Rumos e Estratégias | Heróis do Trono

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Este foi mais um daqueles momentos épicos no qual toda confraria de heróis se reuniu mais uma vez. Haviam importantes decisões a tomar e a decisão das ações tomadas foram fundamentais para que os Heróis do Trono tivessem um rumo. Esse resumo traz o reflexo do que ocorreu na sessão do dia 06.02.2021.

Jogadores Presentes

  • Diogo Coelho (Gatts)
  • Bruno Simões (Kalin)
  • Daniel Alonso (Pyrus)

Jogadores Ausentes

  • Marcelo Guimarães (Nay)
  • Bruno Freitas (Rathnar)

Essa é uma história original criada por Bruno de Brito (DM) e revisada habilmente por Bruno Simões (Kalin)

Esse artigo é uma continuação do Luz no Templo das Sombras.

A Reunião

04 de Flocos de 592CY

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ma semana havia se passado desde o episódio no subterrâneo do Templo Flor de Sol, mas esse havia sido um tempo precioso e o local sagrado vinha ganhando a tez de um lugar de paz, tranquilidade e plena irradiação da luz de Pelor. O grupo que integrava os Heróis do Trono e seus aliados estavam reunidos no auditório onde enfrentaram Arrancaborla. O local havia sido limpo, completamente lavado e resgatado o seu brilho dos tempos áureos.

Havia muito a ser conversado pelo grupo. De um lado, a narrativa dos eventos ocorridos ali naquele subterrâneo, enquanto a outra parte tinha relatos sobre a investigação do mercador no porto. De todo modo, Gatts fez a abertura e mirando nos olhos de cada um dos seus companheiros, iniciou a narrativa dos eventos vividos ali. Em dado momento ele pediu para que Kalin falasse sobre o proposito daquele local, construído originalmente para comportar os Cavaleiros do Novo Sol. Em outro momento, o pelorita falou acerca das vítimas do demônio da traição, o glabrezu Arrancaborla. Kalin explicou que a Irmandade de Flatnoose tinha sido uma ordem que respondera ao pedido das cartas enviadas por Erzurel para que intercedesse pelo templo.

Em dado momento Rathnar falou sobre o que ouvira da conversa entre Borla e um cavaleiro de nome Eredim. Erzurel, que ali estava presente, falou que esse era o novo nome ao qual o Cavaleiro do Túmulo Nybas atendia. E o outro cavaleiro ao seu lado era Arziel, seu pai. Morto por Nybas, ainda em Colinas Kron, durante a missão. Eredim havia falado sobre o levante de um exército de mortos, oriundos das covas existentes no cemitério público de Verbobonc, também conhecido como Cemitério de Rakdanam, nome do Visconde fundador do local. E dali saiu a primeira decisão de Gatts.

O furyondês designou que Rathnar Selfanar e a recém-chegada Dhounay fossem investigar o espaço. Nay até aquele momento havia revelado o valor de seus préstimos e aparentemente era uma força dos bastidores do Viscondado que tinha interesse que a causa dos heróis fosse bem-sucedida. Atrás da mulher, uma figura de máscara, conhecida de Kalin e Erzurel, apenas ouvia em silêncio – era o Corvo Azul.

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Reunião para decisão de rumos.

Caminhos Desconhecidos

Com as informações trazidas pelo grupo que foi ao porto, o grupo tomou conhecimento de duas circunstâncias, que deixaram Gatts em grande dúvida de como conduzir. De um lado a possibilidade de um ritual estar sendo executado nos esgotos de Verbobonc com intuito de trazer algum tipo de horror capaz de perturbar a paz do viscondado, e de do outro lado a necessidade de entender o papel que o Templo do Mal Elemental pudesse estar influenciando nos acontecimentos dali.

Para essas duas questões, a decisão do que fazer não era clara, e Kalin, bem como Pyrus, buscariam respostas através do augúrio com suas entidades divinas, atrás de pistas que pudessem clarificar o que fazer. Em dado momento, o grupo soube que haviam pessoas no templo que queriam falar com os presentes. Após uma identificação, descobriram que se tratavam de Keira Mertz, e o sumo sacerdote de São Cuthbert, Haufren Gaunter O´dim. Logo a dupla se juntou a reunião trazendo notícias perturbadoras de Reymend. A cidade satélite sofria com o aumento das forças da legião, graças a algum tipo de ritual que estava sendo elaborado, e fosse como fosse, os inimigos ali posicionados forçariam as fronteiras setentrionais do viscondado, e se do Sul viessem os exércitos gnomos, esmagariam a cidade.

Para essa perturbação, Gatts não tinha um plano.

E foi Lester que comentou algo que fez o grupo refletir. Por que tantos inimigos queriam abalar o Viscondado, o que havia ali que justificasse tal interesse. E foi uma voz vinda atrás de Gatts que tirou o grupo do mar de incertezas provocado pelas palavras do halfling.

” – É por conta de uma das portas de Sigil está localizada aqui”.

Quando todos se viraram, viram Thrommel. Mas logo ficou claro a todos que se tratava de uma imagem, o rei não estava fisicamente ali. E aquela resposta colocou uma grande dúvida sobre o grupo. Gatts tentou ocultar sua irritação. Mais uma vez, eles sabiam de algo sobre o qual não podiam revelar.

A decisão do Líder

O grupo ouvira falar sobre a Cidade das Portas – Sigil pela primeira vez durante a audiência com o Rei Thrommel em Chendl, e agora a lenda tornava flertar com fatos relacionados as ações dos heróis. E foi percebendo que havia ali um mistério que precisava ser explorado que Gatts decidiu que ele, Aescriel e Lester iriam a Academia Tolariana, investigar se o Viscondado escondia uma das portas de acesso a Sigil, e mais, onde poderia estar.

Preocupados com o que poderia ter ocorrido aos Cavaleiros do Novo Sol em Kron e aos Cavaleiros da Rosa liderados por Etibaldo, Gatts determinou que Erzurel e Hugo fossem a Colinas Kron investigar e se possível, para libertar os Cavaleiros da Ordem de Pelor e descobrir onde estava Etibaldo e outros três cavaleiros que o acompanhou durante a condução de Alvearnelle até Tulvar.

Diante do recurso de Keira disponibilizada para apoiar os objetivos dos Heróis do Trono, Gatts decidiu que a outrora presbítera de Reymend, investigasse onde poderia estar o Bastão Santo, relíquia que dera nome a catedral de São Cuthbert em Verbobonc e que há cerca de dois meses estava desaparecida.

Gatts fez uma revisão mental, e compreendeu que havia ainda missões que estariam descobertas, ou seja, sem nenhum membro verificando, para poder melhorar no seu processo de decisão do que faz, qual caminho seguir, no entanto, diante dos recursos que dispunha, estava satisfeito com o resultado.

Desta forma, assim havia ficado, as missões e os responsáveis:

Missões Primarias:

1A- O Exército do Cavaleiro do Túmulo;
2A- O Horror do Esgoto;
3A- O Exército da Legião;
4A- A Porta de Verbobonc;
5A- Templo do Mal Elemental.

Missões secundárias:

1B- A Guilda dos Agentes de Vecna;
2B-O desaparecimento dos mortos no cemitério público;
3B-Caçada aos Cubos Prisão;
4B-A Relíquia desaparecida;
5B- O Mapa dos 7;
6B- O Desaparecimento de Etibaldo;
7B- A Prisão dos Cavaleiros do Novo Sol.

Grupos

Kalin e Pyrus buscarão orientação sobre a missão 2A e 5A
Gatts, Aescriel e Lester pesquisarão sobre a missão 4A
Hugo e Erzurel vão focar em 6B e 7B
Rathnar e Nay investigarão a missão 2B
Keira pesquisará 4B

Apenas um membro do grupo havia ficado sem um papel, uma missão…

Continua na série de artigos: “Recessos“…

O Recesso de Kalin;

O Recesso de Pyrus;

O Recesso de Gatts;

O Recesso de Nay e Rathnar.

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Sobre o Autor: Bruno de Brito

Mestre da campanha "Aurora dos Conflitos", ocorrida no cenário de Greyhawk. Entusiasta do sistema Pathfinder, fã de Magic: The Gathering e churrasqueiro nas horas vagas.

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