Esse é um texto fragmento de uma história maior vivida pelo sacerdote de Pelor Kalin Orochi e escrito pelo próprio sacerdote da luz. Suas passagens contam suas aventuras pela Terra dos Escudos há cerca de três anos e muito depois dos Campeões de Versis terem se separado no Condado de Urnst.
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Um texto original de Bruno Simões (Interprete de Kalin)
Revisão: Bruno de Brito
15 de Colheita de 589 CY
Os últimos tempos foram duros. A Guerra é cruel, com todos, sem exceção. Minhas tarefas em Grabford tem sido diversas, mas, a principal delas, é manter as pessoas saudáveis; não apenas o corpo, mas também a mente. Talvez seja uma das tarefas mais duras a qual já fui submetido.
Em tempo, no retorno a Critwall, a boa notícia ficou por conta de Kurast e Freya, que se tornaram regentes de Ikruk, e comandam a reconstrução e reestruturação da cidade. Oro pelo seu sucesso, e por sua segurança.
Apesar do baque pela perda de Ikruk e Forte Beiralago, o poderio de Dorakaa ainda é enorme, porém, com a ajuda de Chendl, Critwall e Crockport, temos resistido bravamente. Oro todos os dias para que Pelor dê forças e guie estas pessoas por um bom caminho.
Semana passada, recebemos alguns relatos confusos do inimigo, que eles possuíam uma relíquia que aumentava a capacidade de seus comandantes. De alguma forma, eu sabia que aquilo tinha relação com a Lágrima do Olho de Heironeous. Outras informações davam conta de que o artefato não era exposto publicamente, e ficava numa região próxima a Floresta Vesve, do outro lado do Lago Whyestil.
Levei esta informação até Daros, capitão de Critwall, que lutou comigo em Ikruk. Ele disse que sondaria por ajuda no alto escalão e retornaria com informações assim que possível
Três semanas depois…
Felizmente Daros possuía uma boa reputação, e meu nome também era conhecido por algumas pessoas do comando. Assim, foi feita uma investigação que confirmou aquilo que havíamos escutado.
Desta forma, definiu-se uma rota por dentro da Floresta Vesve, que era bastante perigoso, porém, melhor do que as outras duas alternativas: cruzar o campo de batalha e passar próximo a Dorakaa, ou cruzar o Lago Whyestil.
Como todos aqueles que organizaram a queda de Ikruk não estavam presentes, foi necessário organizar uma nova equipe. Daros conseguiu 3 pessoas que poderiam me ajudar: Abdul, um forte guerreiro Baklunita, que me fez lembrar de Hadauck; Danny, uma meio-elfa ranger conhecedora da Floresta Vesve; Yithin, um clérigo de Heironeous.
Entrar numa floresta, mais uma vez, me faz lembrar de Celadon, e por consequência, de Rathnar Selfanar. Espero que esteja bem, amigo. Da mesma forma, as redondezas de Pontyrel também apresentam uma floresta densa e escura. Sinto uma urgência em voltar.
Porém, a Floresta Vesve é bem diferente. Se a minha referência de floresta sombria era Celadon, Vesve é bem pior. Felizmente, Danny nos guiou da forma mais segura possível, porém, alguns encontros foram inevitáveis, especialmente com animais ferozes. Nestes momentos, as habilidades de combate de Danny, em conjunto com o poder bruto de Abdul foram mais do que efetivos. Apesar de tudo, não havia muita interação entre nós quatro, pela recomendação de fazermos o mínimo de barulho possível.
Durante o caminho pela floresta, Danny comenta que percebeu alguns pássaros incomuns na região, mas que não deveríamos ficar preocupados. Porém, dois dias depois, essa presunção se mostrou equivocada: fomos pegos por uma armadilha montada por servos de Iuz, informados pelos pássaros espiões. A batalha foi sangrenta, e eu cheguei à beira da morte, mas conseguimos superar. Porém, meu estado demandava cuidados, e Yithin foi hábil em me curar.
Continua…