Última aventura:
Como moscas numa teia podre, parte 3 – o guia, clique aqui.
Personagens envolvidos:
Juliette Tasselroff – endoariana (humana) – ladina
Forflin dos Muitos Livros – anão da montanha – mago
Lypottin Ente Negro – gnoma da floresta
Macabra descoberta!
A comitiva estava reunida, Juliette e Forflin seguiram no centro, Thunderlad havia tomado a retaguarda de todos, a frente do clérigo anão ia Lypottin e Risonha, Juliette e Forflin (que havia criado uma pedra brilhante a partir do toque de sua caixa contendo um vagalume) pouco atrás de Igor e Edgar seguiram a frente com Plun não mais que a três metros à frente deles. Assim eles seguiram pelo túnel daquela mina decadente atrás de seu novo guia, Plun o estranho svirfneblin de aparência bucólica e apática que lhes apareceu com a esperança de guia-los para fora daquele ambiente pesado e ameaçador em que se encontravam, nos subterrâneos da Caverna da Teia, após terem escapado e sobrevivido ao cerco que fora imposto pelos orcs a Vila de Unicórnio Cinza. O grupo já tinha avançada alguns metros penetrando ainda mais naquela desolação, quando chegaram numa parte do túnel com algumas marcas de sangue espalhada entre o chão e as paredes, quando Igor destacou, com um semblante desconfiado:
– Há marcas na parede, ao que parece ser, são marcas de sangue, mas – ele se aproximou das marcas e começou a analisa-las.
Enquanto Igor investigava a parede, Edgar, reparou que haviam marcas no chão também, abaixou-se para examiná-las.
O grupo fez uma pausa breve, enquanto os dois combatentes analisavam os rastros de sangue que haviam encontrado. Forflin e Julitte perceberam que Plun os havia deixado para trás, seguindo absorto como se nada tivesse sido encontrado, ou por conhecer a origem daquilo, sem notar a desconfiança e o medo que o grupo teve ao prosseguir por aquele caminho insólito e desconhecido, exibindo uma cautela ao pararem e aguardarem as declarações de Igor e Edgar. Naquele momento, alguns deles se perguntavam quanto a idoneidade de seu novo guia gratuito, que poderia os estar enviando para alguma armadilha, fosse de bom grado ou por algo que o forçasse a isso.
Todos estavam parados, descansando brevemente reunidos, quando não demorou muito ao estranho gnomo retornar e olha-los com desleixo e serenidade.
Muitos-Livros estranhou, ao perceber que a hiena recuou, demonstrando medo, diante da chegada do apático svirfneblin, fato que o deixou com uma sensação funesta. Enquanto Juliette teve um arrepio e uma estranha sensação ao revê-lo, pois teve novamente a impressão de que a criaturinha havia brevemente ficado transparente.
Com sua intuição martelando em sua mente, como uma vozinha sussurrante, Juliette, levemente trêmula, decidiu investigar uma hipótese e então pergunta dirigindo-se ao gnomo cinzento:
– Você está bem Plun! Precisa de algo?
Nesse instante, Lyli agiu como a intérprete e traduziu para sua linguagem, o que fez com que o svirfneblin respondesse de forma monocórdica em sua língua, a qual a gnoma florestal respondeu para a jovem Tasselroff:
– Estou bem sim, apenas com uma sede que nunca acaba. Teria algum cantil? – Juliette, então, preparando-se para pegar em suas provisões, pediu – Lyli, pergunte a ele se ele bebe vinho – foi feito e em resposta, Plun meneou com a cabeça em concordância com a oferta.
Decidida a estreitar seu nível de relacionamento com a criatura e testar uma hipótese, a jovem pegou seu odre de vinho, que se encontrava no próximo do fim e um pouco de queijo para o caso dele estar com fome. Neste instante, ela se aproximou do gnomo, curvou-se e entregou seu odre. Ele o pegou o odre, rejeitando o pedaço de queijo, deu um breve gole, devolvendo-o em seguida, porém, a jovem segurou numa das luvas do guia e a puxou no processo de pegar seu odre de volta, teve um arrepio que ouriçou todos os pelos e cabelos de seu corpo.
De repente, para a surpresa de todos, eles viram que a mãozinha descoberta de Plun exibiu um aspecto transparente, como se não estivesse ali. Aterrorizada, aos tropeços, tentando se afastar o mais rápido que pode, a jovem Juliette correu até a retaguarda do grupo, agarrando a Thunderlad e guinchando alto, quebrando o constante silêncio daquela caverna ela proferiu de forma gaguejante:
– UM FAN, FANFAN, FANTASMAS! Plun é… ele é.. – agarrando-se ao clérigo anão com força, como se ele fosse a única boia em um naufrágio – PLUN É UM FANTASMA!
De súbito, temendo pelo pior, numa ação defensiva diante da aterradora descoberta, Forflin conjurou sobre si o antigo poder místico de proteção contra o mal, que gerou sobre ele uma pequena camada que apaziguou seu espírito quebrado pelo leve medo que sentiu, fato que o permitiu raciocinar novamente.
O grupo ficou em posição de alerta diante da macabra descoberta, defensivamente, aguardando um ataque que poderia advir daquela criatura, enquanto Plun os olhou sem entender o porquê daquele alvoroço, como se não soubesse o que estava acontecendo ou o que lhe havia acontecido.
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Criação e elaboração: Patrick, Henri e Sandro
Autor da imagem de capa: Shin
Autor da imagem de Forflin: o próprio
Fonte de demais imagens: internet
Fonte de imagem da batalha: Roll20
“- UM FAN, FANFAN, FANTASMAS! Plun é… ele é.. – agarrando-se ao clérigo anão com força, como se ele fosse a única boia em um naufrágio – PLUN É UM FANTASMA!”
Cena digna dos melhores episódios de Scooby Doo! Kkkkkkk
Mestre, esse comentário aí em cima é meu. Não percebi que o Google estava logado em um blog da minha esposa.
Ah! Mas o comentário está válido mesmo assim Sandro. Me diverti muito nessa sessão, apesar de termos momentos de muita tensão e suspense, houveram momentos hilários como esse (que para mim foi o melhor de todos – kkkkkkkkkkk), que quebraram a seriedade da partida noturno, que foi terminar lá para umas 2h (fazia tempo que não prolongava tanto). Foi muito legal! Parabéns a todos!