No dia 17/09/2015, das 19:00 as 22:00 ocorreu a 10ª sessão online de Arzien via Roll20 com o Grupo 1. A sessão contou com a presença de 100% dos jogadores.
Os heróis buscam informações na Biblioteca dos Tomos Esquecidos, na Montanha Azul, sobre histórias antigas que relatem sobre a Kinária, batalhas contra Temorkar, sobre a formação de Dulamar, e tudo mais que pudesse trazer informações úteis sobre a Coroa.
O anão Thorjan Rhunaheim, que claramente não aprecia estudos em livros de história, foi para a sua taverna favorita na Montanha Azul: A Taverna da Quimera, localizada nas proximidades do Forte da Lâmina Arcana. Lá o anão aproveita para comer, beber, e dar boas risadas com o taverneiro Rudolf, um ex-aventureiro que escolheu viver na Montanha Azul.
Em dado momento, Thorjan resolve jogar uma partida de rolagens de dados. Um halfling e um meio-elfo apostavam com outras pessoas da taverna, inclusive elfos. O impressionante é que na maioria das partidas eles ganhavam, levando as moedas do desafortunados.
A fim de testar a sorte, o anão resolve desafiar o halfling para uma partida. Ele perde, como era de se esperar, porém como não haviam apostado nada, o anão não perde uma moeda sequer. Mesmo alertando que a aposta mínima eram de 5 moedas de ouro, o anão não paga ao halfling, já que não havia sido alertado previamente. Indignado pela falta de bom senso do anão, o halfling resolve deixar a mesa de jogos na taverna, levando consigo uma sacola cheia de ouro.
Após perder nas jogadas de dados, o anão inicia uma conversa com um misterioso meio-elfo chamado Asfanor Fanerion, que se oferece para beber ao lado dele. Ele revela ao anão que o halfling e o meio-elfo, que estavam promovendo o jogo de dados ao qual perdeu, estavam, de fato, trapaceando. Além dos dados terem um peso diferenciado, a mesa onde estavam jogando tinha uma leve inclinação. Isso favorecia ao halfling a trapacear nas jogadas.
Asfanor revela que ficou surpreso como o anão jogou sem apostar nada, diferente de outros elfos que perderam moedas por subestimarem o pequeno halfling. O anão oferece a Asfanor sua bebida e ambos conversam sobre assuntos mundanos. Porém, o meio-elfo não demora muito e diz que precisava partir. Ele revela algo para o anão:
Asfanor: Espero que seus amigos achem o que procuram na Biblioteca. Acredito que irão conseguir, se procurarem no lugar certo. Até breve, nobre Thorjan.
Thorjan passa o resto do dia na Taverna da Quimera. A noite, aceita o convite de Rudolf para dormir no local. O anão ainda auxilia o ex-aventureiro a arrumar o local, depois de um dia de trabalho.
Liam e Hejaz, com a ajuda da elfa dourada Laís Siannodel, passaram o dia inteiro em busca de informações na biblioteca. Graças ao conhecimento religioso e local de Hejaz Gorwill, ao conhecimento Arcano e de História de Liam e a habilidade de pesquisar livros na Biblioteca dos Tomos Esquecidos de Laís Siannodel, o trio conseguiu reunir muitas informações.
O resumo e trechos mais importantes foram compilados em papiros e pergaminhos, a fim de auxiliar na futura missão.
Liam e Hejaz estudaram muitas coisas. Muito do conhecimento adquirido é de conhecimento daqueles que estudam história. Não é segredo nenhum, muito pelo contrário. A história de formação de Dulamar é bem conhecida pois Temorkar e Valenax se tornaram ícones e fazem parte do folclore e cultura local.
Quanto ao Rei Ferthgull, é conhecido que ele se tornou um mártir, bem como os soldados e cavaleiros que morreram ao seu lado. Hejaz sabe muito bem que o Cemitério dos Guerreiros Derrotados é um local ao mesmo tempo temido, envolto em histórias de terror, também é um local onde são reverenciados os antigos guerreiros que se sacrificaram para impedir o avanço de Temorkar.
Porém, em um Tomo esquecido, Hejaz descobre uma história perturbadora. Uma que nunca, em lugar nenhum ouviu ou leu. Esse conhecimento estava oculto, nas páginas de um tomo velho, que estava partido em vários capítulos, mas seu conjunto era chamado de “Tomo dos Segredos dos Reis e Imperadores do VI Período”.
De acordo com os fragmentos do Tomo dos Segredos dos Reis e Imperadores do VI Período, a verdadeira história que ocasionou a derrota do Rei Ferthgull Baliaknor III na Batalha do Último Rei em 737 VI Prd é mais sombria do que os livros de história dulamariana tentam retratar.
Pouquíssimas pessoas sabem do que realmente se sucedeu e da tragédia que ocasionou a morte de milhares de guerreiros kinários.
Ferthgull vendeu sua alma para que seu exército não fosse derrotado por Temorkar e sua horda. Ao fazer isso, ele condenou a si e alma de seus comandantes a uma vida de danação.
Na época, os mortos derrotados foram enterrados no próprio campo de batalha. A família real Baliankor foi considerada corrupta e adoradora de deuses demoníacos, tipicamente cultuados por kozdrathianos e banidos de todos os reinos na época. Esse fato favoreceu a ascensão de Valenax, o seu maior general.
Ferthgull foi amaldiçoado pelas forças do Abismo, bem como seus súditos. Uma nova Coroa foi entregue ao Rei em troca da sua durante um pacto demoníaco que ele fez com as forças inferiores, selando o acordo.
A coroa, símbolo da realeza, era o item chave que o faria condenar toda sua linhagem e o Reino da Kinária. Com ela, as forças inferiores poderiam avançar cada vez mais no domínio da alma dos homens, assim como fizeram na Avárkia, dando origem a Drenzafar.
Contudo, após sua morte em 737 VI Prd na Batalha do Último Rei, o tal poder profano que iria fortalecer suas tropas não foi alcançado. Isso ocorreu porque a Coroa havia sido roubada.
O local onde seu exército foi morto foi cercado por proteções clericais. Na época, a Igreja de Heinvarg se encarregou de santificar o local, porém o espírito de Ferthgull e outras forças ocultas teimavam em permanecer no Plano Material.
Foi construído uma Cripta para Ferthgull em uma colina, no meio do campo de batalha.
Proteções clericais foram feitas para impedir que qualquer mal escapasse das cercanias do Cemitério.
A Igreja de Mylanian quando chegou nas terras do atual Condado de Marantel se tornou a responsável pela proteção do cemitério, que passou a se chamar Cemitério dos Guerreiros Derrotados.
Alguns historiadores acreditavam que ela havia sido destruída por Temorkar.Já outra corrente relata que na verdade Temorkar roubou a coroa para si e que quando Valenax o derrotou, ela havia sido roubada por um goblin sobrevivente.
O fato é que a Coroa da Ruína que amaldiçoou Ferthgull desapareceu e nunca mais foi vista, tanto que na época uma nova coroa foi forjada para Valenax, simbolizando a formação de Dulamar.
Não é a toa que o evento que unificou os povos kinários, dorlágos e rudênios foi chamado de “União da Nova Coroa” (738 VI Prd).
Depois de terem adquirido conhecimento sobre Ferthgull e sobre a coroa, Liam e Hejaz, já bastante cansados, voltam para o Santuário de Vhendara e lá descansam.
No dia seguinte os amigos se reúnem. Eles explicam a Thorjan que deveriam partir o mais breve possível para Marantel, a capital do condado homônimo localizado no Reino Dulamar.
A história da Coroa trouxe preocupação, afinal, porque Vasharn a pegou?
Se ela realmente foi a responsável pela queda de Ferthgull, onde ela esteve todos esses séculos?
Após comprarem mantimentos, resolverem assuntos inacabados na Montanha Azul, os heróis partem através de um círculo de teletransporte que interliga a Montanha Azul à cidade de Elortizir, na Floresta Grishtar, o local mais próximo ao Condado de Marantel.
A sessão termina nesse momento.
Dá-se início da aventura “A Coroa da Ruína”.
Essa foi a segunda sessão em D&D 5ª Edição! Certamente continua sendo um marco, já que o Grupo 1 foi o escolhido para iniciar as primeiras conversões.
A Coroa da Ruína é uma aventura marco para Arzien, a primeira esquematizada com a nova edição. Digo de antemão que estou gostando bastante do sistema, mas só podemos ter mais noção quando os heróis entrarem mesmo na aventura.
Sobre os personagens, como já foi dito, Hejaz e Thorjan eram NPCs e agora passaram a ser controlados por Patrick e Alan. Estou gostando das interações entre seus personagens e da interpretação.
A tríade está completa, o que será que os aguardam?
Aguardo comentários!
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Hejaz Gorwill segue num misto de preocupação com seu povo em Dulamar, em vista da possível ameaça que Vasharn pode representar ao manter consigo um artefato tão perigoso, ou entregar o item a alguma criatura capaz de deflagrar um grande mal, fato que para o clérigo é o mais provável, uma vez que em momento algum ele viu o sinistro arcano utilizar o item. Doravante, ele crê nas habilidades de seus companheiros Lian e Thorjan para combater qualquer mal que por ventura venha a se interpor em seus caminhos, pois o trio detém poderes maiores do que qualquer artefato pode possuir, almas boas e dispostas e um elo de amizade inquebrantável!
O clérigo já começou a formar possíveis conjecturas para Vasharn, como: Vashran trabalha para as mesmas forças que transformaram Avárkia em Drenzafar, se não for proveniente da prórpia Drenzafar. Mas isso, só o tempo dirá...
No mais para mim, a aventura segue interessante, carregada de interações sociais e histórias surpreendentes e mistérios que vão sendo revelados aos ávidos heróis. Mas será que eles conseguirão desvendar as entrelinhas que as cercam?! A seguir cenas dos próximos capítulos... kkkkkk
Algumas observações quanto ao texto:
1- porém o espírito de Ferthgull e outras forças ocultas "teimavam em desencarnar" poderia trocar essas palavras por "mantinham-se presas ao plano material.
2- A família real Baliankor foi considerada corrupta e adoradora dos Deuses "Negros", tipicamente... Poderia substituir o termo "negro" por outro?
Que bom que está gostando. Meu velho.
Já fiz as correções no textos de acordo com suas observações.
Kd Zelot nessa história =(((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((
Zelot tem assuntos para resolver.
Primeiro tem que sair viva do buraco onde se meteu...
Para refrescar sua memória:
https://www.orbedosdragoes.com/2015/07/arzien-sessao-online-9.html