O corpo denotava claros sinais de cansaço e dores por toda a sua extensão, melhor seria continuar dormindo anestesiado das dores que o mundo havia lhe causado.
Os dias que esteve cativo nas Masmorras de Morea, fez Kalin perceber como era humano, frágil, como a dor representava estar vivo, e como haviam espécies capazes de perpetrar a pura maldade em troca da prepotência poder, força, soberania. Mas como ser soberano em força e poder contra um prisioneiro, privado de seus símbolos da fé, de sua armadura feita em aço rígido e de sua maça encantada?
A Fé.
Diante de todas as intempéries o sol sempre brilhava novamente: chuva, nevoeiro, inverno, noite, frio. Mas após tudo isso, se houvesse uma fresta no alto da mais profunda caverna, ele emitiria seu sinal de onipotência, de onipresença.
E essa fresta de fé, era maior que a dor, maior que os cortes que exibia o rubro do sangue, maior que a vilania daqueles que teimavam em mostrar que a morte era o fim.
E de fato, a fé perseverou. Kalin ainda não tinha clareza sobre os fatos, mas certo era que a cama em que estava deitado era mais confortável do que a lápide fria e suja que o reservava nas masmorras dos bugbears em Pontyrel.
Kalin abriu os olhos e viu ao seu lado um figura que sobre pouco sabia, seu nome Sabyr Arcadani, olhos puxados, tatuagens escapando-lhes pelo pescoço e marcando-lhes pela nuca até a cabeça.
– Onde estamos Sabyr?
– Longe daquele caos, perto de uma maldade maior. Estamos em Nulb, e aqui jovem sacerdote, o sol brilha frio…
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Show! Estávamos precisando de um clérigo no grupo! Boa estória. hehehe
Massa o resumo.
É bom ter novamente Kalin Orochi ao lado de Rathnar Selfanar.
Dessa vez, nesta nova empreitada, rumo em direção ao Templo do Mal Elemental.
Aguardo as próximas sessões.