Nas entranhas da ancestral Floresta Cormanthor, onde outrora dançavam os raios de sol entre as folhas verdejantes, agora paira uma penumbra sombria, um lamento silencioso ecoando entre árvores corrompidas.
O sangue corrupto de Moander, como uma praga negra, se infiltrou nas raízes da floresta, intoxicando cada fio de vida que um dia floresceu.
Caliban, o druida sábio que jurou proteger a harmonia da natureza, sente o aperto do desespero em seu coração. Seus olhos, outrora reflexos da serenidade das águas dos riachos, agora refletem a tormenta que assola Cormanthor.
Cada passo dele na terra antes sagrada é um eco angustiante, uma lembrança do que está prestes a se perder. O vento sussurra segredos amargos entre os galhos retorcidos, e a flora antes vibrante agora é apenas um testemunho de decadência.
As sombras dançam em um balé maligno, e a maldade se enraíza como uma praga, obscurecendo a luz que um dia acariciou as copas das árvores. Caliban sente a urgência como uma chama intensa em seu peito, um chamado ancestral ecoando em seu ser.
Cada respiração é um lamento pela floresta que agoniza, cada passo é uma corrida contra o tempo. Caliban sabe que o equilíbrio está por um fio, e a desgraça iminente se manifesta nos murmúrios dos espíritos que ecoam através dos troncos ocas.
O druida, armado com a sabedoria dos antigos e a determinação férrea, se lança em uma busca desesperada para encontrar a cura que resgatará Cormanthor do abismo.
As estrelas, testemunhas silenciosas da decadência, observam enquanto Caliban enfrenta as trevas que se insinuam. Sua jornada é mais do que uma busca por redenção; é a última esperança da floresta, um fio de luz que tenta romper as correntes da corrupção.
O destino de Cormanthor pende na balança, e o druida avança, guiado pela promessa de restaurar o que a sombra tenta vorazmente consumir.