Este é o resumo da aventura ocorrida no dia 06.01.19, com os jogadores:
Marcelo Guimarães | Aescriel
Bruno Freitas | Rathnar
Bruno Simões | Kalin
Os Arautos de Versis (PdM): Riore, Hadauck e Grom, além dos aliados Sabyr e Lester.
Nesta história, o grupo liderado por Rathnar retorna a Pedra de Kir, no momento que um grande festejo está sendo organizado pelos gnomos em prol do retorno de Segojan e da libertação de julgo dos gigantes, mas novas situações surgem para os heróis.
Essa é a continuação do resumo: Determinações e Divisões.
O Artigo é uma criação original de Bruno de Brito sob a hábil revisão de Bruno Simões. Obrigado parceiro!
07 de Preparos de 597CY
uando Rathnar saiu da casa da guarda, após uma breve conversa com Kalin sobre os seus próximos passos, ele se dirigiu imediatamente para o Templo da Flor de Sol, onde inesperadamente encontrou Riore e Sabyr, além de seus companheiros Lester e Hadauck. Surpreso, logo ele se lembrou do que o meio-elfo líder dos Arautos de Versis Riore lhe disse: “- Se dentro de dois dias vocês não retornarem a Kir, eu irei a Verbobonc”. Esse acordo fora feito no dia em que todo o grupo partiu da Pedra de Kir e ao chegarem ao Templo da Flor de Sol se viram em meio a aventura do Ataque dos Insetos.
Tanta coisa havia ocorrido naquele espaço de 2 dias, que parecia haver passado uma semana! Mas ali estavam todos. Rathnar apertou a mão do oráculo Sabyr e de seu velho amigo Riore, e após um breve descanso tratou de colocar a par o meio elfo de tudo que ocorrera. E foi uma longa história. Muitos detalhes eram confusos, e nisto o halfling Lester o ajudou esclarecendo pontos. Eles não puderam entrar no templo, que se encontrava fechado por ordens do Viscondado, e toda conversa desenrolou em um ponto isolado sob a sombra de uma macieira no belo jardim da região do templo.
Quando concluiu seu relato, colocou para o grupo os caminhos que se revelava:
Após as ponderações, o grupo achou por bem retornar a Pedra de Kir. Segundo dissera Riore, os gnomos estavam organizando uma grande festa em nome da paz restabelecida, além de uma homenagem para Segojan, e os heróis eram importantes convidados.
Uma vez em Kir, os heróis sentiram o clima positivo dos preparativos, gnomos seguiam pelas ruas levando barris em bois de carga, carruagens chegavam de fazendas vizinhas, o cheiro de vinho, cevada e carne assada já era sentido no ar. Ainda que a celebração somente fosse ocorrer mesmo dentro de dois dias, parecia que já estava acontecendo.
Rathnar se encontrou com Korine, sua mãe – Carla, Dandelion e sua esposa, os quatro conversavam animadamente sobre os preparativos e a lembrança dos dias passados, eram como tal – passado. Rathnar recordou que os gnomos eram assim, tão fácil de fazer amizades e sustentar laços quanto os anões, e tão rancorosos e orgulhosos como muitos elfos, mas no meio disso tudo, a sua facilidade de perdoar, inegavelmente era maior que a de ambas as raças. Bastava que tudo estivesse esclarecido. O alto elfo de Demesnes se sentia bem e logo que foi anunciado, se integrou ao círculo da conversa e se sentiu mais leve. Seja pelo excelente vinho, seja pela carne assada com alho e especiarias.
A noite Rathnar retornara, ainda que insistentemente Korine tenha pedido que ficasse em sua casa. Ele precisava discutir algumas coisas com seus companheiros e a sensação de tranquilidade lhe era incômoda, ele não se sentia confortável e isso o impelia a aproveitar pouco essas situações de prazer e tranquilidade. Fosse em outros tempos, ele se regozijaria com o clima.
Quando retornou ao estabulo que foi improvisado pelos gnomos para comportarem os heróis, se deparou com o grupo sentado ao redor de uma pequena fogueira no centro e eles conversavam relaxados. Um barril de vinho, frutas e carnes secas defumadas eram a refeição. O elfo se juntou aos seus companheiros e juntos a conversa que se iniciara no jardim do templo da Flor de Sol deu continuidade. E foi neste clima que todos se pegaram surpresos pelas palavras de Sabyr.
Ele começou falando normalmente, mas logo sua voz se tornou mais suave e quase sussurrada. Todos olharam para ele e prestaram atenção ao que o oráculo de Istus falou:
“Os heróis esqueceram os seus, nas sombras do templo, ele foi enterrado”.
O transe de Sabyr foi breve e quando notou todos a lhe olhar, baixou seu semblante e ficou em silêncio. Rathnar foi o primeiro a falar: “- Precisamos encontrar algum meio de nos comunicarmos com Erzurel ou Kalin. Riore, Grom vocês possuem essa capacidade?” Ambos os companheiros do elfo afirmaram que sim, entretanto só poderiam fazê-lo no dia seguinte. Acerca da profecia Rathnar e Lester sabiam o que significava. “Ele” mencionado na profecia, significava certamente que era Nybas Tyrangur, herói que muito ajudou o grupo nas pelejas recentes. Uma angústia abateu o alto elfo, mas nada podia ser feito. Cansados, todos foram dormir.
08 de Preparos de 597CY
No dia seguinte a primeira coisa feita foi o envio da mensagem para Kalin. Grom, o anão de Moradin, conhecia o clérigo de longa data e assim sua magia divina funcionaria perfeitamente.
“Kalin, Rathnar alertou que Sabyr teve uma visão. Nybas foi enterrado no Templo Flor do Sol, sendo que Erzurel ordenou para que não fosse!“
Passados alguns instantes, o anão ouviu em resposta:
“Obrigado pelo alerta meu amigo. Darei as tratativas devidas. Resolvi os assuntos em Verbobonc. Irei encontrar vocês em breve.“
Tendo estabelecido contato com êxito, Rathnar e Lester ficaram mais tranquilos, e o grupo aproveitou o dia livre para cuidar de afazeres pessoais. Lester e Riore discutiram sobre magia e acabaram dividindo conhecimentos; Grom ajudou os gnomos em tarefas que sua força e sabedoria poderia ser útil, Sabyr passou o dia meditando afastado da conturbação e Rathnar aproveitou o tempo para treinar arquearia e também ajudar os gnomos com os preparativos.
O dia transcorreu tranquilo.
09 de Preparos de 597CY
Ao meio dia, os heróis estavam preparados para almoçar em um restaurante recomendado pelos gnomos nas cercanias da fazenda da Pedra de Kir, quando a frente do estábulo que se encontravam surgiram 2 figuras. Uma foi reconhecida de imediato por todos, era Aescriel. E atrás dele, estava o homem responsável por levá-lo no dia da Missa Heroica, Falwick, o Conde de Möen.
Pegos de surpresa, o grupo manteve o silêncio inicial e foi Aescriel que o quebrou:
“- Bom dia meus caros. Rathnar, venho até ti em busca de auxílio. O dano que causei a Pedra da Ordem Arcana foi deveras grave, e a mim foi incumbida uma missão para repará-la. Devo ir em busca de uma gema conhecida como berilo, ou Esmeralda Escarlate, uma gema de grande poder elemental. Me foi permitido seguir com mais três aliados, e gostaria que você me acompanhasse.”
Era inegável a surpresa de Rathnar, e a situação era deveras inusitada. O alto elfo ansiava por notícias do elfo dourado e finalmente a tinha. Mas o que ele pedia, mudaria o rumo ao qual o grupo estava tomando. “- Aescriel, está tudo bem com você, onde você está?”.
“- Me encontro na torre da Ordem na Cidade Livre de Greyhawk. Neste exato momento projeto minha imagem para Kalin e Erzurel em Verbobonc e para Eophain, Gatts e Sandy na floresta Dapple. Necessito da ajuda de vocês nessa missão que me foi ordenada”.
“- E você já tem a resposta deles?”
“- Ainda não, eles estão debatendo o assunto, tal como você, neste exato momento”.
Rathnar ponderou e refletiu sobre o pedido do elfo dourado, Aescriel lhe servira no passado, juntamente com Pyrus, quando investiu contra Makumatam em Antecer, há muito tempo. Agora, ali, era ele que pedia ajuda, e Rathnar se sentiu compelido a ajudá-lo.
“- Conte comigo Aescriel, e com meus companheiros.”
“- Rathnar, os Arautos de Versis continuarão sua jornada para o sul. É importante que nossa investida avance em todas as frentes”. Disse Riore.
“- E como pretende chegar até lá, sem o Andarilho?”.
“- Apenas a região da Floresta Celadon original bloqueia magias de teleporte. Já viajei para Pontyrel e vizinhanças na atual situação. Não será um problema.”
“- Tudo bem meu amigo. Lester e Sabyr, caso os demais companheiros não aceitem o pedido de Aescriel, vocês virão comigo?”.
E a resposta deles, foi positiva, com exceção de Sabyr, o oráculo seguiria com os Arautos de Versis.
“- Aescriel, neste exato momento, uma festa em nossa homenagem e a paz conquistada está sendo organizada pelos gnomos de Kir e Dandelion, podemos seguir com você amanhã pela manhã?”
Aescriel se virou para Falwick, em busca de autorização, ao que este respondeu: “- Essa festa é sua homenagem também, logo não vejo problemas em participar e amanhã pela manhã seguir em viagem”. E ao falar palavras mágicas e desenhar um glifo na testa do elfo, ele disse: “- Quando estiver pronto, dê as mãos aos seus aliados, e pronuncie a palavra – Irmish”.
Quando o conde desapareceu diante dos olhos dos heróis, Aescriel permaneceu. E o que antes era uma imagem projetada dos salões mágicos da Torre Arcana, deixou de ser. Aescriel estava fisicamente entre eles.
E foi quando o sol atingiu o zênite e as mãos foram dadas entre Rathnar e Aescriel que mais uma vez Sabyr viu o futuro, o presente e o passado se misturando em uma confusão de palavras que o grupo não compreendeu, à exceção de Riore que repetiu de gnomo para comum:
“Sim ou Não, não é a resposta para essa pergunta que define o que vai ocorrer. O oitavo disco, deve ser posto, antes da noite, mas isso não é suficiente, o desafio dos oito deve ser vencido, o filho protegerá os filhos e Atlan irá sem nada.“
Todos pararam atentos às palavras do oráculo de Istus. Essa era a segunda previsão feita por Sabyr em um espaço de 2 dias. Era incomum, e tão logo o baklunita proferiu as palavras, ele calou-se olhando fixamente para todos os seus companheiros. E Rathnar o indagou:
“- O que significa isso?”
“- Ele se refere ao Disco que Gatts lhe deu Rathnar.” Disse Lester. E Rathnar se deu conta que de fato estava de posse de um. Tanto havia ocorrido e sido dito que esse detalhe ainda que estivesse em sua memória, não havia sido notado. E ele disse:
“- Alguma coisa ruim estar por vir e acontecerá aos gnomos de Kir. Korine precisa ser alertada. Quem é Atlan, o nome lhes é familiar?”
E Riore disse: “- Não, mas independente da resposta que será dada a alguma pergunta, colocar o disco, parece que trará a real resposta. A profecia parecia tratar do agora, e está acontecendo Rathnar, não é passado, é presente.” E Aescriel completou: “- E precisa ser feito agora, antes que a noite chegue.”
Rathnar ainda considerou falar a Korine, mas desistiu após o próprio Sabyr dizer que isso poderia interferir na linha do destino. Quando o futuro ou parte dele é revelado, prevenir as pessoas e alertá-las pode arruinar a sucessão dos eventos e a profecia perder sentido.
Ainda que tivesse respondido a Rathnar, todos fizeram uma nota mental sobre o que oráculo estava dizendo. O misterioso baklunita parecia conversar com o ar, as plantas e seres invisíveis a todo tempo, e muitas vezes estar aéreo e alheio ao que o grupo falava e tratava. Muitas vezes seu olhar transparecia saber e já ter ouvido tudo que estava sendo dito, isso o tornou melancólico e até de certa forma depressivo. Mas o único que parecia ter notado isso foi Hadauck, talvez pela similaridade étnica ambos conversavam muito e compartilhavam conversas.
Os aventureiros seguiram para o local onde agora um pequeno deserto se formou resultado do confronto de Segojan, o Vemerak versus o dragão vermelho Melniirkumaukreton. E após cerca de duas horas de caminhada chegaram ao local. A área onde outrora havia uma caverna e a aldeia dos gigantes das colinas eram dunas de areia fina e vidro em muitas partes. Em um local doze colunas, onde 7 brilhavam com discos de ouro posicionados no meio delas marcavam o ponto onde os heróis queria chegar.
Rathnar se aproximou de um dos pilares e tentou ler os glifos ali contidos. Para o alto elfo eram códigos de uma linguagem secreta que ele não conseguia entender. Riore e Aescriel tentaram, mas sem sucesso também. Aparentemente os espaços eram iguais e não parecia fazer distinção de uma coluna correta a ser colocado o disco. E assim Rathnar colocou o disco em uma das posições.
Uma voz familiar ressoou na mente do alto elfo:
“- A partir de agora, para cada disco, dos últimos quatro, ser colocado com êxito, a maldição você precisa vencer. Em cada coluna um desafio foi armazenado, e se todos forem vitoriosos, o disco ficará e a benção de Segojan os agraciará. Três aliados devem ser escolhidos para o desafio enfrentar, caso queira o disco colocar.”
Rathnar compartilhou com seus companheiros, o que lhe foi dito e escolheu seus parceiros para o desafio: Grom, Hadauck e Aescriel. O grupo se preparou então com magias para o confronto. Rathnar invocou suas bençãos sagradas, assim como Grom invocou através de sua fé o círculo mágico de proteção contra o mal e Aescriel conjurou sobre si diversas mágicas.
Quando Rathnar pôs o disco na oitava coluna, um brilho levou os heróis para outro lugar, e as magias que eles tinham invocado sobre si, já não estavam mais.
Os heróis ressurgiram no mesmo local, porém Sabyr, Lester e Riore não estavam ali. O quarteto formado por Rathnar, Grom, Hadauck e Aescriel estava em um semiplano espelho do local em que se encontravam momentos antes. E os aventureiros notaram em quatro pontos, 4 criaturas, 2 submersas na areia, mas era perceptível suas silhuetas rastejando pelo subsolo e outras duas que vieram pela superfície. Apesar de rápidas, pela distância que se encontravam, os heróis puderam agir mais rápido.
Havia um monstro para cada herói, entretanto Aescriel sabia que não podia confrontar diretamente aqueles seres, e invocou sua mágica que lhe permitiu voar, e ele imediatamente alçou aos ares. Grom, invocou os poderes de Moradin, e em seu nome foi abençoado pela Força dos Justos, com essa benção divina, o anão dobrou de tamanho e se tonou forte e resistente como um gigante. Rathnar notou que Hadauck poderia avançar, mas antes que o baklunita se separasse, ele disse: “- Senhores, essas criaturas são muito fortes, para vencê-las, precisaremos trabalhar uma de cada vez. O couro de sua pele é dura como aço e suas garras e mordidas causam grandes estragos. Hadauck mantenha a posição e reaja quando ela estiver próxima o suficiente.
Aescriel viu quando a primeira criatura saltou sobre Hadauck e a outra contra Grom, ambas deram um bote contra seus companheiros e as quatro garras rasgaram elos de armaduras e pele onde atingiram.
Aescriel conhecia melhor que todos ali aqueles seres. Além das informações que Rathnar proferiu, Aescriel sabia também que aqueles seres eram Bulletes, criaturas criadas magicamente e que eram mortalmente territorialistas. Como uma força da natureza, não é uma criatura má ou boa, mas extremamente violenta.
Hadauck e Grom sentiram pela força das garras das criaturas, que elas em hipótese alguma deveriam ser subestimadas. Hadauck e o anão contra atacaram juntamente com Rathnar que se frustrou ao energizar seus ataques com a benção de punição do mal, mas como as criaturas não eram malignas, não surtiu qualquer efeito sobre elas.
Os ataques combinados de Hadauck e Rathnar derrotaram o primeiro dos tubarões. O bullete de Aescriel seguiu direto para Grom, e o anão se viu flanqueado pelas criaturas. E isso permitiu às criaturas lançarem seus ataques selvagens de garras e mordida contra o anão de Moradin.
Grom apoiou-se em um dos joelhos sentindo o sangue verter pelas mordidas e garras que o atingiram. Mesmo sua armadura de ferro bem temperado, não conseguiu resistir aos rasgos produzidos pelos ataques das criaturas.
Rathnar também foi alvo de uma dessas criaturas e teve clara noção dos danos que infligiram Grom e Hadauck quando sentiu na própria pele os ataques. De fato aquele combate precisaria acabar rápido. E ele gritou para Grom: “Anão, se cure ou afaste-se, você está demasiadamente ferido”.
Quando Grom olhou para onde estava Rathnar, viu que de cima uma serpente flamejante atingiu o bullete enfrentado pelo elfo e seguiu lambendo em chamas as outras duas criaturas. A invocação feita por Aescriel casou danos severos nas criaturas que foram pegas desprevenidas com o fogo da magia.
Invocando as bençãos de Moradin, Grom curou-se completamente de todos os ferimentos adquiridos, Muito feridas pela Serpente de Fogo de Aescriel, Rathnar e Hadauck abateram mais uma das criaturas. E foi quando o alto elfo notou que deixara a retaguarda desguarnecida para o seu adversário e ele tentou abocanhar a perna. A mordida vinha com ímpeto e força avassaladores, porém por um truque de magia a perna de Rathnar não estava exatamente onde a criatura imaginava, e ela errou o ataque feroz.
Feridos pelos ataques iniciais e muito queimados, os demais bulletes foram sendo derrotados com a estratégia definida por Rathnar, e ao fim, não restava mais adversários, apesar dos heróis também estarem feridos e exaustos pela peleja.
E novamente uma voz se fez presente:
“- Vocês venceram o desafio, e a minha maldição está mais próxima do fim. O Oitavo Disco repousa na coluna e agora vos digo a localização do Nono. O disco de ouro se encontra em meio a pilha de tesouros de Vermilion, o Dragão Verde de Pontyrel, tragam o disco até as minhas colunas e encarem o novo desafio, enfraquecendo minha maldição. Mas tenham cuidado, pois todos devem viver e vencer o desafio, ou o disco torna a se perder em qualquer parte de Flanaess. Até o 12º se preparem, pois enfrentarão o meu algoz – Melniirkumaukreton. Não obstante, você receberam uma benção cada, como recompensa por me aproximar do fim de meu martírio, o filho de Garl, e protetor dos Gnomos.”
Cada heróis deveria escolher entre as quatro bênçãos de Segojan e assim a dividiram:
O grupo retornou ao plano material em seguida e encontrou os companheiros aguardando aflitos. Explicado tudo que se passou do “outro lado”, eles ficaram contentes por terem logrado êxito e seguiram todos para a Pedra de Kir. No caminho Hadauck comentou com Rathnar: “- Não se preocupe meu amigo. Quando você se juntar a nós em Pontyrel, certamente Vermilion será uma história de assustar crianças e os Arautos de Versis terão enfrentado o desafio da Nona coluna”. Ao final ele riu da cara enfadonha de Rathnar e todos riram, ainda que soubessem bem isso não era de todo impossível.
Os heróis chegaram já à noite na fazenda e a encontraram em polvorosa com os festejos. A alegria, comida e bebidas eram fartos. Fogos foram soltos na luz da noite e iluminaram o céus de poucas estrelas.
Em um dado momento, o que o oráculo tinha previsto ocorreu. Uma comitiva de gnomos acompanhados por anões chegou a festa. Deveria ser por volta do zênite da noite. Eram cerca de 20, liderados por um gnomo, seu nome Atlan Kerk. Ainda que toda conversa tenha ocorrido a portas fechadas, os heróis a imaginaram. Aquele gnomo estava ali para recrutar gnomos de Kir e Dandelion para a guerra eminente contra o Viscondado de Verbobonc. Uma data foi mencionada entre os gnomos – 20 de Preparos de 597 CY. Nesta data, Tulvar levaria sua artilharia contra o viscondado.
Ocorre que apesar de estar preparado para sair de Kir com pelo menos 100 gnomos, Atlan foi convencido com uma resposta simples e rápida – Não. Korine argumentou que as fazendas haviam a pouco saído de uma dura batalha com largas perdas contra os gigantes, e que ainda que fosse verdadeiro o desejo de ajudar, naquele momento não era possível. A eloquência e persuasão de Korine foi sobrenatural, pois não houve qualquer resistência. E Atlan partiu com sua comitiva, sem declarar qualquer coisa contra Kir ou Dandelion.
Mas será que o poder de Segojan houvera sido suficiente?
Os heróis não souberam. No dia seguinte, 10 de Preparos de 597 CY, cada grupo seguiu um rumo diferente…
Continua…
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