Um artigo sobre Varinhas

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Lester Winchester, um renomado arcano, especialista em fabricação de raras varinhas, se dedicou toda a vida jovem em estudar esses objetos dignos de soberba e subestimados por sua capacidade – Varinhas encantadas.

Curador do museu de Bebanburg na prodigiosa cidade livre de Ahlissa, que viria a ser nos próximos 200 anos a capital do império de Aerdy, Lester era então um respeitado arcano, mais reconhecido pelo seu conhecimento magia pura em detrimento de suas habilidades.

Segue abaixo um breve artigo escrito por Lester e que até os dias atuais é estudado por principiantes nas artes de feitoria de varinhas.

A varinha é o item mágico através do qual os bruxos realizam feitiços, apesar de sabermos que é possível realizar magia sem o uso de uma varinha. Isso acontece quando o bruxo é obrigado a recorrer à magia em um momento de aperto, ou simplesmente por não saber controlá-la.

As varinhas são criadas com madeira e alguma substância mágica como núcleo. Suas características mágicas dependem do material com a qual foi fabricada. Karabeus não utiliza cabelo de Veela por achar que fabrica varinhas temperamentais. Diz-se que uma varinha escolhe o seu arcano, de acordo com Karabeus [Et. Al Página 12.587, Tomo 6 Suelita, Grandes Arcanos]. Sabemos que a magia que une o dono à uma varinha se apofunda com o tempo, pois a magia do mago é absorvida pela varinha, e vice versa. Esse parece ser um vínculo mágico importante. Dolgart Pirracéus e Galtran Vecna parecem ter ido à extremos da magia, tanto consigo mesmos, quanto com suas varinhas. Quando a magia das duas varinhas se uniram em Devanescer de 6.547 DR, as duas varinhas parecem ter compartilhado magias tanto delas próprias, quanto dos dois bruxos que as empunhavam. Quando Dolgart tentou atacar Galtran no céu no solstício de 6.549 DR, sua varinha regurgitou um pouco da magia absorvida dois anos antes, como uma forma de proteção. Isso aconteceu, segundo Karabeus, porque as varinhas eram gêmeas. No entanto, para outras varinhas, a de Galtran não tinha o mesmo poder extraordinário.

Sabemos também que uma varinha pode ser conquistada. Quando o dono de uma varinha é derrotado por alguém, esse alguém ganha a lealdade acesso a filactéria da varinha. O maior exemplo disso é a Varinha de Rubi de Al´Zarad, a varinha mágica mais poderosa que já foi produzidae, que por séculos passou de mão em mão, exclusivamente através do assassinato de seu portador, porque, segundo acreditavam, era uma varinha invencível, todas as magias conjuradas através desta varinha, acertava seus alvos e seus efeitos eram maximizados e potencializados.

Outras varinhas poderosas das quais tem-se registro:

Dunzelda: Vinte e quatro centímetros, inflexível, feita de Jacarandá e núcleo de cabelo de Veela.

Gatozabor: Trinta centímetros, flexível, feita de Freixo e núcleo de pêlo de unicórnio macho.

Al´Zarad: Varinha de Al´Zarad, aparentemente feita de sabugueiro e centro de núcleo de diamante negro.

Dagather: Feita de Videira e núcleo de corda de coração de dragão verde fêmea.

Krum Ashilder: Vinte e seis centímetros, rígida e grossa, feita de Bétula e núcleo de corda de coração de dragão azul.

Belatron: Trinta e dois centímetros, rígida, feita de Nogueira e fibra cardíaca de dragão de prata wyrm.

Unizordramar: Cerejeira com 650 anos e pêlo de unicórnio.

Jiur´Morth: Vinte e cinco centímetros, flexível, feita de Pilriteiro e núcleo de pêlo de unicórnio negro.

Greyhawk_Varinhas Greyhawk Histórias de Greyhawk
Varinhas

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Sobre o Autor: Bruno de Brito

Mestre da campanha "Aurora dos Conflitos", ocorrida no cenário de Greyhawk. Entusiasta do sistema Pathfinder, fã de Magic: The Gathering e churrasqueiro nas horas vagas.

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