Pântano Negro

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ESTATÍSTICA DO REINO

Nome oficial: Arqui-Baronato do Pântano Negro
Soberano: Sua preponderância Luminosa, Arqui-barão Bestmo do Pântano Negro
Governo: Estrutura de governo desconhecida. Inúmeras tribos humanoides na área.
Capital: Dantredun
Principais Cidades: Dantredun (pop. 700), Cidade de Pântano Negro (Ruínas), Ovo de Coot (pop. 180), Muitos lugarejos autômatos
Províncias: 10 sub-baronatos, 4 em ruínas
Recursos: Marfim de Walrus, cobre, pedras preciosas
Cunhagem: Atualmente nenhuma, moedas antigas podem ser encontradas em muitas ruínas
População: 110.000 humanos (37%) (FOsb), Orc 20%, Halfling (18%), Elfo (10%), Gnomo (7%), Meio-orc (5%), Meio-elfo (2%), Outros (1%)
Idiomas: Comum, Flã, Orc, Halfling, Élfico, Gnomo
Alinhamentos: LN, LM, NM*, CM
Religiões: Desconhecido
Aliados: Nenhum
Inimigos: Iuz e Lobos Nômades (raramente)

RESUMO

O arquibaronato de Pântano Negro é possivelmente o reino mais remoto em toda Flanaess, situado entre a costa ocidental do Mar Gélido e a extremidade oriental da floresta Burneal. A terra do Pântano Negro também inclui a margem norte do Pântano Gélido, e abarca totalmente Gloomfens e os braços do Pântano Gélido. A fronteira norte é vaga, mas poucas pessoas se aventuram por esta região à vista da sinistra Terra do Gelo Negro. Pouco se sabe sobre o governo do arqui-barão. Sua corte não tem relações com os soberanos de outros reinos. As milícias dos sub-baronatos são pequenas e formadas por aldeões que vestem couro batido e portam lanças longas e arcos de longo alcance. A guarda pessoal do arqui-barão inclui talvez três dezenas de cavaleiros e centenas de aldeões que formam a infantaria.

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Pântano Negro

Esta infantaria é formada por muitos soldados humanos e meio-orcs. Todos estão centralizados na cidade de Dantredun, agora a capital do Pântano Negro. Muito mais soldados não humanos podem ser convocados da área circundante. Dantredun é uma cidade cercada por uma muralha de pedra e seu portão apodrece enquanto permanece aberto dia e noite. Poucos invasores já chegaram a incomodar e ameaçar a cidade, embora kobolds de Burneal sejam um incomodo constante. Muitas pequenas vilas e fortificações permeiam o Pântano Negro, muitos destes construídos próximos de gêiseres, vulcões e fontes termais na região. O tremor ocasional e a emissão de vapores venenosos é um perigo comum nas terras do norte. A antiga capital do arquibaronato, chamava-se Pântano Negro. No topo de uma de suas colinas, a cidade agora repousa em ruínas que negligenciam a baía do Pântano Negro. Um rei orc, possui um castelo dentro das ruínas e reclama o governo da cidade em nome de Ovo de Coot, cujas forças ocuparam a região 50 anos atrás. Não se sabe quem ou o que o Ovo de Coot é apesar de alegarem que o “ovo” possui poderes mágicos de ordem elevada e é responsável pela criação de autômatos que povoam a região.

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Castelo em ruínas da Senhora do Aço Negro

As terras do Pântano Negro estão impregnadas de magia, cuja fonte não foi identificada. A lenda diz que as inúmeras pedras e rochas existentes ao redor do arquibaronato foram ali colocadas pelos Adeptos do Norte, vindos da velha cidade de Pântano Negro (presume-se tratar de uma cabala de bruxos flãs de Ur), tais rochas impedem o avanço do gelo negro. Se assim for, talvez as pedras também possuam poder contra o semideus Iuz, razão pela qual ele evita essas terras.

HISTÓRIA

Antes da época das grandes migrações, as terras do norte do Pântano Gélido foram habitadas por tribos flãs que viviam próximas a grandes fontes termais numerosas em toda região. Estas tribos remotas eram pouco incomodadas pelos acontecimentos nas terras ao sul. O Gelo Negro trazia temor aos forasteiros e afastavam curiosos que poderia vir a se estabelecer na região. Dentre os povos, os primeiros a fazer contato com o norte de forma eficaz foram os suelitas, interferindo na vida de forma significativa dos flãs da região. Eles eram primos dos bárbaros do gelo e se autodenominavam Zeai, ou Bárbaros dos Mares.

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Bárbaro do gelo Zeif

Colonizarando boa parte das ilhas ao norte do Pântano Negro, eles invadiram aldeias flãs, mas não chegaram a dominar a região. Eles conquistaram a Cidade dos Deuses e o Ovo de Coot, só não avançaram mais pela região pelo temor do Gelo Negro. Oeritas do sul também surgiram na região em pequenos grupos em busca de tesouros e magias. No rastro também vieram figuras cujo intento era o de se estabelecer, esses barões criaram seus próprios domínios, levantando castelos imponentes para a região. E assim se iniciaram as primeiras divergências entre os domínios e as primeiras guerras na charneca. Os nativos foram expulsos da região mais habitável, e foram forçados a refugiar-se nos pântanos. Aqui eles encontraram uma figura conhecido como o Profeta Esperançoso, e muitos se juntaram ao seu bando de seguidores. Em outra parte do Pântano Negro um Lorde Lich chamado Ranial organizava uma resistência de gaunt contra Aerdi. Ele criou a Coroa de Pântano Negro na tentativa de exercer uma poderosa magia contra os exércitos invasores. Ele falhou e o Grande reino se estabeleceu nesta terra intitulando-a de Arquibaronato. Vice-reis de Ferrond administraram o arquibaronato, mas tiveram pouco interesse no Pântano Negro, além de eventuais ações punitivas. Eles construíram a Estrada de Carroças através do Pântano Gélido, ligando-os até extremo norte do arquibaronato, mas a rota nunca foi mantida pelos senhores e barões locais. Durante os anos seguintes Pântano Negro foi sendo esquecidas dadas grandes mudanças que se davam tanto em Ferrond que se tornava Furyondy, como no Grande Reino, conduzindo a região ao esquecimento.

Rumores que outro Lorde Lich havia surgido em Pântano Negro foram perdidos em meio a agitação geral dos anos de 300 CY. Aventureiros ainda viajavam ao Pântano Negro buscando a lendária Cidade dos Deuses, ou para testar suas impetuosidades nas masmorras do Castelo da Senhora do Aço Negro.

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Suporta imagem da Senhora do Aço Negro

Esse evento é uma sorte para o atual arqui-barão, pois exploradores de ruínas precisam pagar uma pesada tributação para pode prosseguir para as ruínas. Este imposto vem sendo um fraco paleativo para aliviar situação financeira da capital que conta atualmente com poucas fontes de renda. Mesmo o comércio chegou ao fim quando o Ovo de Coot conquistou a capital Pãntano Negro, e destruiu a cidade e o castelo. O exército orc invadiu o castelo e os níveis do calabouço superior da fortaleza, mas a batalha continua ainda hoje por disputa entre os próprios monstros.

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Cidade de Ovo de Coot

As Guerras de Greyhawk não tocaram essa terra diretamente, mas os novos imigrantes chegaram ao rescaldo, todos fugindo da maldade de Iuz. Teoud Pent, um poderoso ilusionista, fugiu de sua terra natal o Reino dos Bandidos e agora se autodenomina barão de Ramshorn. Suas incursões bem sucedidas nas fronteiras do Império de Iuz têm trazido muitos ex-bandidos, e mesmo indivíduos da Terra dos Escudos para o Pântano Negro. O arqui barão Bestmo ainda não tomou qualquer ação direta contra esta possível ameaça a sua autoridade. Iuz, entretanto, não faz mais que enviar um emissário ocasionalmente para o contingente no Pântano Negro, e um bom número destes já desertou. O Ovo de Coot também não realizou qualquer iniciativa contra Ramshorn, porém seus objetivos, como sempre são inescrutáveis.

Conflitos & Intrigas: Dizem que o arqui barão Bestmo procura pela lendária Coroa do Pântano Negro. Lobos Nômades tem sidos vistos assoreando a fronteira do Império de Iuz para propor uma aliança com os inimigos de Iuz, estes intencionam coordenar um ataque a partir do norte e do oeste.

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Sobre o Autor: Bruno de Brito

Mestre da campanha "Aurora dos Conflitos", ocorrida no cenário de Greyhawk. Entusiasta do sistema Pathfinder, fã de Magic: The Gathering e churrasqueiro nas horas vagas.

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