O Fio de Prata (Parte I) | Heróis do Trono

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Esse é o resumo da dobradinha de sessões ocorridas no dia 24.10.18, na qual Kalin e Erzurel iniciam movimentos importantes na cidade de Verbobonc. O grupo deve seguir o “Fio de Prata” para encontrar Alvearnelle. Nesta trama, Kalin recebe uma ajuda inesperada, e Erzurel se vê determinado a mudar a situação entre Verbobonc e Kron. Foram duas sessões neste dia, uma pela tarde (Aharon) e outra a noite (Bruno Simões):

Jogadores Participantes:

Aharon Freitas (Erzurel)
Bruno Simões (Kalin)

Essa história é uma continuação da aventura: Situações Complexas

A Determinação de Erzurel

07 de Preparos de 597CY

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rzurel viu cada um dos seus companheiros seguir caminhos diferentes, de um lado o alto elfo Rathnar Selfanar, Lester e Hadauck iam de encontro a Riore e Sabyr, enquanto do outro o trio formado por Sandy, Eophain e Gatts, montados em cavalos invocados magicamente, seguiam para o norte. Ele observou suas mãos calejadas e pensou sobre sua penitência. Havia tanto por fazer, que ele não sabia por onde começar.

Parece que ter deixado de receber as bençãos de Pelor, havia subtraído parte de sua prodigiosa sabedoria. Mas fosse como fosse, ele e Kalin tinham ficado com a responsabilidade de estabilizar a situação gerada a partir da Missa Heroica. E era isso que ele ia fazer. Mas antes precisaria dar um jeito de livrar Kalin da prisão, e decidido a definir um plano com o amigo, ele foi ao seu encontro na cela.

Kalin se surpreendeu com a última visita que recebeu. Ali estava Erzurel e o clérigo pôde ver nos olhos do amigo a determinação e força de vontade de querer mudar as coisas. E antes que pudesse dizer qualquer coisa, Erzurel adiantou:

“- Amigo Kalin, precisamos encontrar uma forma de tirar você daqui. E pelas vias corretas, já lhe adianto. Irei procurar Regis, o Visconde, Thailles, Gaunter, ou quem quer que seja, um deles terá que me ouvir, e desfazer essa contenção sem sentido!”

Erzurel havia disparado a falar, e Kalin apenas o ouviu tranquilamente, com um semblante sereno. E ao final das palavras de seu companheiro, disse: “- Você não fará isso. Há algo mais importante que precisamos focar – A Situação de Alvearnelle. Não desmerecendo a capacidade e conhecimentos medicinais do clero do Santo Cuthbert, mas nós pelorinos conhecemos muito sobre a arte da cura. Erzurel, você deve ajudá-los a tratar a gnomo.”

Caminhos Difíceis

Kalin viu nos olhos de Erzurel inconformismo, mas para a surpresa do clérigo de Pelor, ele viu consentimento também. Erzurel nada disse e tão logo deu um forte aperto de mão para com Kalin, se colocou no caminho da saída. Mas antes que cruzasse o limite da porta, Kalin lhe disse: “- Erzurel, seu caminho é de redenção, cada vida importa e sei que você sabe disso, mas neste momento eu estou em condição melhor que a pequena diplomata, você compreende?” E a resposta de Erzurel veio limpa e sem titubeios: “- Sim meu amigo, você está certo. Obrigado pela paciência e constante vigilância”.

Erzurel seguiu prontamente para a Catedral do São Cuthbert. Em sua cabeça ele refletia sobre tudo que tinha ocorrido até ali. Desde o ocorrido no Museu de Arte de Verbobonc, o templo e a morte do bispo Joachin, o ataque dos insetos e por fim o envenenamento da gnomo. Havia uma sucessão lógica de acontecimentos que, olhando por aquela ótica, parecia uma história desenhada para acontecer daquela forma. Era como se alguém estivesse orquestrando tudo aquilo e tanto os inimigos derrotados, bem como eles, os heróis, estivessem sendo peças em um tabuleiro de peças do rei (Jogo de peças de madeira, onde as peças representavam soldados, cavaleiros, bispos, arqueiros, o rei e a rainha).

Erzurel tão logo se viu em frente a grande e portentosa igreja, e fez uma nota mental sobre as reflexões. Precisaria pensar a respeito melhor mais tarde.

O Tratamento da Gnomo

Ao chegar e se identificar, Erzurel foi conduzido até o mesmo local onde encontrou o Cardeal Gaunter O´Dim, acompanhando de cerca de outros dez sacerdotes, todos vestidos de roupas de tratamento de doentes, brancas, com luvas de couro e velas iluminando próximo do aposento. Alvearnelle estava em um estado muito pior agora. Ontem a tez de sua pele ainda exibia o brilho da vida e ainda que tivesse pálida, mas hoje, ela estava roxa, como se todo sangue tivesse desaparecido do corpo da pequenina.

Erzurel conhecia aquele fenômeno, a gnomo estava cianótica. Aquilo era resultado da baixa quantidade de ar no sangue, alguns clérigos já haviam concluído que a falta de ar, ou também conhecida hipóxia, acabava por culminar na cianose. Em caso de membros como pernas e braços sob essa condição por muito tempo resultava em necrose e por consequência amputação. Mas no caso da gnomo isso estava acontecendo em todo seu corpo. Ainda que estivesse “viva”, seu corpo estava morrendo a uma velocidade espantosa, ela estava chegando a pior fase da falta de ar no sangue – a anóxia. A situação era grave.

Sem esperar convite dos demais sacerdotes de Cuthbert e percebendo claramente que precisava ajudar, Erzurel lavou os braços e rosto em uma tina e após higienizar da melhor forma possível, vestiu o grande roupão branco que os demais clérigos estavam utilizando. Colocou as luvas de couro de porco, prendeu os cabelos em uma touca e por fim colocou uma máscara de pano fino. Na situação da gnomo, qualquer contato com corpos externos, poderia ser falta.

A Ajuda de Erzurel

Os sacerdotes abriram espaço para Erzurel, e logo que notou todos os instrumentos ali presentes, ele passou a solicitar aos colegas ajuda com novas coisas. A gnomo precisaria de sangue novo e limpo, e isso era exatamente o que os clérigos também haviam concluído. Mesmo as curas de diversos dele, a necrose interna que ela estava sofrendo era mais rápida. E sangue novo poderia dar a ela mais sobrevida.

A transfusão sanguínea era um método extremamente delicado e ainda que ali Erzurel dispusesse de todos equipamentos necessários, os demais clérigos claramente desconheciam aquela operação, tal como ele. Mas a situação de Alvearnelle era claramente irreversível. Todo esforço que Erzurel e os demais sacerdotes imprimiam ali era em vão.

Por duas vezes a gnomo chegou a parar. Mas com as técnicas de ressuscitação Erzurel trouxe os batimentos para o coração da pequena, com sucesso. Mas na terceira parada Gaunter impediu Erzurel de tentar trazer novamente a gnomo, e disse: “- Deixe-a. Está sendo muito doloroso para ela tudo isso. Não há muito que possamos fazer. O veneno já destruiu muito de seu pequeno corpo e tudo que nos resta agora é deixá-la ir.”

Todos deram um passo para trás, e Gaunter iniciou uma reza. Uma reza pela alma e pelo corpo. Erzurel não podia acreditar, a gnomo estava morta. Ele lembrou das palavras de Eophain: “- Independente do que vocês façam para cuidar dela… Ela não pode morrer dentro de Verbobonc”. Erzurel baixou os braços e largou os ombros cansado. A noite havia chegado.

O Fio de Prata

Os sacerdotes foram saindo, um a um até ficar no aposento Gaunter, Erzurel e o corpo da gnomo, agora coberto por um sudário. E foi o cardeal que tirou Erzurel dos pensamentos absortos que estava tendo: “- A morte dela era inevitável meu caro. Só estávamos protelando este resultado em uma esperança de que seu quadro pudesse ser diferente. Este veneno poderoso poderia mataria até o mais forte dos guerreiros…” E Erzurel retrucou:

“- O que faremos agora Cardeal? Veremos uma guerra irromper entre os dois reinos, me diga que há algo que podemos fazer!”

Gaunter olhou Erzurel nos olhos por um tempo e após um tempo de silêncio, proferiu: “- Nem tudo está perdido”. E pronunciou palavras mágicas, ao final do feitiço divino, tocou os próprios olhos e depois os de Erzurel.

O que Erzurel viu foi um fio de prata saindo do corpo de Alvearnelle e seguindo através da parede. “- Este fio está conectando o corpo à alma da gnomo. A medida que ela foi definhando, a sua alma foi sendo tragada para outro local. Notei a perturbação logo cedo e conjurei o fio de prata de Cuthbert, sobre a alma da gnomo. Esse fio indica exatamente onde está a alma de Alvearnelle, e você deve encontrá-la.

E Erzurel retrucou: “- Mas o corpo da gnomo, está em uma condição que não acredito que a ressurreição resolveria.”

“- Não usarei o corpo dela para mais nada. O veneno conspurcou tudo. Ela retornará através do chamado de Cuthbert de seu nome.”

Erzurel sabia o que significava aquilo. A ressurreição verdadeira era a magia máxima em termos de trazer uma pessoa de volta a vida. Aquele homem era um sacerdote de grande poder.

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Erzurel e Keira avançaram pelas ruas escuras de Verbobonc

Marcos e a Sopa

07 de Preparos de 597 CY

Não fazia muito Erzurel havia deixado a cela de Kalin. A noite se principiava, Kalin andava de um lado ao outro de seu quarto e pensava seriamente em tomar uma medida drástica. O clérigo passou a tarde e início da noite confabulando se comunicar com Riore, o meio-elfo mago, líder dos Arautos de Versis para viesse em seu auxílio e o tirasse daquela prisão insensata.

Mas quando a porta de seu quarto na casa da guarda bateu, ele foi retirado dos seus planos. Era o sentinela da noite. Kalin já havia guardado o seu nome – Marcos, com uma tigela em cada uma das mãos, entregou uma ao sacerdote dizendo: “- Boa noite padre, hoje a sopa é de legumes e frango. Está uma delícia!”. Pelo aroma Kalin descobrira estar com fome, e salivou diante da refeição da noite.

E não foi surpresa para o sacerdote quando Marcos manteve a porta do quarto aberta e desatou a conversar com o sacerdote. Falava sobre o seu dia, seus filhos, mulher, de como a cidade estava tranquila esses dias, e como o comercio estava indo bem graças ao fluxo no rio Velverdyva. O soldado adquirira por Kalin uma simpatia incomum, mas para o sacerdote aquele sentimento não era novo. Aquela característica era sua, advinha de seu carisma e simplicidade. Isto fazia as pessoas se aproximarem dele, confiarem nele.

Quando o soldado terminou a refeição e desejou ao sacerdote uma boa noite, Kalin se pegou pensando nas consequências para aquele pobre homem, se sofresse alguma consequência por sua fuga. Com certeza haveria consequências ao pobre homem, e Kalin desistiu de contatar Riore.

Noite Silenciosa

Kalin estava concluindo sua oração da noite, sua despedida do dia, quando ouviu um baque seco do lado de fora da quarto. Ele estranhou e foi até ela. Para a sua surpresa a porta estava aberta, ele já havia aconselhado Marcos a não fazer isso, mas o soldado não gostava de ser “acordado” de seu turno, com o pedido do clérigo para ir ao banheiro. A situação era engraçada, mas verdadeira.

Quando Kalin abriu a porta de seu quarto, notou Marcos debruçado no chão, com sua tigela partida no solo. O sacerdote imediatamente verificou os sinais vitais do homem, para concluir que ele apenas dormia. Ele observou a tigela quebrada e pensou na sopa…

Kalin caminhou através do corredor e notou dois outros guardas tombados, e assim foi caminhando vendo outros soldados em igual situação. E foi no pátio principal que ele viu dois soldados vindo em sua direção. Armados e gritando. Kalin pensou em se preparar, mas para a sua surpresa, alguma figura nas sombras os atacou pelas costas, dando-lhes pancadas que os fez tombar imediatamente.

A figura olhou para Kalin e apenas lhes disse com a voz abafada pela máscara que utilizava: “- Venha comigo sacerdote”. Aquela figura tinha orquestrado sua fuga e fez questão de não ferir mortalmente qualquer dos guardas. Aquelas evidências era suficientes para Kalin concluir que minimamente mau, aquela figura não era, e a acompanhou.

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O Corvo Azul

Um Encontro Inesperado

Kalin corria atrás do homem que nitidamente conhecia cada viela e becos de Verbobonc como a palma da sua própria mão. A figura de vestes em tons azul, e máscara, tinha algo que lhe era conhecido. A máscara imitava os mesmos desenhos utilizadas pelo clero de Olidammara em seu símbolo, seria ele um sacerdote, ou seguidor?

Kalin foi levado até uma casa situada em uma rua escura e após ter a porta atrás de si fechada, indagou: “- Quem é você, por que me libertou?”

A figura mascarada apenas o observou e nada disse. O homem mascarado seguiu por um corredor. A escuridão se adensou um pouco na pequena sala e antes que qualquer desconforto invadisse Kalin ele viu do mesmo corredor uma outra figura vindo, segurando uma vela sobre um pires. À visão daquele homem surpreendeu Kalin, era ninguém menos que Langard, o Visconde de Verbobonc.

O Fio de Prata

O homem se aproximou, colocou a vela sobre um pequeno centro daquele aposento e sentou-se na poltrona oposta, sinalizando para que Kalin fizesse o mesmo. O sacerdote solar se sentou e observou surpreso pela inusitada presença.

“- Tenho muito a explicar, e pouco tempo caro sacerdote. Neste momento a ampulheta sopra fora o pouco tempo que vocês tem para salvar Alvearnelle, e é a missão que você com seus companheiros precisam desempenhar agora. Uma poderosa rede de intrigas trabalha para eclodir a guerra entre o viscondado e Kron, e a morte da gnomo pode ter acelerado as coisas. Há uma força operando em Kron, juntamente com figuras políticas importantes de Verbobonc que querem esse conflito e esperam lucrar muito com o seu resultado. Por isso peço-lhes, junte seus esforços aos meus para conter esse conflito.”

Kalin observou em silêncio o que estava lhes sendo dito e ponderando a cada palavra dita. O visconde em pessoa falava-lhes abertamente sobre uma rede de intrigas que poderia estar desde o princípio operando para eclodir a guerra. E não foram necessárias palavras adicionais dele para Kalin saber o que precisava ser feito.

Reencontro

“- Meu tempo aqui é muito limitado. O Corvo Azul irá acompanhá-los para assegurar do resultado desta missão, mas vocês não podem falhar. Encontrem a alma da gnomo e a levem imediatamente para a catedral da fé de São Cuthbert. Quando isto estiver resolvido, conversaremos melhor, mas agora o tempo urge.”

O visconde se levantou e Kalin fez o mesmo. O homem voltou para as sombras pelo corredor de onde veio, e para fora da casa seguiu Kalin. Ele notou o combate terminando entre Erzurel e os assassinos das sombras e o homem mascarado estava ali próximo também, aparentemente tendo ajudado Erzurel a resolver o fim daquele combate.

Seguindo o Fio de Alvearnelle

Momentos antes do reencontro de Kalin e Erzurel…

Erzurel sabia exatamente o que Gaunter queria dizer, e ele aceitou a missão. Através da magia divina de São Cuthbert ele sabia exatamente onde a alma da pequena estava. Mas não iria nessa empreitada sozinho. O alto sacerdote designou Keira Mertz para acompanhar Erzurel na missão. Ambos foram apresentados formalmente e cumpridas as formalidades, se puseram nas ruas de Verbobonc.

A noite já havia chegado ao viscondado e o pouco movimento das charretes e transeuntes indicava que a noite avançava até o horário em que a maioria das pessoas já estariam dormindo.

E foi em uma das ruas sem movimento algum que Erzurel e Keira foram abordados por um grupo de figuras nas sombras.

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Os atacantes das sombras

Erzurel foi o primeiro a notar. Além daquelas figuras suspeitas não havia um “pé” de gente. Janelas fechadas, portas cerradas, apenas o vento noturno trafegando por aquele local assobiando sua sonora canção.

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O guerreiro Santo Erzurel e a sacerdotisa de São Cuthbert estavam cercados

Eram ao todo 13 figuras armadas com espadas que luziam ao brilho da tocha e tão logo eles haviam cercado suas vítimas – atacaram. Erzurel e Keira cobriram um ao outro suas retaguardas em uma melhor defesa possível. Os homens mascarados atacavam de forma traiçoeira e desleal. Erzurel colocava em prática seus conhecimentos de armas há muito esquecido devido a uma vida de sacerdócio, mas a cada movimento, a cada técnica aplicada, ele resgatava as habilidades de armas necessárias para proteger a si e a clériga. Keira por sua vez descia sobre os infiéis o poder de Cuthbert através da magia.

Os inimigos estavam sendo liderados pelo que parecia ser uma feiticeira, que sobre a dupla conjurava magias e azarações. Erzurel rapidamente notou o cerco se fechando. Mas com tudo que estava acontecendo simultaneamente, algo chamou a atenção de Erzurel: aqueles inimigos possuíam no peitoral de suas armaduras sombrias um símbolo familiar, um símbolo antigo e nefasto.

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O Corvo Azul

Quando muitos inimigos já estavam derrotados, Erzurel viu no alto do telhado de uma casa, uma figura oculta em mantos, e utilizando uma máscara. Ela se aproximara traiçoeiramente de dois dos inimigos no alto de um telhado e antes que eles pudessem notá-lo, os matou furtivamente.

No fim, apesar de muito feridos, principalmente Keira, Erzurel conseguiu rechaçar os inimigos que não foram derrotados pela habilidade do guerreiro sagrado. A líder daquela comitiva traiçoeira alegou antes de desaparecer nas sombras: “- Esta não terá sido a última vez que nós veremos guerreiro santo e sacerdotisa, eu posso lhes garantir”.

E assim desapareceu nas sombras de onde saiu. Para Erzurel ficou muito claro que aquela havia sido uma tentativa de matá-los. Mas como eles sabiam? Essa era uma pergunta sobre a qual o ex-sacerdote precisaria pensar depois, os Discípulos de Nhagrauul haviam saído das sombras que estiveram escondidos por décadas de inatividade, e isso significava que o culto de Vecna estava de volta e com força.

Antes que Erzurel pudesse perguntar quem era aquele estranho mascarado que o ajudou, a porta de uma das casas se abriu. E de dentro dela ele viu ninguém menos que Kalin, o sacerdote de Pelor.

Continua…

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Sobre o Autor: Bruno de Brito

Mestre da campanha "Aurora dos Conflitos", ocorrida no cenário de Greyhawk. Entusiasta do sistema Pathfinder, fã de Magic: The Gathering e churrasqueiro nas horas vagas.

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