Rumos do Norte | Heróis da Mágoa

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Esse é o resumo da sessão ocorrida no dia 17.02.18 com a participação dos Heróis da Mágoa:

Gatts Benelovoice [Diogo Coelho]
Pyrus [Daniel Alonso]

Um roteiro original escrito e revisado por: Bruno de Brito [DM]

Rumos Incertos

28 de Inverno, Ano de 597 CY

Greyhawk_Letra-G-198x200 Aurora dos Conflitos Greyhawk Pathfinder 2ª Edição atts e Pyrus estavam com um pedaço de mapa sobre uma pedra ao redor da fogueira, tentando traçar a melhor rota para o destino final daquele grupo: A Torre de Savras. O príncipe antes de retornar ao seu sono, havia manifestado seu interesse em ver o seu reino. Ocorre que pelos caminhos que estavam em seu interesse, o risco os acompanharia.

Gatts queria entender a razão daqueles pontos especificamente. O Fiorde Pantarn era um local que ele mesmo não gostaria de ver novamente. Chendl, a capital do reino estava em ataque, até onde eles sabiam. Passar por ali, era demasiado perigoso. E assim decididos a buscar uma resposta, eles tentaram despertar o príncipe e conseguiram.

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Debilitado, Thrommel fala para Gatts e Pyrus

Muito debilitado Thrommel explicou a Gatts que na Cidadela de Greylode ele tomaria conhecimento do real status que o reino se encontrava. Lucas Greylode era um de seus general e protetor da fronteira do sul. Em Pantarn, um antigo amigo e aliado do príncipe, poderia lhes fornecer outras importantes pistas do movimento de seu inimigo na fronteira e até mesmo dentro dos prados de Furyondy.

Em Chendl ele queria ver com seus próprios olhos como se encontrava a última fronteira que segura o Império do Velho nos limites do norte.

Não havia jeito, eles teriam que atender os desígnios do príncipe. Prontos e com acampamento levantado, o príncipe voltou a sua condição de constante sono na carroça, enquanto Pyrus e Gatts o conduziria para o norte.

Antes de partir, Gatts pediu a Pyrus que mediante qualquer situação de grave risco ao príncipe. Que ele invocasse seus poderes divinos e os tirasse do perigo, principalmente ao príncipe. E com a ciência de que precisava do clérigo de Joramy, Gatts passou a conduzir a carroça.

Pouso em Reymend

01 de Preparos, Ano de 597 CY

Um dia de viagem se passou e eles chegaram a cidade satélite de Reymend. Um centro urbano extensão da Cidade Livre de Verbobonc. Em Reymend a dupla encontrou conforto, descanso e boa comida na estalagem do Velho Risonho, uma grande casa com quartos e uma capela de Olidammara no salão principal onde as pessoas se serviam. O dono da estalagem Dimitri se revelou ser um administrador carismático e atento às necessidades de seus clientes. Seja de um teto, comida, ou informação.

Gatts conseguiu com Dimitri além de rações para a jornada de quase 40 dias que lhe separava do norte, a companhia de dois viajantes, que segundo o estalajadeiro estavam indo na manhã do dia seguinte pela estrada até Greylode.

No quarto, Pyrus analisava o estado de saúde do príncipe. Por mais vasto que fosse seu conhecimento sobre a fisiologia humana, e amplo arcabouço sobre doenças e maldições. O estado do príncipe era um quebra-cabeça intrincado e complexo. Ele levaria tempo para conseguir um diagnóstico mais preciso. Lembrando que tinha uma longa jornada para o norte, talvez conseguisse mais algumas pistas.

Gatts retornou com novas informações e as compartilhou com o sacerdote de Joramy. No dia seguinte eles partiriam rumo a Cidadela de Graylode e com a companhia de dois viajantes.

No dia seguinte, durante o café da manhã, Dimitri apresentou para Gatts: Tabruk, um burguês de roupas claramente nobres, e o seu protetor Dustran. Ambos moradores de Reymend. Finalizadas as apresentações, estava tudo pronto para partirem.

Forca ao Culpado

02 de Preparos, Ano de 597 CY

Tudo preparado, Gatts apresentou os novos viajantes a Pyrus, e o “enfermo” da carroça era um companheiro cujo ele e seu aliado, estavam atrás de tratamento no norte.

Dustran e Trabuk estavam a cavalo, juntamente com Pyrus. Gatts seguia controlando a carroça de dois cavalos. A um primeiro olhar para Gatts e Joramy, ficou claro que Dustran era responsável por salvaguardar o nobre burguês. O homem era um flã de características fortes, cabelos pretos, lisos e longos, amarrados em trança. E certamente pelo belo arco amarrado na lateral de sua montaria, se tratava de um patrulheiro.

Na saída da cidade, os heróis notaram um palco de madeira armado para um espetáculo incomum. 4 forcas estavam armadas, a espera de seus condenados. Um sentimento de melancolia se abateu sobre Gatts e Pyrus, ambos não sabiam bem o motivo, mas como uma tristeza inexplicável e passageira eles seguiram viagem pela estrada que os levaria exatamente de volta para aquela cidade…

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Forca aos condenados

Ataque Surpresa

O clima frio já ia ficando para trás. Os ventos setentrionais ainda sopravam com uma intensidade fria, mas já haviam claros sinais de que o inverno estava ficando para trás. Logo chegaria a primavera e os preparos para plantar as futuras safras, se iniciaria no mês de Preparos.

No zênite do dia, eles pararam e fizeram uma refeição de carne salgada com arroz rico e legumes cozidos. Uma refeição modesta, porém bastante nutritiva e revitalizante. Porém no momento que eles recolhiam todos os utensílios e se preparavam para seguir viagem, eles ouviram sons de cavalos e gritos. Algo estava errado.

Do alto do planalto que o grupo se encontrava, eles viram uma carroça sendo cercada por um número grupo de homens armados. A carroça claramente, era daqueles tipos que carregavam algum prisioneiro. Isto porque em sua traseira uma espécie de jaula trancafiava alguém ou algo em seu interior.

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A carroça prisão

Haviam algo de estranho ali. Os homens atacavam outros que protegiam a carroça, uma carnificina iria ocorrer ali, e tanto Gatts como Pyrus, não iriam permitir. Iniciou ali um combate.

Os atacantes avançavam por sobre os mercenários de modo cruel. Espadas, lanças e bestas eram lançadas contra aqueles que tentavam proteger a carroça. Gatts identificou uma brecha no ataque da traseira da carroça prisão e iniciou dali sua investida. Pyrus sabiamente começou atacar anões que com suas bestas mutilavam os defensores das carroças. Dustran também apoiou o grupo com seu arco.

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O combate

As Intenções de cada Lado

Gatts conseguiu identificar o líder dos rufiões. Seus comparsas o chamavam por Gandel, e para surpresa do guerreiro mago, ele não queria libertar quem estava dentro da carroça, pelo contrário, eles queriam matar. Com uma dúvida repentina Gatts olhou atentamente para dentro da jaula e viu que em seu interior estava uma meio-orc. Que urrava selvagem contra seus opositores.

Os heróis se organizaram para defender aqueles que estavam em menor número. Gatts conseguiu identificar a heráldica possuída pelos defensores, havia ali o símbolo da igreja de St. Cuthbert. Em sua mente começou a imaginar o que seria aquilo. Os guerreiros de St.Cuthberth estavam conduzindo algum criminoso e foram surpreendidos pelo ataque dos bandoleiros, que queria a cabeça do prisioneiro. Fosse como fosse, Gatts conseguiu identificar entre os rufiões, o seu líder. Os homens o chamavam de Gendel, e dele demandavam ordens de como proceder.

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O combate se aproximava do fim

Os ataques de Gatts e Pyrus começaram a minar as forças dos supostos inimigos, e o líder deles intencionou fugir, mas graças a magia Tentáculos Negros de Evard, Gatts impediu a fuga de Gendel. O líder dos mercenários de St.Cuthbert gritou aos heróis que a meio-orc de nome Dikstra An Craite, não poderia sair da cela, sob pena de ter que ser sumariamente executada.

Certamente seus crimes e sua força geravam todo aquele medo. Os bandidos conseguiram abrir a cela de Dikstra e covardemente 6 deles simultaneamente iniciaram ataques contra a meio-orc. Pyrus e Gatts conseguiram chegar a tempo de evitar a sua morte, e neutralizaram os inimigos. E intencionando evitar que ela fugisse, alertaram-na para retornar a cela. Porém não era essa a intenção de Dikstra e a dupla não teve alternativa senão subjugar a meio-orc, desacordando-a após uma série de golpes não letais.

Retorno a Reymend

Pyrus e Gatts estavam confusos, por que os rufiões estava querendo a morte de Dikstra, era um mistério. O líder dos mercenários de St.Cuthbert se revelou um homem ríspido e ignorante. E alertou aos aventureiros que não se metessem em assuntos de Reymend. Supostamente a meio-orc era culpada pelo roubo e assassinato de algum nobre importante de Reymend, e fora condenada a forca.

Com dúvidas e desejosos e evitar novos ataques, Gatts, Pyrus, Dustran e Tabruk decidiram retornar para a cidade de Reymend. Após isso regressariam para sua viagem rumo ao norte.

Já era noite e todos dormiam, menos Pyrus. O sacerdote de Joramy estava escrevendo observações e verificando o príncipe dentro da carroça, quando ouviu sua alteza proferir palavras, a principio sem sentido e depois ficando cada vez mais claras em seu sono incômodo:

– Ela… Ela é inocente… Ela não pode morrer… (murmúrios sem sentido)

Pyrus anotou aquelas palavras, mas sua vasta sabedoria o alertava para o que significava possivelmente aquilo. O príncipe estava se referindo a Dikstra…

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Dikstra An Craite, Meio-Orc, ladra e assassina…

Continua na próxima sessão

PONTOS DE EXPERIÊNCIA: Gatts 980 e Pyrus 760 + 25 x Nível por Interpretação.

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Sobre o Autor: Bruno de Brito

Mestre da campanha "Aurora dos Conflitos", ocorrida no cenário de Greyhawk. Entusiasta do sistema Pathfinder, fã de Magic: The Gathering e churrasqueiro nas horas vagas.

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