Kyra foi a última dos primeiros Icônicos que estrearam como personagens jogáveis na aventura pronta A Coroa do Rei Kobold. Seu histórico foi publicado no blog da paizo no dia 30 de Julho de 2007 pelo então editor chefe do Pathfinder, James Jacobs. Além disso, consta da aparição da clériga como personagem do primeiro volume da campanha Ascenção dos Lordes das Runas intitulado Oferendas Queimadas. Acompanhada de Valeros, Seoni, Merisiel, Ezren e Harsk, compõe a equipe de aventureiros nos quadrinhos de Pathfinder da Dynamite/Paizo.
Tradução: Fred Torres
Publicação: Fred Torres
Sacerdotes e Sacerdotizas de Sarenrae vivem uma vida dupla. Conhecida em sua igreja como A Flor da Manhã, a Chama da Cura e A Luz Eterna, ela prega temperança e paciência para lidar com qualquer coisa. Paz e Compaixão são suas maiores virtudes e seus servos devem sempre remir os inimigos, caso tenham chance. Por outro lado, se a redenção não for uma opção, se em face daqueles que se regozijam no massacre e na morte, desde almas demoníacas ou àquelas corrompidas pela magia necromântica até as crueldades nascidas dos corações mortais, Sarenrae urge pela sua destruição sob a lâmina da Scimitarra, numa morte rápida. Para tal, ela espera que seus seguidores sejam habilidosos espadachins, tanto pela concentração propiciada ao corpo e espírito tanto pela celeridade em combate, para que seus oponentes não sofram ao encontrar seu fim.
Os Seguidores da Flor da Manhã se dividem portanto entre esses dois aspectos – os que preferem o caminho da redenção e os que preferem o caminho da lâmina. Kyra é certamente do segundo grupo. Nascida numa pequena cidade na zona rural, filha de pais carinhosos, Kyra cresceu sob a sombra de um dos santuários da Flor da Manhã, ela ficou encantada desde pequena com a beleza dos vitrais do santuário e com as três sacerdotisas que praticavam suas habilidades com as espadas ao nascer do sol, após as orações. Quando sua vila foi atacada por bandidos, ela acompanhou as tentativas das sacerdotisas de convencê-los a partir, e quando o diálogo deixou de ser opção, viu as lâminas dançarem, eliminando os bandidos antes que mais dano fosse causado. Infelizmente, os bandidos eram muitos e até fortes, e a vila ardeu em chamas. Kyra foi uma das poucas sobreviventes e nas ruínas de fumaça e fogo, prometeu sua vida e forças a Sarenrae. Jurou proteger os indefesos, e não livrar do fio da espada aqueles que estiverem além da redenção.
Que as chamas da Flor da Manhã nos guie através dessas sombras, Que a luz em nossos corações superem as névoas do medo, Que nossas armas encontrem um lar no coração do mal
(Kyra, canalizando o poder de sua deusa. Pathfinder Vol 1 #6)
Imbuída de uma ardente determinação e orgulho de sua fé e habilidades com a scimitarra, Kyra já cresceu mito desde seu batismo de fogo. Ela perdeu sua família e sua cidade natal naquele fatídico dia, mas ao invés de se entregar ao ódio e a vingança, Kyra encontrou a paz n’A Luz Eterna, e crê que se ela puder evitar que o mal tire mais vidas, suas perdas não terão sido em vão.
A Seguir, Ezren, o Mago Velho.
Fred Torres
Muito bom este histórico. Parabéns!