The Dark One’s stratagem: the evil’s author and the Parolith’s oracle
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Enquanto Merlin Kravinoff aguardava a chegada daqueles que o auxiliariam na derrota de Lassic (vide artigo anterior), os jovens heróis, numa longa jornada recheadas de perigos, perseguições e aventuras, atravessaram as Regiões de Brigstone e Mothávia, rumo ao seu destino, o Templo de Cristal, na Cordilheira da Morte, reduto dos reclusos e misteriosos guardiões arcanos – os Esperes.
Em sua passagem, eles acabaram ajudando muitas pessoas, vilas e aldeias, que estavam sofrendo com os ataques dos lacaios de Lassic, ou padeciam de problemas próprios – alheios aos acontecimentos desencadeados por Cetro Rubi.
Durante esse período, eles tomaram conhecimento do poderoso ataque liderado por Gruumsh – que se autointitulava o Rei Orc de Brisgstone, e souberam do Massacre de Caminithe, perpetrado pelos asseclas de Lassic Cetro Rubi e por ele próprio. E perceberam que precisariam agir rápido contro o autor do mal, pois ele representava um grande risco para toda Toran.
Após alguns confrontos contra orcs das sombras, que perseguiam o grupo e periodicamente os atacavam, eles encontraram o clérigo Knolan e o guerreiro Mikhal, ambos provenientes do Reino dos Cavaleiros de Ferro – Pários. Essas duas figuras estavam estacionadas na Vila de Hecxos, local que defendiam das incursões do troll Helltran e seus perigosos trogloditas.
O quinteto formado por Glorin, Karamon, Hugh, Ruldof e Amy, receberam a ajuda dos dois aventureiros durante o combate contra os orcs e decidiram retribuir a dupla combatendo o troll e seus servos. Após uma curta jornada rumo ao covil de Helltran, eles conseguiram derrotá-lo e livrar a Vila de Hecxos da sombra maligna daquelas criaturas.
Os membros da comitiva descobriram que Mikhal, assim como Knolan eram velhos conhecidos de Glorin que, no passado, haviam se aventurado com ele. Assim que a dupla ouviu o propósito do quinteto em combater as forças de Lassic, eles se animaram e decidiram que era hora de partirem com eles nessa longa jornada.
Durante a viagem, os integrantes do grupo acabaram conhecendo que tanto o clérigo quanto o guerreiro possuíam um propósito particular para terem ingressado na missão de derrotar Lassic e suas forças.
Mikhal desejava vingar-se do Rei Orc que havia assassinado seu pai num dos grandes, se não o principal, embate entre os orcs e o Reino de Pários, a Batalha da Colina Sangrenta, como ficou conhecido aquele confronto. Knolan, desejava exercer seu papel como “justicar” – como são conhecidos os clérigos do deus da justiça, permanecendo como um membro permanente nessa legião de heróis.
Unidos – a exceção de Karamon que decidiu se estabelecer no vilarejo, para garantir alguma proteção e treinar os moradores no uso de armas para a auto defesa deles, assim, eles seguiram viajem rumo à Cordilheira da Morte, passando por mais aventuras até lá chegarem.
O destino de Dales
No pequeno Reino de Parolith, no sul da Região da Mothávia Oriental, o jovem guerreiro Dales, vinha tendo reiterados sonhos com uma jovem guerreira que lhe solicitava ajuda. No sonho ele era avisado sobre um antigo e poderoso mal que estava por vir.
Intrigado com os sonhos e aconselhado por sua avó a consultar uma vidente, o jovem Dales partiu numa jornada para encontrar o Oráculo de Parolith.
O oráculo vivia num antigo templo destinado ao deus Chronus, Senhor do Tempo, que ficava localizado nos arredores da Floresta da Teia, a dois dias a pé de viagem de Parolith.
Após enfrentar alguns desafios durante a vigem, o guerreiro conseguiu encontrar Ormus de Chronus – a oráculo. Ela lhe revelou aquilo que Dales esperou tanto para si, a chance de fazer algo grandioso e se tornar um herói como nas estórias que tanto ouviu de seu pai em sua infância.
Pois, segundo a oráculo, os sonhos que o jovem guerreiro vinha tendo com a jovem que enfrentava um grande monstro, indicavam que ele havia sido escolhido pela deusa Alis, Senhora do Heroísmo, para combater os asseclas do Obscuro. Além disso, ela revelou ao guerreiro que seria imprescindível que ele encontrasse o Heróis Dormente, um esper de grande poder chamado Noah. Dizendo a ele que o procurasse na Cordilheira de Kardis. Por fim, de uma forma dramática e com voz sobrenatural, ela também revelou ao guerreiro:
“Ao deixar este templo Dales, seu destino estará sempre atrelado ao destino da maioria, se distancie disto e encontrará seu fim em águas profundas”
O que Dales não sabia é que a misteriosa oráculo era um das associados de Goldash Goth e informou ao mystico que um dos escolhidos de Alis lhe fora revelado, como havia predito anteriormente, e apresentou a Goldash, por meio de magia, uma imagem clara do guerreiro Dales.
Goldash havia sido incumbido por Lassic para encontrar as Armas de Lacunian e destruí-las. Mas para isso o mystico precisaria ter a chance de se infiltrar e seguir os escolhidos de Alis, que seriam atraídos até as armas legendárias.
Para Goldash, os escolhidos da deusa do heroísmo com as armas de lacunian constituiriam numa séria ameaça aos planos de seu novo senhor. No entanto, ele escondia seus próprios planos de Lassic. Goldash planejou encontrar as armas para guardar uma parcela delas para usá-las caso fosse preciso, destruindo outras para enganar seu senhor .
Assim, o mystico se utilizou de um ardil para chegar até Dales, e ao conseguir aproximação com o guerreiro, se ofereceu como patrocinador de sua jornada, entregou a ele um anel que permitia ao guerreiro convocá-lo magicamente, caso o nome dele fosse repetido três vezes com a finalidade de chamá-lo. Dessa forma o mystico agia diretamente ou aconselhava o herói em suas missões, ganhando cada vez mais confiança com ele e com aqueles que viessem a se associar a ele.
Os aventureiros não sabiam, mas com o tempo, lidariam com aquele que se revelou o maior inimigo que eles poderiam ter. Pois Goldash Goth se revelaria um adversário perigoso para os bons propósitos daqueles jovens heróis.
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Criação e elaboração: Patrick Nascimento
Fonte de imagens: internet
Preic, senti falta do ano em que esses eventos ocorreram, na cronologia de Crivon esse deve ser um marco temporal importante. Reforço a sugestão que fiz tempos atrás. Crivon precisa de uma linha do tempo, nem que seja dos últimos 30 anos. Cada postagem meio que deixa implícito marcas importantes do tempo. E eventos como o Estratagema de Força das Trevas, identifica essa passagem para heróis que viveram e ou vieram depois disto.
Think about, my precious friend.
😉
Como elaboro os textos por demanda, estou resolvendo essa questão nobre amigo! Comecei a trabalhar na linha temporal de Crivon, espero ter algo para apresentar até o final desse mês.
Obrigado pela observação e abraço.