Prosseguindo a série das classes híbridas, a Espadachim entra em cena. Ocupando o nicho do guerreiro veloz e preciso, a classe nos apresenta um combatente ágil, gracioso e mortal. O Espadachim icônico apareceu pela primeira vez como personagem pronto para utilização pelos jogadores na aventura “Ressurgido das Areias” do Dia Livre do RPG de 2014. Em seguida, foi incluído no Guia Avançado de Classes em agosto desse mesmo ano. Texto original de James L. Sutter.
Tradução: Caio Moraes
Publicação: Sandro Moraes
Alinhamento: Caótico e Bom
Raça/Espécie: Meio-Elfo
Classe: Espadachim
Gênero: Feminino
Naturalidade: Os Grilhões
Divindade: Cayden Cailen
Altura: 1,53 m
Peso: 45 kg
Cabelos: Negros
Olhos: Azuis
Pele: Branca
Jirelle pode ter nascido e crescido em um navio e até pode chamar os Grilhões de ‘lar’, mas ela nunca se considerou uma pirata, mesmo que apenas para distanciar a si própria da porção mais sombria da sua infância: sua mãe.
Hoje, Jirelle é um tipo amigável, com um humor mordente e uma personalidade encantadora. Ela faz amigos tão rápido quanto golpeia com a sua rapieira e, por mais que tenha um gosto pelo dramático (por que meramente atacar um inimigo quando se pode fazer um espetáculo disso com um rodopio da capa e uma cambalhota ou duas?), ela nunca favorece a ostentação ou a glória em detrimento da oportunidade de ajudar um amigo em apuros. Jirelle entende que a força dos relacionamentos de alguém com seus amigos, aliados, amantes e família é o que o faz forte. Foi a falha da sua mãe em forjar tais laços que permitiu que a jovem Jirelle escapasse de uma vida que provavelmente seria oferecida em sacrifício ao tubarão demônio Ovonovo antes do final do seu décimo terceiro aniversário.
Quando o assunto é sua mãe ou o navio dela, o Corvossangue, a meia-elfa tipicamente alegre se torna séria. Jirelle não compartilha os segredos da sua infância com qualquer um. Deste modo, poucos sabem como ela engendrou o naufrágio do Corvossangue e a morte de sua desgraçada mãe élfica além da costa do Cayo da Tempestade. Jirelle frequentemente graceja que ela faz amigos para toda a vida, com apenas um brilho malicioso em seus olhos a indicar o que pode acontecer àqueles que venham a trair esta amizade.
Após escapar do Corvossangue, Jirelle passou algum tempo sobrevivendo como um rato nos becos de Porto Encharcado. Armada com uma bela rapieira e trajando a capa mágica de sua mãe (as únicas duas coisas com as quais ela conseguiu escapar do naufrágio do Corvossangue), Jirelle guardou cada moeda e bugiganga que obteve num baú de tranca tripla que ela manteve bem escondido e protegido. No início, ele esperava economizar dinheiro suficiente para custear uma mudança dos Grilhões para a distante Taldor, atraída pelas histórias de uma terra onde duelos, extravagância e civilidade prometem uma vida melhor. Mas quando os rumores de um estranho e fantasmagórico navio assolando as rotas marítimas dos Grilhões chegaram até ela – histórias assombrosas de uma embarcação comandada por uma imperiosa banshee e tripulado por mortos-vivos – Jirelle percebeu que, ao naufragar o Corvossangue, ela realizou exatamente o oposto do que planejava. Ao invés de poupar os Grilhões de uma rainha pirata brutal, ela lançou um flagelo ainda mais mortal por sobre o Mar Febril.
Atualmente, Jirelle busca fundos para um dia financiar seu próprio navio e tripulação. Ela planeja não se tornar uma pirata – pois uma vida de saque e crueldade não tem nenhum apelo para a ousada espadachim –, mas para terminar o serviço que ela começou na véspera do seu décimo terceiro aniversário. Jirelle sabe que ela não pode fazer isso sozinha, todavia. Então ela procura aliados verdadeiros e capazes, sabendo que apenas com bravura e confiança os dias do Corvossangue estarão contados.