O Recesso de Kalin – Parte I

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Kalin tinha muito por fazer, e neste resumo originário da partida ocorrida no dia 18.02.21, o sacerdote pelorita conta com o prazo dado por Gatts para que cada membro do grupo possa buscar informações acerca da missão designada por ele, e também recuperar as energias, além de realizar preparativos para quando chegar o momento da próxima missão.

Jogador: Bruno Simões (Kalin)

Mestre: Bruno de Brito

Essa é uma história original criada por Bruno de Brito e revisada por Bruno Simões.

Um novo nome

26 de Preparos de 592 Ano Comum

Greyhawk_Letra-O-198x200 Aurora dos Conflitos Greyhawk Heróis de Aurora dos Conflitos Pathfinder 2ª Edição

grupo descansava e o sol tinha acabado de raiar. Kalin meditava no último andar do templo. Sentado sobre um pequeno tapete, o pelorita contemplava o sol surgindo na linha do horizonte, grande, brilhante, intenso. Seus olhos marejavam com a combinação do vento fresco e da luz, e ele podia sentir a energia divinal recarregando sua reserva mágica de poder. Mas contrastando a beleza da natureza imposta pelo sol, Kalin também percebia os sinais de destruição provocados ao templo pela ação dos Cubos Prisão. Aquele santuário havia sofrido por demais com a ação dos agentes trazidos pelos cubos. Sombras, Aparições, Mastins das Sombras, Demônios, já era hora do local ser protegido definitivamente e mediante qualquer tentativa de sua posse, soubessem que não seria fácil, como nunca havia sido. O Templo da Flor de Sol, renasceria para representar um bastião de luz e ele faria isso.

E o seu primeiro compromisso seria a busca por fundos para recuperar o templo. Havia a necessidade de reparos na estrutura devido os sucessivos ataques que o templo sofrera. Vigas, paredes, pintura, móveis. A lista de coisas a colocar em ordem era grande e Kalin decidiu correr atrás de recursos. O primeiro local que visitara foi a Catedral do Bastão Santo, lá após uma longa espera pôde conversar com o sumo sacerdote de São Cuthbert, Haufren Gaunter O´dim. A eminência nutria uma grande simpatia pelos Heróis do Trono e em especial por Kalin. Não era desconhecida a forte aliança existente entre os cleros de ambos. Porém a falta de tato e planejamento levou Kalin ao insucesso, dado que ele não tinha detalhes dos custos necessários para a reparação do templo, e sem essa informação Gaunter solicitou que o sacerdote tornasse a visitá-lo em oportunidade futura. Kalin sabia que o clero do Santo, era extremamente devoto da ordem e organização. E naturalmente qualquer apoio só viria mediante alguma documentação que suportasse o pedido. No final Gaunter deu uma pequena orientação a Kalin de como ele poderia conseguir algo do Visconde, caso este se negasse a apoiar a sua causa financeiramente. Kalin informou ao Cardeal que após a visita ao Visconde, regressaria para pegar os cubos e deixá-los em segurança no Templo.

O Tempo para o novo Templo

De qualquer modo Kalin não esmaeceu, voltaria ali com os orçamentos e um cronograma. Dali tinha certeza que teria ajuda. Seu próximo destino foi o Palácio Verde, a casa de onde o Visconde de Verbobonc deliberava os ofícios de seu posto e morava. Após uma nova espera, desta vez em uma sala bem decorada e após comer biscoitos e chá, Kalin finalmente pôde falar com o Visconde Langard.

“- Sacerdote Kalin Orochi, é um prazer recebê-lo em meu palácio. A que devo a honra de sua visita?”

A recepção do Visconde desarmou Kalin. O pelorita esperava que a etiqueta e postura regesse o tom da conversa, mas a humildade com que Langard o recebeu, acabou por facilitar a entrada direto nos assuntos que interessavam.

A conversa com o Visconde não havia saído exatamente como Kalin planejara, na verdade nenhuma das duas investidas. Enquanto do Bastão Santo ele só conseguiria apoio financeiro, após realização de um orçamento, por parte do viscondado, o conflito que cerceia a cidade a fez restringir todos os recursos do cofre. Ainda assim ele conseguiu um apoio significativo. O Viscondado daria 30 Ramas de Trigo (moedas de ouro) por mês, por um ano. Isso é claro, ao custo da integração do terreno do templo ao viscondado, para fins de cobrança de tributos (isento no primeiro ano), além da garantia de produção de 50 bandagens curativas por mês, ao longo de um ano, além de 100 poções ou elixires de cura por um ano, em apoio ao provável conflito que poderia vir se instaurar no viscondado. Não havia como o apoio financeiro ser gratuito, e ele estava propenso a aceitar de bom grado, até porque, se algo acontecesse a cidade, com certeza abalaria o seu templo. Kalin ainda tinha dúvidas com relação a capacidade de atendimento, mas deu um primeiro sinal positivo. A resposta final, ele daria dentro de dois dias. Até lá ele pretendia conversar com Adda, e avaliar a possibilidade de realizar contratos temporários de voluntários do templo, para confecção da demanda. Principalmente, preocupava o Servo Radiante a questão do terreno – para isso, ele pretendia consultar o centro da fé de Pelor, em Greyhawk. O visconde aceitou o prazo de análise e ele pediu que retornasse ou mandasse uma mensagem quando tivesse o parecer final, para assinatura do acordo.

Presságios

Nos dias seguintes, Kalin se dedicou a realizar cotações e orçamentos para os reparos no templo, além de calcular as estimativas de custo para confecção de obras de arte para a nave principal e aquisição de novos mobiliários. Contudo considerando todo o trabalho que seria feito, ainda assim, o prazo estimado pelo cronograma feito por ele, Adda combinado com os prazos dados por carpinteiros, marceneiros além dos escultores, estava gerando cerca de três meses de trabalho. Kalin tinha pressa em reerguer o templo. E decidiu investir com recursos próprios para reduzir esse prazo para a metade.

Na manhã do dia livre, Kalin realizou sua habitual meditação e pediu aos anjos celestes por orientação. Essa havia sido uma das tarefas definidas na reunião com o grupo há alguns dias atrás, e ele, assim como Pyrus, buscariam discas e pistas dos passos a seguir. E foi conjurando Ler Presságios que ele indagou aos seres celestiais sobre as seguintes direções:

“- Das ameaças que rondam Verbobonc, quais servos estão na iminência de prejudicar a cidade? Vecna, Iuz ou Tharizdum?”

“Uma porta abre o caminho, convida e resiste, aquele que chegar primeiro, estará mais próximo de um convite”

” – O ritual conduzido pelos asseclas de Vecna, nos esgotos já visitados por mim, terá sucesso na próxima semana, caso não atuemos?”

“Canta encanta, com um interesse obscuro,

pois não é o final que interessa,

Quem está além do véu,

Não se preocupa com o tempo que já passou”

“- Onde está Etibaldo, o principal Cavaleiro da Rosa da Catedral do Bastão Santo?”

“O alimento foi servido, mas eles não se regeneram, uma missão incompleta, um fim completo”

” – O exército de mortos da Legião do Chifre, em Reymend, é um risco imediato?”

A eminência não no tempo, é no templo, no trilho, nas esferas inquietas que rolam com a pressa que um velho não tem mais.”

” – O desaparecimento de corpos no cemitério de Verbobonc e o exército em criação por Eredim estão diretamente ligados?”

“Se é sim que você quer de meu amor, sim, mas com vingança e sem pudor. Não é para dentro, é para fora que todo esse sentimento transborda. Mas tudo há de ser levado, tudo que não é mais morto, mas jaz em saudade.”

” – O mapa dos Sete ainda é relevante?”

“O sapo pula, mas só sofre a transformação da vida uma única vez, nem por isso ele perde seu brilho. Agora não, não importa, mas quando menos esperar importará.”

Kalin aproveitou para enviar também algumas mensagens mágicas, sendo a primeira delas para Alvearnelle Tulvar:

“ – Como estão as coisas em Colinas Kron? A prisão dos Cavaleiros do Novo Sol me preocupa, além dessa paz repentina. Tenha cuidado, e fique em segurança”

“Estou, assim como o Conselho Sextante, a serviço do novo rei, a doença de meu pai avança, apenas um antídoto raro pode curá-lo. Não venha para cá pelos caminhos da superfície.

“Minha querida Lara, espero que esteja bem e segura em Pontyrel. Neste momento, estou em Verbobonc, responsável por um templo. Amigos seguem para Urnst. Cuide-se.”

Eles aqui já chegaram e derrotaram o dragão. Hadauck foi severamente ferido e seus amigos buscam por uma antiga orquídea de pétalas de obsidiana. Grom pereceu em batalha. Só restou Riore.

Alguns dias depois, próximo do fim da semana, com todas as informações de custos, Kalin tornou a voltar na Catedral do Bastão Santo, porém para sua surpresa, o cardeal não estava, Gaunter havia seguido para uma viagem e somente retornaria na semana seguinte. Em seu lugar havia deixado o Arcebispo Applegat, que para a felicidade de Kalin, havia sido avisado por Haufren que Kalin iria vir vê-lo. Isso poupou Kalin do tempo necessário para explicações. Applegat mostrou-se muito pouco interessado em entender dos cálculos e planejamento que Kalin explicava com grande demonstração de conhecimento e empolgação. Talvez porque para Applegat, assim como para Gaunter, o que lhes interessava saber era se o dinheiro que seria dado em apoio teria um lugar e tamanho ideais para a demanda versus disponibilidade do clero de Cuthbert. Kalin saiu do templo com 50 moedas de ouro. E ainda que as estimativas orçadas por ele tivessem na casa de quase 420 moedas de ouro, dado o tamanho do trabalho demandado no templo, ele estava feliz com o apoio recebido pelo clero de São Cuthbert. Caminhando para o templo em uma carruagem, ele refletia que precisaria melhorar suas habilidades com diplomacia e política, isso é claro, se sua presença no Templo da Flor de Sol perdurasse por mais alguns meses.

Os Morus

Antes de voltar ao templo, Kalin aproveitou para almoçar na Feira Livre de Verbobonc, e enquanto apreciava um delicioso ensopado de frango com legumes, se pegou sorrindo sozinho ao ver que tinha parado justamente no restaurante Sabor de Casa, da família de Erzurel. Após o almoço ele foi de carruagem até a Academia Arcana de Tolaria, ou comumente conhecida como Academia Tolariana. Um local para eruditos, filósofos e praticamente da tradição arcana. Lá foi à biblioteca tentar negociar com Eskel, a bibliotecária e responsável por negociação envolvendo itens mágicos. Kalin recordou que os tesouros encontrados no subterrâneo do templo não foram divididos, bem como moedas e outros itens consumíveis. Com a bibliotecária, negociou o que pôde e acabou adquirindo dois itens mágicos interessantes ao seu portfólio.

Quando Kalin chegou ao templo, encontrou Adda conversando com um casal bem vestido na nave principal do templo. Ele se aproximou educadamente e percebeu o olhar de alívio do homem e da mulher ao vê-lo. Adda os apresentou, eles eram Melissa e Lorde Mário Morus. Kalin pôde notar a aflição nos olhos do casal e pediu que Adda lhes trouxesse um refresco. Kalin os conduziu ao jardim do templo. A área precisava de uma poda, mas estava limpa e era mais tranquila. Muitos devotos de Pelor chegavam todos os dias, oferecendo apoio em nome do reerguimento do templo, e Kalin louvava a isso, mas de modo natural, havia ruídos por todos os lados.

“- Meus caros, vejo que estão aflitos com algo de grande importância. Aqui, vocês estão na casa de Pelor, por isso, peço que se desarmem de qualquer receio que tenham e abram seus corações, para que eu possa ajuda-los da melhor forma possível.”

A mulher, ouvindo Kalin não se conteve e caiu em prantos no ombro de seu esposo. E foi Morus que falou:

“- Precisamos de ajuda padre. Nossa casa está amaldiçoada. Algum espírito maligno se aposso do corpo de nossa pequena Marina, alguma entidade torpe, e há dois dias, vidros quebram, portas batem repentinamente, a noite é um tormento e temos medo de nossa própria filha. Mas lhe asseguro padre, ela é um anjo que foi vítima de alguma possessão diabólica, e por isso estamos aqui, pedimos, não, imploramos por sua ajuda. Não pouparei esforços para recompensá-lo no que precisar. Mas não nos negue ajuda.”

Kalin não deixou de notar que o pingente carregado pela lady era de ouro e prata, e não obstante era um símbolo religioso. Eles eram devotos do Deus Sol, crentes de Pelor.

Entendendo o problema

“- Senhor Morus, ainda que estejamos necessitados, e confesso, o templo não passa pela melhor de suas fases, não cobraria pelos nossos préstimos, qualquer troca em moedas, favores ou o que quer que fosse, isso para nós é quase uma antinomia. Vocês precisam de ajuda, e talvez eu possa ajudar. Aconteceu algo diferente que possa ter iniciado esse comportamento?”

O casal se entreolhou, e a mulher que falou.

“- Tudo começou no fim de semana, com uma chuva incessante que começou de repente. Quando Marina entrou em casa toda molhada, trazia consigo um brinquedo encontrado no nosso jardim…”

A essa altura Adda chegou com 3 copos com suco de laranja. O homem recusou, mas a mulher bebeu, assim como Kalin, que agradecendo com um aceno a baklunita, indagou Melissa:

“- Como era esse brinquedo?”

“- Era um quadrado, não, era um cubo preto, muito bonito, polido e quase tão lustroso como ébano.”

Kalin olhou para Adda, como em uma transmissão de pensamento e ele sabia do que poderia se tratar. Os demais detalhes passados não foram mais esclarecedores, mas a dupla de sacerdotes ouviu. Ao fim, Kalin pediu que eles informassem o endereço e que ficassem em uma estalagem por essa noite. E tão logo eles saíram agradecidos, Kalin avaliou as possibilidades. Nenhum dos Heróis do Trono estavam no templo naquele momento, exceto um. E foi para o subterrâneo.

Carcereira

Kalin andou pelos corredores do subterrâneo do templo e foi direto para a sala prisão, onde estavam reunidos todos os cubos encontrados pelo grupo até então. E lá estava ela. A paladina, a campeã de Heironeous – Sandy Benelovoice. Sua posição era ereta, com olhar sereno, mas firme, para frente. Por um momento, Kalin teve a impressão que a paladina olhava para ele, porém mirando outro local, observando com os olhos da memória. Estivesse certo ou errado, tão logo sua aproximação reduziu a menos que seis metros da campeã, ela sorriu para ele, sem abrir os dentes, mas denotando alegria por vê-lo.

“- Veio me fazer companhia?”

Sandy vestia uma calça firme, com uma blusa de linho de cor bege, confortável, no pescoço fino e delicado uma joia bela presa por linhas de couro, uma gema era apoiada por um metal de liga nobre entrelaçado, aquela era a joia de Exórdius. Apoiando ambas as mãos, com a ponta da lâmina apontada para o chão, ela estava vigilante e assumira tal papel, ainda que ninguém tenha dito para fazê-lo. Kalin vinha segurando uma bandeja, onde havia pão, queijo, molho de tomate e carne, um copo do suco feito por Adda e uma jarra de água. Havia alguns biscoitos também. Ele depositou o lanche sobre uma mesa próxima, e se aproximou da paladina até ficar diante dela não mais que dois metros.

“- Sim. Mas sobretudo lhe convidar para me ajudar em uma pequena situação que surgiu.”

Kalin explicou a situação envolvendo a filha dos Morus, e Sandy ouviu atentamente, ao fim ele disse: “- Pode me acompanhar? Sua espada seria de grande valia, além da ajuda para salvar essa vida inocente”.

Fora da Equipe

“- E quem vigiará os cubos? Eles tremem inquietos, e desde que iniciei essa vigília notei que a cada turno de doze horas, um é tranquilo e no outro os cubos tremem e zumbem incessantemente, compreende que fenômeno poderia estar ocorrendo?”

“- Não, mas suspeito que pode ser a proteção da sala, rivalizando o poder dos cubos. Era para eles estarem completamente quietos, sem qualquer manifestação de seu poder mágico, no entanto, se isso não está ocorrendo, uma hora mais cedo ou mais tarde a sala pode perder o efeito sobre eles. Irei pedir para que Gehart de Aelle verifique. Mas me diga, sobre o meu pedido, pode me ajudar?”

“- Me desculpe Kalin, mas alguém com força e experiência tal qual a nossa precisa manter a vigília sobre esses cubos. Esse é o nosso papel. Entenda que como a mim, não coube qualquer tarefa definida pelo nosso líder, acredito que essa é uma tarefa que me cabe. Acredito que Gatts ainda nutre uma desconfiança que abala e perturba seu senso de integração, quando envolve a mim ou Erzurel, e isso é compreensível. Ele não consegue entender o meu posicionamento e acredita que acoberto as circunstâncias em volta da morte de Nybas. Somente quem viveu aquela noite, pode entender o drama que passamos. Erzurel é uma pobre alma torturada. Penitente sobre seu crime, buscando redenção. Mas o coração de gelo de Gatts não vê isso, apenas a culpa e o erro. Já disso para mim mesma que não ponderarei sobre sua postura, não mais. Minha missão é ajudar Erzurel a cumprir seu caminho de redenção e voltar a ser digno da luz de seu Deus, tal como você.”

O Recesso da Paladina

Kalin ouvia o desabafo em silêncio, e notava como a relação familiar entre os primos era mal resolvida. fez uma nota mental, mas assim que a paladina deu uma brecha pontuou:

“- A liderança de Gatts está longe de ser completa, e vem a mim um pensamento muito claro sobre isso agora. Não presuma que seu primo é um líder tão impressionante como o Rei Thrommel. Ele não é. Porém, considero Gatts um humano genial, e cabe a mim completar as necessidades dos Heróis do Trono, sendo o coração da equipe. Assim, poderei ajudá-lo no processo de se formar melhor, assim como dar a atenção ao grupo com conversas como essa. Só de lhe ouvir, tenho certeza de que seu coração e mente já fica mais leve, sob uma perspectiva de colocar para fora o que lhe incomoda. Sou grato pela confiança, e concordo com você, aproveite do lanche, ele está bastante gostoso. Voltarei aqui para continuarmos essa conversa.”

Kalin sabia que Sandy era uma campeã poderosa, com habilidades certamente superiores as de Pyrus e Rathnar, sua espada Exórdius seria de grande valia, mas suas palavras de convencimento não impressionaram a paladina. Novamente ele via a carência das capacidades políticas e de dissuasão fazendo-lhes falta.

A paladina assentiu, agradeceu o lanche e enquanto comia, pensava sobre suas palavras, seu desabafo e as decisões que teria que tomar. Ela não havia sido designada para ir ao sul, para Colinas Kron atrás do paradeiro dos Cavaleiros do Novo Sol e dos Cavaleiros da Rosa, ambas comitivas desaparecidas, mas era o que faria, tão logo o grupo se reunisse novamente. O sacerdote de Pelor iria convencer Gatts dessa necessidade, complementando o fato de que o grupo que fosse para Kron, antes de partir, deveria ter uma conversa com o Visconde Lingard.

Kalin achou por bem, levar Adda consigo. Pediu para que o monge Berengar cuidasse da rotina do templo, e que Gehart fosse a sala prisão analisar o que estava ocorrendo com os cubos e ela. Kalin não percebeu, mas no encalço dele e da sacerdotisa de Al´Asran uma figura os seguia furtivamente.

Continua em O Recesso de Kalin, Parte Final.

Greyhawk_Kalin-600x600 Aurora dos Conflitos Greyhawk Heróis de Aurora dos Conflitos Pathfinder 2ª Edição
Kalin Orochi

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Sobre o Autor: Bruno de Brito

Mestre da campanha "Aurora dos Conflitos", ocorrida no cenário de Greyhawk. Entusiasta do sistema Pathfinder, fã de Magic: The Gathering e churrasqueiro nas horas vagas.

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