Sobanwhych | Heróis do Trono

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Nos dias 15 e 30.05.2020, foi a vez de conhecer a história ocorrida após a saída de Sandy, Thrommel e Dikstra da Vila de Stalmaer. Um salvamento inesperado, uma vila élfica, como a de contos de fada, e um julgamento. Tudo no caminho da paladina.

Jogador: Patrick Nascimento | Sandy Benelovoice 

Essa história é uma continuação do artigo “Ao Lado do Rei

A Fúria e a Justiça

18 de Preparos de 592CY

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paladina e a bárbara avançaram com tudo contra os licantropos, e os inimigos notaram quando as duas mulheres vieram com tudo contra eles. Sandy tinha como objetivo chegar aos elfos e oferecer ali uma proteção, já o de Dikstra era causar o máximo de dano nos inimigos e, para isso, Thrommel as apoiou na retaguarda, ainda que sua lâmina sagrada tenha também sido deveras eficiente contra cada inimigo. E com muita habilidade e trabalho em equipe, conseguiram vencer as criaturas sem baixas. E o mais estranho em tudo isso era o fato de que Eophain estava caído ao solo, sendo protegido pelos elfos.

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Confronto contra licantropos

Com toda a situação resolvida os heróis foram de encontro aos elfos e principalmente Eophain. Seu corpo estava diversas lacerações e muito ferido. Mesmo as curas aplicadas pela paladina não foram suficientes para recuperar o Kensai. A elfa que liderava aquela resistência se apresentou como Draig Bom Dhu, e afirmou que Eophain era um criminoso que estava sendo levado à sua vila – Sobanwhych, para ser julgado. Aquela informação pegou o grupo de surpresa, e nada que fosse dito parecia flexibilizar a situação do kensai. No entanto ela permitiu que os heróis a acompanhassem até a sua vila.

Sobanwhych

Os heróis caminharam pelo resto do dia e chegaram à vila dos elfos já a noite. Todos ficaram impressionados com a visão da vila dos elfos, erguida no alto das árvores, com casas e pontes interligando as moradias.

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Sobanwhych

Os aventureiros foram levados diretamente para um local situado nas alturas e lá deveriam permanecer até o início da manhã. Os aventureiros deveriam escolher um de seus membros para interpelar pela defesa de Eophain, e Sandy foi a escolhida. Eophain fora levado para outro lugar, para ser curado e tratado. Sandy e Thrommel conversaram durante um tempo e ouviram de um elfo que fazia a guarda do local, tudo do que o Kensai estava sendo acusado, e ficaram surpresos com tudo que Eophain fora capaz de fazer.

A defesa do Kensai seria um grande desafio para a paladina. E somente ela poderia fazê-lo, uma vez que era ela quem melhor conhecia o homem.

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Sandy é escolhida para defender Eophain

Surgimento inesperado

E foi nas horas que sucederam a madrugada que duas figuras surgiram, ambas conhecidas pela paladina que estava no turno; foi um encontro inesperado. Eram Savras e Gatts! O arquimago trouxe um Gatts desacordado e com sinais de estar apenas em um sono. Ele observou a paladina impressionada com o seu surgimento, disse-lhe algumas palavras e entregou uma pedra vermelha.

“- A verdade está contida na memória. Gatts sabe o que ocorreu e como deve agir. Entregue-lhe essa pedra, e ele saberá o que fazer com ela.”

E tão misteriosamente como surgiu, ele desapareceu. Eram as últimas horas da madrugada e o orvalho da manhã podia ser sentido nas gotículas que se desprendiam das folhas naquele local fantástico.

19 de Preparos de 592CY

Gatts despertou desnorteado, mas reconheceu Dikstra a meio-orc, Thrommel e sua prima Sandy, e logo foi invadido pelo turbilhão de memórias que vivera até surgir ali.

Ele fora ressuscitado através de uma magia arcana de ressurreição, algo nunca imaginado ser possível, e por um período de tempo de três anos, viajou por inúmeros planos e realidades alternativas com Maurício, que apesar de não envolvê-lo em todas as aventuras, pôde fazer algumas e com isso adquirir experiência. Maurício sempre foi Savras, e agora esse conhecimento colocava o furyondês perplexo por nunca ter reparado antes. Savras da Mágoa. Quando Gatts indagou por que ele estava fazendo tudo aqui por ele, a resposta foi a mais simples e humilde pensada.

“- Nas Colinas Kron, você me disse algo que nunca esqueci. Disse-me para assumir as responsabilidades por estar ali, e amadurecer como homem. Aquelas palavras ficaram gravadas em minha mente e me tornou o arcano que sou hoje, e eu não teria como lhe agradecer. Se você não tivesse me impulsionado, eu não teria conhecido as maravilhas que pude ver. Sim, isso me custou, mas lhe afirmo: Foi um preço válido a pagar”.

Tentando Entender

As horas seguintes foram gastas com explicações de Thrommel e Sandy sobre o lugar que se encontrava e seus motivos. Sandy, logo após conversar com seu primo, e feliz por ele estar com ela novamente, foi conversar com Eophain.

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Sandy conversa com Eophain

A conversa era importante, tendo em vista que saber as motivações do Kensai poderia nortear a sua defesa. Ambos, Paladina e Kensai, nunca foram aliados afetivos, pelo contrário, divergiam em muitos pontos de vista, cada um certo a sua maneira, mas eventualmente em conflito na maioria das vezes. Na medida de suas limitações a conversa fora razoável. Sandy tinha em mãos um grande desafio.

Enquanto a paladina estava ausente, Gatts atualizou o príncipe de suas missões e da importância de focar esforços no Templo do Elemental Maligno. No fim, o grupo precisava ser reunido. Gatts tinha em mão uma estranha gema vermelha, seu nome era Berílo, ou também conhecida como Esmeralda Escarlate.

O momento do julgamento chegou e apenas três dos heróis puderam seguir para acompanhar o julgamento, era o meio da tarde.

Ali presentes, além de dezenas de elfos, Sandy, Thrommel e Gatts. Eophain como réu, Draig Bom Dhu como juíza, e Coran como promotoria.

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A Ordem de Aglaeh

O Julgamento e após

O julgamento de Eophain se iniciou com as declarações da defesa e da promotoria, e como era esperado não houve negação por parte do réu acerca dos seus atos. Sandy e até mesmo Gatts conseguiram com o uso dos argumentos aliviar as consequências do julgamento, mas no final, com a revelação da verdadeira natureza de Eophain como o Grande Lobo e a posse da espada Ruína dos Elfos, colocou o kensai em uma condição de absolvição impossível.

A condenação de Eophain veio algum momento depois. O kensai foi condenado ao Enraizamento, e se tornaria parte de uma Jotum durante 100 anos, quando finalmente sua pena se encerraria.

Sandy sabia que diante dos atos, havia pouco que pudesse ser feito para relaxar a pena de seu companheiro, e ter evitado a sua condenação à morte, já poderia ser considerado uma vitória. Finalizado o julgamento, o grupo foi convidado a sair de Sobanwhych. Não havia mais nada para eles ali, e Draig Bom Dhu junto com uns poucos elfos, acompanhou os heróis para fora. Após cerca de duas horas de caminhada, já à noite, o grupo decidiu que precisariam descansar e foi nesse momento que eles ouviram sons de movimentação na mata. Não estava vindo na direção dos heróis, estavam passando ao largo.

E todos se surpreenderam com o grupo de licantropos marchando em direção a Sobanwhych. Precisando decidir rápido o grupo viu que com tantos licantropos fora de Stalmaer, a entrada para a torre da bruxa certamente estaria livre, eles poderiam adentrar para investigar. Em compensação a vila de Sobanwhych estava gravemente ameaçada.

Em um átimo de liderança, Gatts dividiu o grupo. Sandy, Dikstra, Talglor e Gillius seguiriam para Stalmaer, e os demais, Draig, Tom e ele voltariam magicamente para avisar aos elfos. Com esse plano desenhado, Gatts iniciou uma conjuração, e foi interrompido por Dikstra, que disse que seguiria com eles.

Era noite do dia 20 de Preparos de 592CY.

 

Continua….

 

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Sobre o Autor: Bruno de Brito

Mestre da campanha "Aurora dos Conflitos", ocorrida no cenário de Greyhawk. Entusiasta do sistema Pathfinder, fã de Magic: The Gathering e churrasqueiro nas horas vagas.

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