Ainda com a lembrança recente das mágoas vividas, os aventureiros preparam um desjejum de pão, caldo ralo de carne salgada com água, frutas secas e cevada. Comem, bebem, oraram por novas preces, estudam suas magias e por fim, se põe novamente à exploração do templo.
Narração: Bruno de Brito
Jogadores:
Gatts – Conduzido como NPC
Daniel Alonso (Pyrus)
Fabrício Nobre (Eophain)
Bruno Simões (Kalin Orochi )Sessão ocorrida no último sábado: 18.02.17
O Templo do Elemental Maligno
- A Aventura Começa;
- Chegada ao Templo;
- Sangue Morto;
- A Santa Sé Elemental;
- O Templo Elemental da Terra – Parte I;
- O Cofre de Romag;
- O Cofre de Romag – Parte II;
- O Templo Elemental da Terra – Parte II;
- O Templo Elemental da Terra – Parte III – Exploração;
Textos dos Jogadores
Pontos de Experiência
Eles sabiam que o lado leste era uma região evitada pelos bugbears, e que a oeste da masmorra, haviam mais corredores conhecidos por Krutun e esboçados no rascunho que Gatts construía da masmorra. Decididos então, eles foram explorar a área sinalizada no papiro com uma criatura alada, era o único local que não havia sido mapeado.
O grupo tomou um longo corredor até notarem que estavam na região do mapa, uma grande câmara se abriu para o grupo, suportada por grossas colunas de pedra que subiam, onde a escuridão impedia ver os limites do teto. Uma canção ressoava de dentro daquela câmara, mas fosse qual fosse o efeito, o grupo nada percebera de anormal.
Questin se candidatou a explorar o local, antes que os heróis arremetessem. Todos de acordo, o halfling sondou a área. Identificando no chão já em meio a escuridão, grandes círculos coloridos no chão. Suspeitando de algum tipo de truque, o ladino olhou com mais atenção os glifos, quando uma enorme pedra ruiu do teto na direção do pequenino. Hábil como somente Questin sabia ser, ele agilmente conseguiu evitar que as rochas o atingissem, temeroso ele recuou. Retornando para o grupo, que se perguntava o que ocorria, Questin avisou sobre os círculos no chão e a armadilha que quase o atingiu. Quando chegou até o grupo, todos notaram quando mulheres dotadas de asas e aspectos ferozes desceram do teto voando em direção ao grupo. Era um total de 10 harpias, lideradas por uma em especial notadamente diferente.
O grupo havia encontrado o reduto de harpias. Mulheres cujos corpos eram uma combinação bizarra com aves, e pelo aspectos de suas unhas mais similares a garras, certamente eram aves de rapina. Todas elas pareciam respeitar uma harpia em especial.
Com uma pele muito pálida, azul como gelo, e penugem degastada em diversos pontos, essa harpia possuia um aspecto mais de uma besta, do que de uma mulher, a despeito de suas companheiras. Aquela era Frumar, a senhora dos céus, e que se anunciou como braço direito do Sumo sacerdote do Ar – Kelno. Atenta a tudo que os aventureiros falavam, ela não deixou clara suas intensões, ou mesmo se deixaria o grupo sair ileso daquele encontro, mas para surpresa dos heróis, elas pareciam mais interessadas no que aquele grupo poderia fazer aos bugbears do templo elemental da terra, e com a promessa de prover informações valiosas sobre Romag e seus poderosos aliados, Frumar pagaria 100 moedas de ouro por cada uma das 20 cabeça de 20 bugbears que o grupo lhes trouxesse.
Confusos, todos saíram da câmara, sem dar o pleno de acordo, mas deixando claro, que se caso confrontasse os goblinoides, a oferta poderia lhes ser interessante.
O grupo deixou as estranhas criaturas aladas para traz e curiosos com o estranho acordo feito, chegaram a conclusão que havia dissidência interna no templo e poderiam se beneficiar com isso.
Eophain e Questin seguiam mais calados, Gatts conversava com Pyrus, sobre os próximos locais que seriam explorados, Krutun havia feito indicações importantes e cada vez mais o mapa que Gatts fazia dava a dimensão daquele nível. O guerreiro mago se impressionava com a arquitetura do local.
Decididos explorar as alas mais a oeste seguiram até três salas conectadas anexas ao corredor principal que seguiam. Ali se depararam com uma quantidade impressionante de bugbears e ogros, e como ato reflexo pensaram que haviam se metido em uma grande enrascada, mas para a surpresa dos aventureiros, estes foram completamente ignorados pelos ogros e goblinoídes que naquelas salas, pareciam negociar com gnolls atrás de balcões espadas, armaduras e utensílios de combate. Com as perdas para o Cofre de Romag, o grupo precisava de novos escudos e armas destruídas pelos anciões. Enquanto testava o peso de um escudo grande de ferro, Pyrus por um momento se pegou pensando em seu escudo destruído pelo elemental da terra e imaginava qual seria o quarto e último desafio do Cofre de Romag, se o nível três foi um obstáculo praticamente impossível, qual ou quais perigos reservavam o último dos níveis, e quais poderes poderiam conferir a um item mágico?
A mão de Gatts no ombro do clérigo sinalizou que era hora de saírem dali. Eles estavam chamando atenção comprando os equipamentos substitutos com moedas de Furyondy.
O guerreiro de Furyondy estava certo, e Eophain já segurava firme sua nova espada larga, bugbears e um ogro passou os seguir após saírem do armorial.
Interessados nas moedas do grupo um bugbears anunciou o assalto! Os goblinoídes só não estavam preparados para enfrentar um grupo coordenado e muito experiente. Rapidamente os quatro bugbears e o ogro foram derrotados, e de olho na recompensa de Frumar, eles arrancaram as cabeças dos goblinoídes e as guardaram na mochila mágica de Pyrus, cujo espaço interno era praticamente infinito.
A próxima sala explorada pelos aventureiros estava trancada e com uma armadilha que Questin facilmente desativou, o grupo não percebeu quando o pequenino desapareceu a vista do grupo e a porta simplesmente estava aberta pelo halfling já dentro do aposento. O grupo descobriu ali uma reserva valiosa de equipamentos mundanos, tochas, cordas, cantil, grimoires em branco, medalhões para símbolos sagrados, óleo, etc. O grupo coletou tudo que interessou e partiram em direção a noroeste da masmorra.
Segundo o mapa de Krutun, uma sala próxima indicava poções e pergaminhos e o grupo precisava se reabastecer. E uma vez lá encontraram mais uma vez uma quantidade anormal de bugbears concentrados em frente a balcões com gnolls servindo materiais e componentes arcanos e divinos, além de mostrando uma lista de poções e pergaminhos de diversas naturezas. Ali o grupo começou a analisar o que precisariam para os próximos desafios.
Um pergaminho em particular chamou a atenção do grupo, tratava-se de um escrito que continha a magia Ressurreição!
No ato todos pensaram em Kalin, era uma oportunidade de ouro para trazer de volta o sacerdote de Pelor, porém o preço era deveras alto, uma soma de 40.000 moedas de ouro. Mas para a surpresa do grupo havia um pagamento alternativo que poderia ser feito – As asas de Frumar.
O grupo tinha uma decisão importante a tomar.
Continua…
A aventura está cada vez mais interessante, gostaria muito de ter jogado, mas estarei presente na próxima seção. Sei que esta aventura vai ser grandiosa.
” Heironeous, senhor dos justos, conceda-me sabedoria, coragem, força e vitória.
É que ele estejam comigo em toda a sua sabedoria e bondade.”
E a coisa vai ficar muito interessante a medida que se aprofundarem cada vez nas masmorras elementais…
Sandy Benelovoice ora diariamente pelos heróis que adentraram o Templo do Elemental Maligno, pois para além do risco de suas integridades físicas, existe o o crescente perigo de perderem suas almas…