A Legião do Chifre | Heróis da Mágoa

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Este é o resumo da aventura vivida pelo Heróis da Mágoa – Pyrus o Líder Elemental. Na trama que será narrada a seguir o sacerdote faz descobertas sobre a atual situação do príncipe, sobre si e sobre uma horda de soldados de elite que estão perseguindo o herdeiro do trono de Furyondy – a Legião do Chifre. Esta aventura ocorreu na manhã de domingo – 29.07.18.

Jogador: Daniel Alonso [Pyrus, o Líder Elemental]

Participações Especiais Off-Game:

Diogo Coelho e Marcelo Guimarães, aos quais agradeço pelo apoio nas regras e consultas do livro básico.

Vamos à história

A Sabedoria do Sacerdócio

Noite do dia 03 de Preparos, Ano de 597 CY

Greyhawk_Letra-O-198x200 Aurora dos Conflitos Greyhawk Pathfinder 2ª Edição  fogo da lareira crepitava lançado ao ar sons característicos da madeira sendo comprimida pelo calor e fogo que as consumia. Pyrus riscava com ênfase as páginas de seu caderno de anotações. O estado do príncipe havia lhes dados naqueles dois últimos dias, inúmeras informações importantes quanto ao sua condição, no entanto era como um quebra-cabeças. Em alguns momento seu estado sugeria efeitos característicos de uma maldição, em outros, lhe sugeria ser uma doença sonífera tal como o torpor dos vampiros.

Porém em meio a todas as possibilidades de diagnósticos, o que lhe parecia mais absurdo, era o que fazia mais sentido. Ao príncipe faltava algo essencial, como um órgão vital que apesar de não estar em seu organismo, mesmo assim ele vivia. Mas o que era? Pulmões, coração, reações visuais, pensamento, funções renais e digestivas, tudo, absolutamente tudo estava em ordem. Apesar de seu estado de aparente coma. Mas o que lhe faltava?

O sono já ludibriava o jovem sacerdote, e o fogo da vela apesar de ainda firme, estava próximo do fim, indicando-lhes que pelo menos 4 horas haviam se passado desde a partida de Gatts. Ele decidiu que era hora de descansar. A cadeira dura , já lhe doía as costas, ele precisava relaxar um pouco. Uma mente descansada encontra soluções para qualquer problema.

O Fogo e o Cavaleiro

Pyrus acordou sentindo um desconforto. Ao abrir os olhos, sentiu um vento frio da noite percorrer-lhes os ossos e arrepiar-lhes os pelos. Arbustos ao seu redor, noite estrelada e uma fogueira com fogo fraco, era tudo. Pyrus tentando recobrar da sonolência esfregou os olhos e tentou se situar. Era noite e um vento frio insistia em balançar as folhas e produzir um desconforto incomum.

E foi quando a rocha sob a fogueira se rompeu revelando uma fissura da qual de dentro a luz forte como o fogo soltou uma voz:

– Nobre Pyrus, dentre os meus filhos você esta entre os mais dedicados. Mas nossos caminhos se distanciam e o elo que nos une não será forte suficiente para aplacar esse frio…

Aturdido com a voz que não revelava o locutor, Pyrus compreendeu. Sua sabedoria era elevada o suficiente para entender de quem vinha a voz. E em respeito o sacerdote nada disse, mas estava consternado. E a voz continuou.

– Para onde vais, a batalha e a dor serão constantes. Preciso que você entenda que neste momento, serão sua honra, temperança e cavalheirismo que falarão mais alto. E esses atributos não nos cabe. São sinais de uma transformação que você não percebe, mas já incandesce seu coração há muito.

Da mata próxima, Pyrus viu um cavalo branco surgir. Em seu dorso uma figura humanoide feita totalmente de uma luz prateada e azulada.

– Pyrus, lhe recebo entre os da fileiras da coragem. A filha de Pelor não poderá lhe ajudar, mas eu sim.Você está preparado para receber as minhas bençãos.

E a voz feminina disse:

– E para que nunca se esqueça de mim. O meu fogo o acompanhará…

A Comitiva do Chifre

Diante do que viu e ouviu, Pyrus nada disse, mas compreendeu, e entendeu que algo dentro de si estava mudado. Sua fé era verdadeira com Joramy, mas compreendia o lamento de sua senhora e precisava agarrar aquela oportunidade. Porém antes que pudesse responder, ouviu o bater de uma porta.

Pyrus acordou de seu sono ouvindo a porta bater insistentemente. O sacerdote ainda estava aturdido com tudo que havia se passado em seu sonho. Ele precisava meditar a respeito e certamente procurar um sacerdote que pudesse orientá-lo diante do viu…

Quando questionou, quem uma hora daquelas poderia estar batendo a sua porta, ouviu em retorno uma voz familiar. Era Dimitre, o estalajadeiro da Velho Risonho. Quando abriu a porta notou o homem com um semblante de preocupação, e ao entrar o quarto seguiu em direção a janela. Diante da inusitada situação, Pyrus fechou a porta seguiu o homem. De lá os dois observaram a praça principal de Reymend e no local dezenas de homens pareciam ter acabado de chegar ao local, Gibões de Couro, Cotas de talas, Malha e outras armaduras denotavam padrões uniformes daquela comitiva, similar a um exército.

E foi quando Pyrus viu da janela, o homem que parecia liderar aquele grupo. Vestindo uma armadura completa e utilizando um estranho elmo fechado, Pyrus viu… Graças a luz remanescente do poste, Pyrus viu sua capa amarela e o desenho do que parecia ser um chacal. Nos demais homens Pyrus viu, desenhos de gamo e outros animais silvestres.

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O Líder do Destacamento

Procurado!

Dimitri fechou a janela e olhando para Pyrus, disse-lhes:

– Quando ouvi o som dos cavalos e o tilintar das placas de ferro daqueles homens, estava limpando o balcão e quase preparando para fechar. Quando me veio dois homens daquele grupo e após servir-lhes água, eles me entregaram isto…

Pyrus desenrolou o papiro e viu. O desenho era mal feito, mas discernível:

“Procura-se. Recompensa: 15.000 Caveiras Luminosas.”

Pyrus conhecia de heráldica e reinos o suficiente para reconhecer o que aquela cunhagem representava. 15 mil moedas de ouro pelo homem da pintura, e 500 Serpentes por qualquer informação que levasse a uma pista sólida. Aquela cunhagem era do Império de Iuz.

O homem da pintura era Thrommel, constatou Pyrus.

Fuga no Orvalho

Pyrus começou a reunir suas coisas e ignorando a presença de Dimitri, traçava em sua mente um plano par sair com Thrommel dali. E foi quando Dimitri lhes disse:

– Você não pode sair agora meu caro. Eles acabaram de chegar e estarão alertas a passagem de uma carruagem ou qualquer coisa. Eles estão cansado da viagem de onde quer que tenham vido e logo parte de seu contingente irá dormir. Creio que seja esse o melhor momento para você sair. Caso quem eles estejam procurando seja ele.

E apontando para Thrommel que dormia sereno e calmo, trouxe uma gota de razão para o sacerdote preocupado.

– Você está certo Dimitri. Me ajude. Apronte minha carruagem e me diga quando for a melhor hora para sair. Seguirei seu conselho. O estalajadeiro sorriu confiante e antes de sair do aposento, o estalajadeiro disse:

– Baterei na sua porta 5 vezes.

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Dimitri Gordon

Por um momento uma maré de dúvidas envolveu o sacerdote, mas inexplicavelmente Pyrus confiava no homem, algo nele lhe inspirava honestidade, confiança. E assim Pyrus terminou de arrumar suas coisas, as do príncipe e após acender uma nova vela, passou a orar por Joramy. Ele precisaria das bençãos da Megera no dia que se aproximava.

Fuga de Reymend

04 de Preparos de 597 CY

Cinco batidas a porta do quarto foi ouvida por Pyrus. Há muito ele tinha concluído seus preparativos e ainda que fosse madrugada, não havia sinais de sono ou letargia. O sacerdote estava de prontidão.

Quando abriu a porta, lá estava Dimitri e um lampião. As luzes do corredor estavam apagadas e eles seguiram para os estábulos da estalagem. Pyrus carregava o príncipe e Dimitri, mochilas e pertences do sacerdote. Chegaram ao estabulo e os dois cavalos estavam prontos e a carruagem pronta. Pyrus colocou o príncipe cuidadosamente dentro do veículo e subiu ao coche.

Antes de partir, Pyrus agradeceu ao estalajadeiro e tomou rumo pelas rumas de uma travessa pelos fundos da estalagem. Pyrus não olhou para trás e seguiu firme a frente. Não notando um brilho prata azulado fugaz que se desprendeu dos olhos do estalajadeiro e lhe produziu uma confusão momentânea.

A porta da estalagem se fechou e Dimitri fez uma breve reza a Olidammara pela segurança de seu hóspede.

O Herói da Mágoa

Pyrus conduziu a carruagem cautelosamente. As ruas estavam desertas e ele não queria despertar vigias indesejados ou produzir uma atenção desnecessária. Era madrugada do novo dia e a saída da pequena cidade se revelou para Pyrus com grande alívio. O sacerdote acelerou um pouco o movimento de sua carruagem e atravessou o grande portão aberto do acesso norte de Reymend.

Uma estrada com cerca de 3m de largura de terra batida e plantações em ambos os lados se abriu para Pyrus. Um arrozal e do outro lado uma plantação de trigo. A luz do sol de Pelor já riscava o horizonte eliminando a fraca penumbra do resto da noite. Pyrus já enxergava claramente o caminho a sua frente. O sacerdote observava os campônios iniciando o cuidado de suas lavouras, aqui e acolá pessoas despertando para um novo dia. Não tardaria o sol chegar.

Pyrus avistou uma pequena ponte e antes que iniciasse a travessia da mesma, notou uma movimentação anormal dos camponeses. Eles despiram suas capas e revelaram o brilho do aço de espadas e armaduras por debaixo de seus disfarces.

A Legião tinha alcançado o temente sacerdote e um perigoso combate poderia se iniciar a qualquer momento.

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Pyrus estava cercado

 

Abordagem

04 de Preparos de 597 CY

Os inimigos trataram de cerca a carruagem em que Pyrus se encontrava e um homem que parecia liderá-los falou:

– Bom dia viajante, não queremos peleja. Pedimos apenas que se identifique e nos permita averiguar os passageiros de vossa condução. Após isso poderá prosseguir viagem sem mais aborrecimentos.

O homem que falava vestia uma cota de talas que revestia todo o seu corpo e em suas mãos o brilho de uma alabarda revelava a malignidade de suas palavras. Dois homens vestiam igualmente cotas de talas, enquanto que um grupo de 4 legionários usavam cotas de malhas, escudos e portavam machados de batalha. Dois homens vestiam corseletes batidos de couro, utilizando machados e escudos, e outros 3 mais distantes esticavam a corda de arcos longos em direção ao sacerdote.

– Sinto frustrá-los, mas terão que me deixar passar sem averiguar minha carruagem. Não vejo em você a heráldica de Reymend para exigir que obedeça um pedidos desta natureza. Deixe-me passar ou sofrerão as consequências.

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Guerreiros de Corselete de Couro

Apesar do alerta dado, Pyrus já havia abandonado as rédeas dos cavalos que pararam diante do obstáculo e enquanto com uma mão desafivelava da carroça sua grande foice, e com sua outra mão tocava fortemente seu símbolo sagrado. As últimas palavras do sacerdote foi:

– Joramy, dai-me sua força, a força dos justos!

Guerreiros Treinados

A medida que Pyrus redarguia o líder daquele bando, os seus soldados cercavam a carroça. E quando Pyrus iniciou a conjuração da força dos justos, os guerreiros estavam preparados. E Pyrus percebeu que todos os seus inimigos próximos estavam atentos a sua conjuração, o sacerdote precisaria redobrar a sua atenção e concentração para evitar que seus opositores se aproveitassem disso e tentasse frustrar sua mágica divina.

A força dos jutos banhou o sacerdote de Joramy e o combate que se viu dali em diante foi uma dura peleja.

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O combate desenrolava

Pyrus invocou uma segunda magia antes de iniciar seus ataques contra os inimigos e no entorno do clérigo um escudo de fogo se formou e a cada ataque dos inimigos o escudo reagia com um chicote flamejante queimando com a mesma intensidade da fé do sacerdote.

Os legionários provaram do poder de Pyrus, o Líder Elemental, pois seus ataques combinados com o efeito de seus escudo de fogo, rechaçava os inimigos quando já começava a derrotar os mais fracos.

A Elite da Legião

Pyrus suava com a refrega e mantinha sua posição sobre a carruagem não dando espaço para os inimigos, uma a um eles também já demonstravam sinais de cansaço e o sacerdote se alimentava daqueles sinais para saber quem acertar, em que direção sua foice deveria ir. Foi quando Pyrus notou os 3 guerreiros de cotas de talas se aproximar e cercando o sacerdote em uma formação triangular, se somaram aos ataques.

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A Elite da Legião

E Pyrus sentiu a força e habilidade daqueles combatentes. Diferente dos demais guerreiros, eles eram mais habilidosos e se aproveitando da pouca proteção do sacerdote, investia com ataques poderosos contra o oerita seguidor de Joramy. O escudo flamejante de Pyrus queimava ferozmente os oponentes e causava grandes estragos a cada rodada que cada inimigo insistia em atacar o sacerdote. Entretanto cada tentativa de ataque por vezes atingia o clérigo e sangue vertia.

A alabarda de Ilmerith, o líder daquele bando raspou a têmpora de Pyrus e o sacerdote viu o mundo girar com a tontura súbita que lhe abateu. Pyrus sabia que estava próximo do fim. Mais uma rodada de ataques, ele sabia, muitos tombariam para o seu escudo de fogo, entretanto ele poderia estar entre os tombados, ele não resistiria.

Benção aos Bravos, Sorte aos Furyosos

Pyrus sabia que cercado como estava, caso tentasse conjurar qualquer magia, seria muito difícil, se não impossível. O clérigo avaliou suas chances, e as do príncipe. Se ele  tombasse seria o fim dele, e do príncipe também. Pyrus avaliou todo o seu repertório, ele tinha boas opções para sair daquela situação incólume, mas todas implicavam em deixar o príncipe para trás…

E Pyrus arriscou, se fosse para morrer lutando, ele o faria, talvez fosse isso que o sonho quisesse dizer a ele. A luta contra as forças inimigas o levariam por um caminho que infelizmente o distanciaria de sua fé. E isso agora estava claro em sua mente.

Pyrus não sabe dizer exatamente para quem orou, se Heironeous ou Joramy, é sabido apenas que o sacerdote orou com toda a sua fé, fechando até mesmo os olhos diante de seus inúmeros inimigos e após proferir as palavras sagradas se tocou liberando uma elevada carga de energia divina curativa. E nenhum inimigo o atingiu, pois ele conjurou a magia com tamanha maestria que não houve brecha, ou falhas na invocação da benção de cura.

E a cura que Pyrus invocou o curou completamente, ele estava pronto para continuar lutando, mas ele não o faria só.

O Grito da Barbárie

O Sacerdote de Joramy não conseguiu se virar para ver o que estava acontecendo em sua retaguarda, mas o grito que ele ouvia era de seus inimigos. Alguém havia chegado e iniciado o ataque em apoio ao sacerdote. Ilmerith também notou e dando uma ordem a um de seus arqueiros, o homem imediatamente saiu correndo em direção à cidade.

Quando finalmente Pyrus conseguiu se virar e ver, ele notou a meia-orc – Dikstra An Craite! O sacerdote olhou para o céu para estimar que horas eram, imaginando que a bárbara só poderia estar ali, caso tivesse sido inocentada, mas onde estaria Gatts, Questin e Gillius? Pyrus não teve muito tempo para responder, flechas voavam, os ataques de seus inimigos não cessava e agora praticamente o confronto era da meia-orc contra um dos soldados de elite, um homem chamado Khagmar enquanto Pyrus enfrentava Ilmerith.

E foi o líder da legião que percebeu que aquele combate estava indo longe demais, e se afastando da carruagem ele parou diante de um dos cavalos e para espanto de Pyrus, ele desceu a alabarda contra o pescoço de um dos cavalos. A égua branca relinchou em desespero antes de morrer gorgolejando em sangue.

Pyrus entendeu o plano de Ilmerith. Uma travessa de madeira prendia os dois cavalos e com um morto, a carruagem não sairia do lugar. Enquanto Dikstra lutava contra os últimos guerreiros.

Como Fugir?

Pyrus pensava em como fugir, sua única opção era libertar o cavalo morto das presilhas de madeira e forçar a viagem com um cavalo, ele passaria por Ilmerith com tudo. Mas o guerreiro o observava a boa distância. O legionário tinha se afastado da carroça o suficiente para alcançar Pyrus com sua alabarda, caso ele tentasse soltar o cavalo morto.

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Dikstra An Craite, a bárbara

Mas Pyrus persistiu e para espanto de Ilmerith quando este tentou atacar o sacerdote, foi surpreendido pela meia-orc que saltou do fundo da carroça para a frente do legionário. E gritando para Pyrus disse:

– Liberte o cavalo e vá! 

Sem perder tempo, foi o que Pyrus fez. Liberou a carruagem do cavalo morto e ordenou ao outro cavalo a seguir.

Ameaçado por Dikstra, Ilmerith não arriscou atacar o cavalo ou mesmo Pyrus quando este passou pelo guerreiro. Na passagem Pyrus estendeu o braço para a bárbara e em um aperto de mão de antebraços a meia-orc subiu a carroça.

Perseguição

Um único cavalo não suportaria a condução de 3 passageiros, e Pyrus foi o primeiro a notar isso. E foi Dikstra que disse-lhes:

– Pegue seu amigo, solte o cavalo da carruagem e cavalgue com ele para o mais longe que você puder. Tentarei despistar os seus perseguidores.

Pyrus entregou a meia-orc uma poção e após o olhar intrigado dela ele lhes disse:

– É uma poção mágica. Ela lhe deixará invisível. Não se arrisque muito. Darei um jeito de abrir grande distância deles.

E assim, sem olhar para trás Pyrus cavalgou o mais rápido que pôde, sabia que seu cavalo deixaria as pegadas necessárias para os seus perseguidores talvez alcançá-lo, mas pelo menos havia conseguido uma chance de fugir. Ele pensava na meia-orc em como ela fora importante, e agora entendia porque o príncipe quis que os Heróis de Ferro lhes desse justa atenção.

Haveria sido, para que ele fosse salvo agora?

Continua

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Pontos de Experiência

Pyrus enfrentou uma parte do bando conhecido como a Legião do Chifre e com muita habilidade e um pouco de sorte conseguiu sobreviver ao encontro. Confesso que não sabia qual seria o resultado do desafio, e temi por seu resultado, mas com muita esperteza e jogo de cintura Don Alonso conduziu seu sacerdote de forma extremamente sábia.

Outro ponto importante da aventura foi o senso de cuidado de Pyrus. Pyrus sente uma ligação especial com Thrommel, talvez seja pelo fato dele ter sido o responsável por encontrá-lo em uma caverna cheia de monstros fungos em Hommlet. Seja como for, Pyrus provou ser um aliado fiel e leal, sendo retribuído pela coragem e altruísmo.

Pontos de Experiência:

Combate: 1.418
Interpretação:  1.100
Bônus pelo Encontro bem sucedido (sem perdas): 5.000

Total: 7.518

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Sobre o Autor: Bruno de Brito

Mestre da campanha "Aurora dos Conflitos", ocorrida no cenário de Greyhawk. Entusiasta do sistema Pathfinder, fã de Magic: The Gathering e churrasqueiro nas horas vagas.

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