Nome: Arannis Galanodel
Jogador: Lucas
Idade: 150 anos
Raça/Etnia: Elfo da Floresta
Classe: Ranger
Cabelos/Olhos: Loiros/Verdes
Cor da Pele: Clara
Altura/Peso: 1,71 m/70,4 kg
Arannis Galanodel (Sussurro da Lua) é um jovem elfo de apenas 150 anos. Ele pertence à uma ilustre linhagem de patrulheiros do reino de Erlan Ilsivel. Seu pai Ivellios, seu tio Theren e sua mãe Atalya formavam a vanguarda da tropa. Após o nascimento de Arannis seus pais deixaram de servir como patrulheiros para se dedicar à uma vida mais pacata dentro dos portões da cidade. Logo depois disso o casal teve mais um filho, Trevor.
Contudo, Theren acabou se tornando o comandante da tropa e Arannis decidiu seguir seus passos. Ele ensinou o sobrinho a lutar, a rastrear e se camuflar. O resto de suas habilidades o jovem elfo aprendeu com outros soldados mais experientes. Arannis teria uma carreira militar brilhante em Erlan Ilsivel se não possuísse um desejo ardente de conhecer o mundo…
“Você poderia ter um futuro promissor aqui…”, disse-lhe seu tio. “Prefiro mil vezes o vento, as folhas, o cantar dos pássaros e toda a natureza que existe fora dos portões da cidade a permanecer aprisionado dentro dela, ainda que tenha bom cargo na patrulha. Faço parte desse mundo e quero conhecê-lo melhor.” Partiu em seguida e só retornou 2 anos depois.
Arannis se aventurava pela Floresta do Rei à caminho de casa e já a conhecia quase por completo quando encontrou uma humana perdida. Isso despertou sua curiosidade. “O que uma humana faz por aqui?”, indagou em voz baixa. Ela parecia exausta e com medo… Mas Arannis só percebeu a expressão de pânico em seu rosto após seus olhos castanhos perderem o brilho e a vida deixar seu corpo. A humana pereceu em seus braços, afogada no próprio sangue. Uma flecha orc a havia atingido… O elfo então ergueu os olhos e viu aquela criatura grotesca, branca, rugindo ou gritando alguma coisa que mais parecia um grito de guerra… Ele correu o mais rápido que pôde para avisar os demais elfos, mas era tarde demais.
As árvores não ajudaram, as folhas não camuflaram e os ventos não eram mais a doce brisa a que estava acostumado. O reino de Erlan Ilsivel estava sitiado pelo inimigo… Não se sabe ao certo como estúpidos orcs conseguiram encontrar uma brecha nas defesas élficas, mas eles atacaram do norte e do sul, encurralando seus compatriotas. Surpreendidos, muitos elfos morreram. Ignorando as ordens diretas de seu tio para se manter a salvo, Arannis dirigiu-se à sua cidade natal, porém alcançando os portões do sul assistiu ao massacre de seu povo e foi tomado por pura ira.
Após a batalha, os elfos saíram vitoriosos. Mas o custo foi alto… “Nunca teria conseguido salvar aquelas vidas… Por imprudência minha nem ao menos pude salvar a de uma humana…”, refletiu o jovem elfo. “Então o que te motivou a abandonar seu lar, além da vontade de conhecer o mundo, foi o desejo de vingança?”. Esse pensamento lançou uma pesada sombra sobre sua expressão. “O desejo de vingança é forte… Mas não é maior do que a sensação de culpa…”. Foi quando acordou de seu estado de transe nos galhos de um grande carvalho em uma manhã fria de outono.
Uma águia se aproximou, cruzando o céu com suas asas majestosas, e pousou logo à sua frente. Ela tinha um pequeno papiro amarrado à pata. “Ir até Suzail… Me encontrar com um mago? E ele sabe quem eu sou? Talvez ele possa me ajudar a encontrar aquele maldito orc!”