Nome: Verydan, A Vazia
Jogador: Sandro
Idade: 20 anos
Raça/Etnia: Humana/Illuskana
Classe: Bruxo
Cabelos/Olhos: Negros/Azuis
Cor da Pele: Branca
Altura/Peso: 1,67 m/58 kg
Não é uma adaga que coloco agora entre as tuas costelas, mas sim a Benção de Myrkul, o derradeiro e mais belo presente que receberás em tua existência mortal…. O Senhor dos Ossos se aproxima… Escuto os passos dele nas lentas batidas de teu coração moribundo, que se entrega languidamente aos Segredos da Morte e da Vida Além Dela…
Não foi sem assombro que os clérigos de Myrkul descobriram um bebê humano abandonado na porta do templo secreto do Senhor dos Ossos localizado na cidade portuária de Marsember. Ele trazia consigo apenas uma bela gargantilha de fabricação élfica adornada com uma opala negra. Na época a então Dançarina dos Ossos Marishka Kraven interpretou o fato como um presságio e decidiu acolher a criança.
Batizada de Verydan (“Verdade” em Alto Élfico), a infante desde cedo foi introduzida nos Segredos da Morte e da Vida Além Dela. Embora não demonstrasse interesse ou aptidão para o estudo sistemático da doutrina e do dogma da Fé, parecia genuinamente compreender e aceitar o papel do Fim e da Entropia na Criação, às vezes revelando um nível de maturidade e conhecimento muito superior ao de alguns sacerdotes mais velhos do que ela.
À medida que crescia, Verydan se transformava em uma bela mulher. Aliada à boa aparência existia um comportamento doce e um magnetismo pessoal que a tornava irresistível para quem desconhecia a sua habilidade de manipular, mentir e dissimular.
Longe de considerar isso um problema, Marishka procurou explorar ao máximo as aptidões naturais de Verydan, treinando-a para agir como os olhos e ouvidos do Senhor dos Ossos no mundo exterior. Quando os poderes mágicos da criança afloraram, a velha abadessa obteve a confirmação de que se tratava de alguém especial para Myrkul.
Dessa maneira, não foi nenhuma surpresa para Marishka quando um dia Verydan se aproximou dela e disse que precisava partir. Um irmão da ordem precisava de ajuda e ela devia encontrá-lo no caminho para Suzail. A abadessa não só consentiu como escreveu do próprio punho uma carta de recomendação e lhe forneceu os suprimentos necessários para a viagem…