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Com sua origem na vila da Phandalin, desde que se entende por anã, Ori defende seu povo com a garra tenaz de um anão que defende seu reino.

Descrição Física

Uma robusta anã, com corpo feminino semelhante a uma mulher pequena, pouco musculosa, mas com membros bem definidos, seios pequenos e rosto mais afilado que o normal, com sardas pontilhando as bochechas e nariz. Ori possui uma pele creme para o amarelo de uma tez límpida sem marcas ou cicatrizes. Seus olhos são de um tom castanho mel, precisos e profundos.

Seu cabelo encaracolado acompanha a mesma cor de seus olhos, sendo que quando limpos exibe um brilho acobreado com mechas ouro na parte de traz da cabeça, indicando que seus pais eram loiros ou ruivos. Se observada sem seu habitual machado e a cota de malha, Ori facilmente seria confundida com uma mulher de seus um metro e meio, jovem e que acabou de entrar na adolescência humana, bela e com características campesina.

Um traço curioso sobre Ori é um persistente aroma que anuncia sua presença, um cheiro de águas com toques de terra recém molhadas da chuva.

Ori já foi devotada a divindades humanas, mas a medida que foi crescendo e amadurecendo abandonou a fé. Ela sabe que existem forças superiores, mas nenhuma sobre a qual possa se dedicar.

Temperamento & Personalidade

Ori possui uma beligerância que a acompanha até mesmo nas circunstâncias mais amistosas. Nunca se desvencilhando de uma arma, ela sempre está acompanhada por um punhal de feitoria anã que a acompanha desde pequena, lembrança de um presente daquele que cuidaram dela desde tenra idade.

Ori é muito grata a população de Phandalin, por ter lhe acolhido e dado abrigo quando o frio e a fome a trouxe até essas paragens. Ela é simples em seus anseios e prazeres, aprecia uma boa cevada, porco assado e legumes caramelizados.

O traço mais notável de sua personalidade é sua bondade tempestiva.

Biografia

Temperada na batalha para sobreviver com pouco desde cedo, Ori é uma sobrevivente. Foi com o pouco que a vida sempre lhe deu que ela aprendeu a rastrear por comida ou ir atrás de inimigos a mando da Marca Rubra. E foi essa tempera em combate que lhe formou como uma combatente marcial. No inicio ela tinha apenas seus punhos e sua adaga de simples feitoria, mas que carrega entalhado o seu sobrenome, depois ela conquistou seu primeiro machado, e este o acompanha até os dias atuais.

Ori não pensa sobre seu futuro, ela nunca considerou que teria algum. A anã vive o presente, um dia de cada vez e apenas esperar sobreviver ao próximo combate e assim sucessivamente. Essa trilha tem lhe conduzido a se tornar cada vez melhor no manuseio do machado de guerra enânico, sua arma favorita.

A anã sente uma forte ligação com a terra, sempre preferindo-a à estar nas alturas ou nos mares. A escuridão lhe é confortável, melhor ainda se estiver sob um teto de pedra.

Companheiros

O grupo passou por reformas desde a perda do clérigo Audradim que teve um fim trágico e depois acabou sendo vingado. De lá para cá, a união se provou a maior força do grupo.

Ori é conhecida pela sua resistência e estar preparada para absorver a maior parte dos golpes;

Feng é a força combativa do grupo. Com astúcia, habilidade e uma dose considerável de coragem, ele põe ao chão os inimigos mais difíceis do grupo;

Kessler com a sua aguçada inteligência, alimenta o grupo com informações e magia muito bem calculada. Ao mesmo tempo que ele fortalece o grupo, muitas vezes atinge inimigos, que armas corporais nunca alcançaria.

Vex, o integrante mais recente já mostrou pq o grupo precisa de um especialista em espionagem, portas secretas, armadilhas e pq não, magia?! Ainda estamos descobrindo muito a respeito do meio-orc desmemoriado, mas ele já conquistou um lugar no grupo;

E por fim, Rafael, a bússola moral do grupo, aquele que nos resgata à humanidade, civilização e razoabilidade, toda vez que a raiva, vontade de fazer justiça e irracionalidade toma o grupo. Como um verdadeiro guardião, ele cumpre a missão com excelência. Protege, cuida, orienta e é um valioso apoio nos combates.

Outros como, Drop e Leoni serão eternos amigo e aliados. Cada um com suas características, qualidades e defeitos. Ori espera poder dar sua contribuição, ela própria também é cheia de defeitos, busca se encontrar em um objetivo que vai além de salvar o povo de Phandalin. A anã nasceu na vila, mas nunca conheceu seus pais…

A História

Tendo uma gênese confusa e iniciada junto com a bandidagem dos Marcas Rubras, Ori é uma anã que odeia a opressão do mais forte sobre o mais fraco. Ela não é tirada a justiceira, pelo contrário, encontra em sua barbárie a força para ser beligerante contra aqueles que engana, mata, oprime ou covardemente explora quem n pode se defender. Isso posto, Ori está em um dilema difícil. Quando Gundren lhes fala de sua natureza anã, ela tenta buscar lembranças que não existem, e verdadeiramente ela não consegue se condoer pela causa de sua ancestralidade. Porém, pouco a pouco tem sentido algo crescer dentro de si, algo que não tem explicação. Uma vontade de ter respostas e sentir que elas estão perto, quanto mais ela desce nas Minas Perdidas, mais ela sente que algo desabrochará. É difícil determinar o que virá depois disso, mas certamente a anã espera completar o vazio que lhe toca, toda vez que Gundren fala sobre a sua ancestralidade, sobre as glórias de um povo que ela desconhece.

Recentemente banhado em Ferro Frio, o Machado de Guerra enânico de Ori se tornou mais forte contra seres feéricos e ínferos.

O Futuro da Anã

Ori não sabe sobre seu futuro, ela tão pouco pensa a respeito, mas o seu sobrenome esconde um segredo importante acerca de sua origem enânica. Apesar de lhe acompanhar desde que se entende por anã e ser um nome em idioma comum, na verdade é “Van der Knoob” é uma troca de letras do idioma anão para uma expressão que representa “nobreza”…

Bruno de Brito

Mestre da campanha "Aurora dos Conflitos", ocorrida no cenário de Greyhawk. Entusiasta do sistema Pathfinder, fã de Magic: The Gathering e churrasqueiro nas horas vagas.

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  • Ori é a companheira indissociável de Hei Feng nas frentes de combate. Diversas vezes, o monge e a bárbara combinaram suas habilidades para derrotar os adversários dos aventureiros de Phandalin.

    Hei Feng enxerga a anã como uma grande amiga, apesar de seu tamanho diminuto, e respeita a selvageria que por vezes toma conta de seu espírito, entendendo que aquilo é parte dela. Em momentos assim, o monge redobra a atenção para cobrir a retaguarda da bárbara.

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Bruno de Brito

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