Caverna dos Mistérios | Heróis Selvagens

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Esse é o resumo das últimas 1 hora de partida do dia 21.04.18. Os aventureiros foram derrotados por Melniir, e agora a mercê de sua vontade foram obrigados a cumprir uma missão. Adentrar uma caverna existente nas profundezas da câmara do dragão e eliminar todas as ameaças lá existentes. Que mistérios abriga tal masmorra, descubra agora no resumo dessa fantástica aventura, que contou com a participação dos jogadores:

Fabrício (Eophain)
Bruno Simões (Kalin)
Marcelo Guimarães (Aescriel)
Bruno Freitas (Rathnar)
PdM (Sabyr Arcadani)

O Augúrio de Sabyr

03 de Preparos de 597 CY

Greyhawk_Letra-O-198x200 Aurora dos Conflitos Greyhawk Pathfinder 2ª Edição s aventureiros caminharam por cerca de 1 hora até chegar ao local descrito pelo dragão. Ali eles deveriam encontrar uma forma de cumprir o que foi ordenado e sobretudo, pensar em uma forma de se livrar do domínio de Melniir.

Pouco eles falavam entre si, havia um medo sútil no ar. Tal fora a opressão produzida por Melniir que apenas olhares foram trocados. Rathnar refletia em seu íntimo, agora com a mente mais clara, talvez houvessem informações na área onde dormiram, praguejava não ter averiguado. Aescriel observava curioso a formação rochosa daquela caverna e tomava notas mentais. Kalin trouxe luz ao grupo. Entregou uma pequena pedra a Sabyr e outra ficou consigo.

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Sabyr Arcadani

Sabyr sentou-se ao chão e todos silenciosamente aguardaram. Rathnar já tinha visto aquele gesto antes. O oráculo baklunita era capaz de ver além do que olhos normais eram capazes e perscrutar no futuro, presente e passado pistas para os desafios que se apresentariam. Aescriel paralelamente aproveitou para do seu jeito também averiguar o que os corredores a frente do grupo poderia guardar.

A voz de Sabyr saiu peremptória e divagada, havia algo de sobrenatural no som produzido pelo homem, e o que ele disse prendeu a atenção do grupo:

As chamas se intensificam, e o fogo da destruição queimará onde menos se espera, utilizando da maior fraqueza de vocês. Um anel deverá ser forjado no fogo, mas ambas trazem resultados inesperados… Do sol sabedoria mais que apoio, da Espada mais Temperança, ainda que não tenha mais valia, da Inteligência o portal que traz o pesadelo e por fim do senhor dos elfos, a bondade dos paladinos.

Olhos Arcanos

O que significava aquilo? Algumas coisas eram claras, mas o que o oráculo queria dizer, não era claro ao grupo, não naquele momento. Mas as palavras de Sabyr abriu os olhos e mentes de todos. Aquele augúrio lhes serviria caso tivessem ouvido antes do confronto contra o dragão. Parecia que poderia revelar mais coisas sobre o futuro do grupo.

Aescriel com sua elevada capacidade perceptiva ouviu a profecia de seu companheiro, mas ao mesmo tempo invocou a magia Olho Arcano. Uma pequena coruja do tamanho de um punho infantil surgiu a sua frente.

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O Olho Arcano de Aescriel

Seus olhos brilhavam um azul intenso e após a ordem mental ela percorreu a caverna. Ainda que a escuridão fosse total, o encantamento invocado pelo elfo dourado permitia que sua coruja pudesse ver no escuro. E assim o elfo vasculhou a área. Tomou notas mentais sobre o que via, através de seus Olho Arcano.

Abruptamente Aescriel voltou a si. E compartilhou com seus companheiros o que vira.

– A masmorra não era muito extensa, porem possuí cerca de 7 câmaras. Ossadas e muitas rochas estão a frente. Uma dessas rochas possuí escritos sob sua formação e esta câmara é próxima de nós. A magia foi interrompida subitamente ao adentrar em uma câmara densa de uma poeira suspensa. Não vi criaturas ou seres errantes na linha de visão. Não pude olhar com mais detalhes. A magia tem curta duração e ela foi dissipada ao adentrar em um local. O lado oeste da masmorra também não explorei. Temos a nossa frente muitas bifurcações e trifurcações.

Mantos da Noite

Os aventureiros dispunham de todas as informações que puderam obter com Aescriel e Sabyr. Era hora agora de explorar. E Kalin já havia se adiantado. Enquanto Aescriel perscrutava os últimos locais com seu Olho Arcano, Karlin se adiantou para olhar um punhado de ossos não longe de onde o grupo estava.

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Os aventureiros se preparavam para explorar aquela antiga caverna com cerca de 2000 anos de idade

Quando Kalin se aproximou da ossada e a revirou, percebeu um vulto na escuridão e com ele um som que lhes perturbou a audição. Não apenas a sua, mas como de todos os seus companheiros. Kalin, Aescriel, Rathnar e Sabyr ouviram o gemido e instantaneamente puseram as mãos nos ouvidos para suprimir a cacofonia.

Os seres que surgiram da escuridão iluminada pelo poder da fé de Pelor era criaturas estranhas e que voaram na direção do grupo.

Com bocas cheias de dentes, os seres atacaram Kalin primeiro e quando Rathnar se aproximou para cobrir a retaguarda do clérigo, também foi atacado por outro ser. As criaturas eram grandes capas pretas com cerca de 2 metros de envergadura e um olhar caótico.

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Os Mantos da Noite

Rathnar, viu quando o ferrão da criatura veio em sua direção e quase lhe atingiu. O elfo não queria experimentar os efeitos daquele ataque, sob pena de sentir efeitos muito mais danosos que o corte. Rapidamente Rathnar conseguiu se esquivar e realizar sua combinação mortal de ataques com suas lâminas élficos. A criatura não teve a mínima chance com o alto elfo de Demesnes.

A Espreita na Escuridão

Aescriel liberou seu poder arcano e dardos místicos voaram em direção da outra criatura, mas o elfo dourado estava alerta. Da outra bifurcação veio uma outra criatura similar a que estavam atacando. E essa veio produzindo um som perturbador aos ouvidos dos heróis.

Ainda que grande parte do grupo tenha resistido aos efeitos, Rathnar foi assombrado pelo som. Em sua mente, pavor e medo era sentimentos maximizados ao máximo. Desesperado, Rathnar correu para o corredor, fugindo de seu medo. Todos viram quando o alto elfo adentrou a escuridão.

De súbito Aescriel olhou na direção de Kalin e quase como mentalmente ambos sabiam o que teria que ser feito. Sabyr e o clérigo do sol cuidariam das duas criaturas restantes, enquanto o elfo dourado Aescriel foi em direção de seu companheiro.

Longe do som terrível, Rathnar parou e tateando na profunda escuridão chegou até uma parede, ficou de costas para ela e procurou suas espadas. No arfam desesperado deixou suas armas para trás. E ele ouviu alguma coisa a espreita na escuridão. O que quer que fosse vinha do teto e pelas paredes. Um som caudaloso e engolfado era perceptível. Um medo maior invadiu Rathnar e ele não sabia se fugir daquele som o evaria para mais distante de seus companheiros. Até que a luz chegou até o elfo de cabelos vermelhos. Era Aescriel que trazia luz e Rathnar se sentiu feliz pela visão.

De trás os dois elfos viram uma criatura se afastando para a escuridão. Ambos voltaram para onde estavam Sabyr e Kalin, e com a força do grupo eles conseguiram derrotar os dois mantos restantes.

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O limo a espreita na escuridão

Continua…

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Sobre o Autor: Bruno de Brito

Mestre da campanha "Aurora dos Conflitos", ocorrida no cenário de Greyhawk. Entusiasta do sistema Pathfinder, fã de Magic: The Gathering e churrasqueiro nas horas vagas.

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