma, as Salamandras encontraram uma conexão mais forte para que pudessem deixar o Plano Elemental do Fogo, através do Labirinto de Virmath e para iniciar a invasão a Floresta Virzzonath. Arvankenth ainda cobriu os heróis, atrasando as salamandras, mas não durou muito.
As Salamandras, lideradas por Trivoldor, um dos Três Senhores das Salamandras, começaram a perseguir os heróis pelo labirinto de Virmath. Essa foi a aventura “Corrida Contra o Fogo”.
Os heróis enfrentam desafios no labirinto e no final conseguem fugir. Eles chegam a Floresta Virzzonath, porém a um preço muito alto: Thorjan é morto pela lança de uma Salamandra, em um golpe fatal em seu coração. A passagem a qual cruzaram é fechada magicamente e do outro lado eles dão de cara com uma elfa ao lado de outros 2 elfos, todos vestidos com trajes arcanos leves. Ela se apresenta aos heróis como sendo a Rainha Cintilante e os outros 2 elfos eram seus pupilos: Darzen Flandelf e Ryzel Galanodel. A Rainha Cintilante, surpresa com a presença dos heróis, dizia que estava realizando um ritual com a Chave de Virmath para trancar aquela passagem por onde saíram, impedindo assim que as Salamandras do Fogo invadissem a Floresta Virzzonath. Mas, haviam portais ocultos escondidos na Floresta e a Rainha tinha muito trabalho a fazer. Ela ordena que Ryzel guie os aventureiros para Ykhantia e ajude-os a encontrar Ekkyzir Ilshan.
Os heróis viajam para Ykhantia, a capital de Elecrust, com a ajuda de Ryzel procuram Ekkyzir Ilshan. Conseguem encontrar o elfo no quartel dos Arqueiros Arcanos. Ekkyzir, que parecia não ter muito tempo, ouve a história de Liam, e diz:
“Fandlosth, tem tempo que não ouço este nome. Mas, Shellscape e os Zenduzianos foram destruídos, eu mesmo me encarreguei de matá-lo. Além disso, o Bracelete Escarlate havia sido destruído. Estou surpreso com o seu retorno. Só que ele não conseguirá trazer Fandlosth de volta. Eu não tenho tempo para isso, mas aviso-lhes, não se preocupem, o sonho desse feiticeiro de trazer o terrível Rastro de Cinzas não passa de uma ilusão. Fandlosth foi destruído a mais de 300 anos atrás. Além disso, sempre haverão remanescentes fanáticos dos Zenduzianos.”
Ezdrath volta a dizer que não tinha como fazer nada naquele momento e que eles deveriam procurar o Santuário de Vhendara, na Montanha Azul. Os lideres de lá iriam orientar melhor sobre toda essa história.
Antes de continuarem a viagem, Hejaz e Liam resolvem trazer Thorjan de volta a vida. Em Ykhantia, eles buscam a ajuda de Delaphus, um clérigo de Ullayel, que indica que eles poderiam conseguir trazer o anão de volta a vida caso ajudassem o ancião de Brennok. Os heróis viajam para o vilarejo élfico de Brennok e conhecem Kolumvir, um druida elfo que diz aos heróis que poderiam encontrar um elixir da vida na Caverna Cinzenta, caso derrotem seus perigos. Essa foi a aventura “O Elixir da Vida”. No final Thorjan de volta a vida e os heróis partem para a Montanha Azul, ao norte do reino.
Após dias de viagem e alguns poucos percalços, os heróis encontra a Montanha Azul e procuram os líderes de lá, alegando que foi orientação do próprio Ekkyzir Ilshan. Após muita diplomacia, eles conseguem uma audiência com os 3 líderes da Montanha Azul: Mestre Azemur, Neruph Fonte-Clara e Shalarin, que ouvem toda a historia e jornada de Liam, sobre o Bracelete Escarlate e Shellscape.
Liam defende que esse feiticeiro já causou problemas no passado e agora com o seu regresso continuará a formar os Novos Zenduzianos, a facção de feiticeiros fanáticos a falsa Deusa Zendúzia. Os Vigilantes dizem que conheciam toda a história e lendas envolvendo os zenduzianos e demonstram preocupação. Entretanto, havia um problema maior, e eminente, que os Vigilantes da Montanha Azul deveriam se preocupar: a invasão das Salamandras do Fogo na Floresta Virzzonath!
O exército flamejante de Trivoldor, um dos Três Irmãos das Salamandras do Fogo, encontrou uma outra saída do Labirinto de Virmath e alcançou a parte oeste da Floresta Virzonnath. Agora os vigilantes deveriam correr contra o tempo para impedir uma catástrofe sem precedentes. Eles solicitam a ajuda aos heróis para recuperarem alguns ingredientes de um lendário Pergaminho de Expulsão Planar em Massa, capaz de enviar de volta ao Plano Elemental do Fogo as Salamandras que estavam invadindo a Floresta Virzonnath, a maior floresta de Arzien.
Hejaz, ao lado de Liam e Thorjan, sob a orientação de Neruph Fonte-Clara, ajudou na recuperação de alguns desses ingredientes na trilogia “As Três Tarefas de Neruph”. Foram as seguintes aventuras:
- “As Três Tarefas de Neruph, 1ª Parte: A Caverna dos Dentes Cerrados”
- “As Três Tarefas de Neruph, 2ª Parte: A Flor da Essência”
- “As Três Tarefas de Neruph, 3ª Parte: Olhos Sombrios”
Ao final da terceira aventura Thorjan fica aleijado após perder seu braco na luta contra um Bullete, quando se aventuravam por cavernas no reino gnomo de Nárcand.
Ao fim das tarefas os heróis ajudam os Vigilantes na construção do poderoso pergaminho, que tempos depois é usado pelos Vigilantes para levar os monstros flamejantes para seu plano de origem. Os heróis aproveitam para descansar da jornada intensa atrás dos ingredientes.
Enquanto estavam se recuperando na Montanha Azul e decidindo sobre o futuro do grupo, Hejaz e Thorjan são surpreendidos: Liam desaparece e deixa uma carta para Hejaz, que dizia:
Meu caro amigo Hejaz,
Apesar do que lhe disse horas atrás, não ouso acordaste pois sei que facilmente me convenceria a mudar de decisão. Porem, a minha vontade de descobrir mais sobre Zendúzia me fazem partir de encontro a este tal de Despertar Escarlate. O que acontecer daqui para frente, talvez os clérigos de Surviandor possam vislumbrar.
Assim sendo, quero que saiba que és meu amigo e ira me encontrar no Castelo da Alta Feitiçaria, no Vale de Zenduzia, na incursão que participara da qual Neruph mencionou.
Torne-se um Vigilante da da Montanha Azul, mas lembre-se de que a minha resposta e a esta questão e igual a sua decisão. Pode afirmar isso a Neruph. Sobre a minha partida, isto só significa que poderemos ter mais informações sobre aquele que nos fez atravessar vários reinos.
Clérigo da Luz, mantenha a iluminação focalizada para que eu possa encontrar o caminho. Nosso grupo separado desaba como um triangulo sem uma de suas pernas, mas juntos somos bravos.
PS1: Espero que não se incomode por ter levado as pedras, mas deixo o equivalente em ouro, pois sei que com o recurso da Montanha ser fácil trocar por pedras.
Nos vemos em breve companheiros.
Liam Lianon.
Hejaz sabia que seu amigo elfo havia atendido ao chamado dos feiticeiros zenduzianos. Ele temia pela vida de Liam e então solicitou a ajuda da Montanha Azul para encontrar o Vale de Zendúzia, local onde diziam as historias abrigar o antigo castelo dos Zenduzianos. Os vigilantes informaram que iriam realizar uma expedição arcana ate o local em breve. A expedição dos Vigilantes da Montanha Azul ao Vale de Zendúzia foi realizada. Na volta os envolvidos relatam que o local estava vazio, deserto e nenhum sinal de feiticeiros.
Enquanto isso, Hejaz faz uma aventura com Thorjan para encontrar um braço metálico capaz de substituir o seu amputado.
Os Vigilantes da Montanha Azul, apesar de auxiliarem Hejaz na busca por Liam, pareciam não se importar tanto, nem com a notícia do possível retorno dos Zenduzianos quanto o sumiço de Liam. Eles argumentavam que seria impossível Fandlosth voltar e que não havia nenhuma deusa da magia chamada Zendúzia, tudo isso não se passavam de fantasias de um feiticeiro megalomaníaco.
Em seguida a dupla regressa para o Condado de Marantel, onde Hejaz treina para se tornar um Radiante de Mylanian.
O Retorno de Liam
Meses depois Hejaz é informado que Liam havia regressado para a Montanha Azul e a sua presença é solicitada. Apos uma longa viagem, Hejaz e Thorjan descobrem que Liam esteve muito tempo fora de si e foi encontrado em um estado que beirava a loucura. Ele havia liberado um poder incontrolável oriundo de sua Linhagem de Feiticeiros e os clérigos do Santuário de Vhendara tiveram que aprisioná-lo em uma sala anti-magia e depois iniciar um tratamento para que ele pudesse retornar a si.
Quando ele melhorou, não lembrava de nada desde o momento em que havia deixado a Montanha Azul. Uma forte amnésia tomava sua mente. Liam passou por um tratamento especializado no Santuário de Vhendara e teve que reaprender a usar seus poderes, de forma equilibrada e complacente. Ele também aceitou se tornar um membro dos Vigilantes da Montanha Azul.
Hejaz e Thorjan ficaram muito contentes com o regresso do seu companheiro, mas desconfiados com a sua atual condição. O elfo estava mudado, parecia absorto e com pensamentos distantes. Hejaz conhecia bem seu amigo, sabia que algo não estava bem. Mas, os membros da Montanha Azul alertaram ao clérigo que isso aconteceu devido a alta descarga de poder arcano liberado por Liam, que tem a Linhagem Yrchnock correndo em suas veias…
Liam logo depois é recrutado para fazer uma missão no Reino de Dulamar: recuperar a Trombeta de Talundil. Hejaz e Thorjan se juntam a um grupo e realizam duas aventuras:
- “A Maldição de Talundil, 1ª parte: Alvorecer Sangrento”
- “A Maldição de Talundil, 2ª parte: O Caminho das Sombras”
Durante a aventura“A Maldição de Talundil, 2ª Parte: O Caminho das Sombras”, enquanto cruzavam os Charcos Dreckzur em direção a Telvnorr, o mago maligno Vasharn cruzou o caminho dos heróis em busca de uma aliança. Ele daria informações sobre a Trombeta de Talundil em troca de uma aliança.
Vasharn informou aos heróis que a Trombeta de Talundil, a relíquia que os heróis estavam atrás, não se encontrava em Telvnorr, o Templo Maligno de Qellasoth, como imaginavam. A Trombeta estava em posse da bruxa Morbrind, mais especificamente em seu covil, que ficava no Plano das Sombras. Para acessar o Covil de Morbrind era necessário cruzar uma passagem mágica por uma árvore. Essa passagem estaria aberta durante um período do Eclipse Intralunar, entre as luas Alumis e Grunlab e nesse momento, em diversos locais de Arzien, algumas passagens planares para o Plano das Sombras estariam abertas. Seria o momento ideal para chegar até o Covil da Bruxa e recuperar a Trombeta do Sono.
O Eclipse Intralunar entre Alumis e Grunlab levaria o momento ideal para o sacrifício de dezenas de pessoas em Telvnorr conforme estava planejando Alassarc, homem-lagarto clérigo de Qellasoth e líder da Seita da Escama Sangrenta. Dessa forma, os heróis não teriam tempo de cruzar a passagem para o Plano das Sombras e ao mesmo tempo impedir o sacrifício humano em Telvnorr. De início os heróis rejeitaram a proposta de Vasharn, porém, após um dia o eclipse intralunar começou a ter início, frustrando a predição de Selêne VonZyke e Laís Siannodel, que acreditavam que o eclipse intralunar ocorreria um dia a frente. Sem escolhas, os heróis se dividem. Hejaz e Thorjan se juntam a Vasharn para buscar a Trombeta do Sono enquanto os demais partiriam para Telvnorr para impedir o sacrifício de dezenas de inocentes.
Foi assim que Thorjan e Hejaz partiram em uma aventura ao lado de Vasharn. No Covil de Morbrind, enfrentam diversos servos da bruxa, tais como ogros e trolls. Após diversos desafios encontram uma sala de tesouros, onde estava a Trombeta do Sono, a relíquia capaz de despertar a cidade de Erzyl e salvar milhares de pessoas. Nesse momento o mago Vasharn estava interessado em outro item desse tesouro: uma espécie de coroa ou tiara que estava dentro de uma caixa. Hejaz havia percebido que esse item carregava algum mal, contudo sabia que não poderia lutar contra o mago antes de enfrentar Morbrind. Depois disso o mago explicou que precisavam encontrar um espelho mágico para chegarem até Telvnorr.
Apos terem resgatado os tesouros, Hejaz, Thorjan e Vasharn encontram a Bruxa da Noite em outra salão, onde havia um grande espelho. Depois de derrotar Morbrind, o mago maligno tenta impedir que eles regressem para o Plano Material com a Trombeta de Talundil. Ele ataca a dupla com suas magias e foca na destruição do espelho, mas Hejaz dá cobertura a Thorjan, o permitindo escapar pela passagem magica mesmo contra sua vontade.
Hejaz ficou para trás e enfrentou sozinho o mago Vasharn. Ferido e incapaz de vencer o bruxo, terminou tombando com suas magias. Porem, Vasharn não o mata e o deixa combalido para trás antes de desaparecer. Suas ultimas palavras foram:
“Você logo perceberá, Radiante, que a Luz não o salvará das garras do Plano das Sombras. Renda sua vida para o Oceano de Trevas. Sua Deusa não poderá lhe ajudar aqui. Nem ela e nem ninguém.’
Essa foi a última aventura de Hejaz antes dele ter sido feito prisioneiro.
Posteriormente seus amigos o salvaram das garras de extraplanares adoradores de Shalistir em:
Depois dessas aventuras Hejaz Gorwill deixou de ser NPC e passou a ser um PJ, controlado por Patrick Nascimento, já no sistema D&D 5ª Edição.