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Mito da Fundação do Reino de Caerleon
Durante a Era dos Heróis, há alguns milênios, o Reino do Leão foi fundado, como a ajuda de destemidos colonos e duas figuras emblemáticas: os gêmeos, Jonhston Sages (rastreador) e o líder do comboio, Phereder Sages (paladino de Philaha) .
Contudo, para obterem a permanência e prosperidade de sua comunidade, muito sangue, suor e lágrimas foram derramados. Ademais, uma mítica estória, que até os dias atuais é contada, nas rodas que idosos ou contadores de estórias fazem para contá-la aos mais jovens ou curiosos, narra o episódio que garantiu a sobrevivência dos humanos colonos naquelas terras. Essa fábula é conhecida como O Desafio de Lion O’hará, que é contada da seguinte forma:
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O Desafio de Lion O’hara
“Contam-se que um verão havia se firmado, desde a chegada dos primeiros caerlingans a Colina do Leão, quando eles vieram: no início, eram estranhas estórias contadas pelos caçadores, que voltavam de mãos vazias e atribuíam isso a estranhas criaturas meio homens, meio felinos, que destruíam suas armadilhas; depois, os primeiros conflitos diretos, com alguns machucados, com integrantes daquele povo que apelidamos de leonídeos – povo do leão; e por fim, a primeira morte, com Lukan o Caça-Leões, em luta com um daquele povo, trouxe a fúria deles para dentro da pequena Vila dos Bravos (como era conhecida a comunidade que viria a se tornar Caerleon).
Apesar de poderosos, destemidos e unidos, eles eram desorganizados e atuavam em grupos, não como uma unidade. Phereder Sages, o grande tático, tentou o diálogo, mas foi vão – eles queriam o sangue de Lukan, mas ele havia fugido e estava longe da justiça imperial, os leonídeos acharam que queríamos protegê-lo e não entenderam que queríamos julgá-lo e lhes fazer a justiça devida. Reivindicando aquele território para si e ordenando a expulsão de todos, eles nos atacaram.
O Paladino Sages, organizou nossas defesas, com base na fraqueza dos leonídeos e as custas de muitas vidas de bravos defensores e nos levou a vitória.
Ficou evidente que o pacto que havia sido feito outrora com os anões de Rubigar, não foi cumprido, pois no momento em que mais e precisou deles, eles não vieram – depois se descobriu que eles estavam enfrentando seus próprios problemas com orcs.
Enfraquecidos, os leonídeos regressaram para sua comunidade jurando vingança. Ao voltarem, encontraram seu lar destruído, alguns mortos, e quase todos haviam desaparecido, com exceção de apenas uma figura e volta dela haviam muitas carcaças de gnolls, que haviam perecido na luta.
A figura era tida como um mito e um eremita de muitas eras, era conhecido como Lion O’hara, “o Grande Leão”, sendo capaz de se transmutar num gigantesco e amedrontador leão sanguinário.
O’hara falou para o novo líder deles, que os gnolls, inimigos seculares dos leonídeos, aproveitaram a oportuniade para desferir um grande ataque e capturar todos aqueles que não puderam resistir para se tornarem seus escravos.
Indignados, os leonídeos decidiram partir imediatamente para impedir que aquela iniquidade se fechasse, antes que os gnolls conseguissem chegar a segurança de sua terra, mas Lion, lhes disse:
“- Os risonho-tristes (como se refere aos gnolls), conhecem todas as nossas táticas e forças, mas eles conhecem ainda mais é o nosso orgulho! Se fordes agora, tudo estará perdido! Tú! Felidan, o mais altivo e líder de nosso povo, deverá fazer o sacrifício maior: se mostrar o mais humilde e convocar os “macacos-sem-pelos” (como eles se referem aos humanos). Pois neles, que não são conhecidos dos gnolls, residia a esperança. Vá até o líder deles e diga-lhe que meu desafio é: se libertar em nosso povo, serão deixados em paz!”
Enquanto isso Jonhston Sages, que havia saído com a missão de caçar Lukan Caça-Leões, conseguiu encontrá-lo, após enfrentar gnolls pelo percurso. O prendeu e iniciou a viagem de volta com seu prisioneiro.
Felidan, em seu primeiro teste como líder dos leonídeos (o antigo havia perecido na batalha contra nós), engoliu seu orgulho e falou com Phereder, que prontamente aceitou a tarefa e com eu carisma, conseguiu convencer o povo a ajudá-los com a promessa de efetivamente serem deixados em paz pelos leonídeos.
Assim, munidos de informações sobre os gnolls, Phereder e um grande comitiva de leonídeos e humanos, seguiram jornada até encontrarem os gnolls, enfrentá-los e alcançarem uma grande vitória.
Ao descobrirem o que iria acontecer, para essa batalha, Jonhston Sages e Lukan Caça-Leões uniram forças e seguiram até o local e conflito. Onde Lukan encontrou sua redenção, ao proteger a filha de Felidan (Felícia a Destemida), da morte certa, perecendo em seu lugar ao lutar contra o poderoso gnolls demoníaco Risosangrento.
Com o término da grande batalha, libertação dos leonídeos e extermínio dos gnolls – pouco conseguiram fugir, os leonídeos nos deixaram em paz e se tornaram posteriormente, nossos maiores aliados.
Phereder, Jhonston, Felidan e Felícia encontraram-se com Lion O’hara, que abençou os humanos, permitindo que eles ficassem com os territórios ocupados e lhes fosse permitido lá viverem enquanto assim o quisessem e respeitassem os leonídeos, que lhes seriam amistosos e fiéis, enquanto eles assim o fossem.
O Grande Leão, nomeou os Irmãos Sages de “Corações de Leões” pelo destemor deles em batalha, o que os fazia deles de seus descendentes, Senhores daquelas terras. Foi assim que os Irmãos Sages receberam o nome “Caerleon” (“Grande de Leão”) e nós “caerlingans”, que significa filhos dos leões, meus pequenos.
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A época, como recompensa, o Imperador cedeu aos Irmãos Sages o domínio sobre aquelas posses o que garantiu a hereditariedade daquela dinastia que vira a ser a Sages.
Elaboração e criação: Patrick Nascimento
Fonte de imagens: internet
* CaLuCe – Cavaleiros da Luz Celestial