Este é um texto original escrito por Bruno Simões e revisado por Bruno de Brito, que narra de forma resumida todos os eventos passados com o clérigo de Pelor Kalin Orochi.
Um Novo Marco
20 de Passagens de 591 CY – Há 6 anos.
air do Ducado de Urnst em busca da filha de Boccob, Anna, e da Lágrima do Olho de Heironeous desencadeou uma série de encontros na vida de Kalin. Cada um destes fez com que o Servo Radiante de Pelor tivesse sua fé consolidada e afiada como o fio de uma espada.
Neste ínterim, Kalin navegou pelo Nyr Dyv, foi feito escravo pelo Império de Iuz, conspirou para libertar uma cidade do julgo do Velho. Viu um Clérigo de Iuz, Tudriagan (outrora derrotado), ser trazido de volta a este plano como Senhor da Guerra. Teve Anna e a Lágrima ao seu alcance, mas deixou escapar.
03 de Flocos de 593CY
Voltou à Pontyrel, atendendo a um chamado de sua mentora, Fabiana Espelho Solar. Lá, foi tragado pela trama de Vermillion, o Dragão do Ducado Selvagem, sendo aprisionado nas Masmorras de Morea. Passados três longos anos, quando as esperanças pareciam exaurir-se, foi salvo por um estranho baklunita, Sabyr Arcadani, e, pasmem, seu velho amigo Rathnar Selfanar.
25 de Limiar de 596CY
Esse foi o primeiro milagre da rota, pois, no primeiro instante, Kalin observou aqueles que vieram ao seu resgate; logo em seguida, estavam prostrados em cima de uma palafita, sem sinal de dragão algum. Numa breve conversa, Rathnar conta a Kalin sobre seus anos como morto-vivo, e da mesma forma que se entristece com a história do elfo, o clérigo de Pelor agradece o fato de seu amigo ter sido capaz de reverter tal condição. Este foi o segundo milagre da rota.
Nulb, os heróis e o Templo
Eles haviam se transportado para Nulb, cidade a Oeste do Nyr Dyv, dentro dos domínios de Furyondy. Apesar de sentir uma malignidade no ar daquele local, Kalin sabia que chegara a hora do Sol voltar a brilhar. Após tanto sofrimento e dor, era hora de reagir.
01 do Sol de Sunsebb de 596CY
Kalin foi apresentado a um numeroso grupo, cujo objetivo é colocar o príncipe Thrommel em seu lugar de direito: Rei de Furyondy. Porém, os novos aliados foram tragados para dentro do Templo do Mal Elemental, onde foram submetidos a diversos desafios. Tal jornada foi cumprida com algum sucesso, e serviu para que Kalin solidificasse sua confiança naquelas pessoas. Durante esta empreitada, foi encontrada uma relíquia há muito buscada pela Igreja de Pelor: o Escudo da Determinação, pertencente outrora à Família Real da Terra dos Escudos. Este foi o terceiro milagre da rota.
27 de Verão de 597CY – História Recente
Saindo do Templo, Nulb foi deixada para trás, e o grupo partiu para Hommlet e em seguida, Verbobonc, onde há uma grande reunião dos heróis, e Kalin toma conhecimento de outros dois milagres: um outro elfo, Aescriel Saliezur, outrora mago da Ordem Arcana de Greyhawk, tinha se transformado em vampiro, por causa do Arqui Lich Anacrael. Porém, em uma circunstância onde o príncipe Thrommel necessitava ser resgatado, Aescriel foi trazido de volta à sua condição original, e Erzurel, também um sacerdote de Pelor, foi ressuscitado espontaneamente.
A Pedra de Kir
02 de Inverno de 597CY
Depois deste encontro, Kalin segue com parte do grupo (Eophain e Aescriel) rumo a Celadon. Porém, antes mesmo de alcançar o Nyr Dyv, um inesperado encontro com Rathnar e Sabyr mudaria toda aquela história. Tal encontro ocorreu em Pedra de Kir, no meio das Colinas Kron. E a partir daí se desencadeou uma série de perdas, com a morte de Carla Tyle, uma gnomo anciã, e o tombamento de Eophain no confronto contra Melniirkumaukreton. Kalin via a história se repetir diante de si, sendo novamente subjugado por um Dragão, e não tinha poder o bastante para reverter aquilo.
Os desígnios das divindades são de difícil entendimento, mesmo para aqueles que possuem uma conexão direta com o divino, como é o caso de Kalin Orochi. Então, tal circunstância, que parecia ser irreversível, se converteu numa oportunidade de trazer de volta uma divindade gnomo há muito esquecida: Segojan Chama-Terra, filho de Garl Glittergold.
Obtendo sucesso em trazer essa divindade de volta a vida, o próprio Segojan ressuscitou Carla Tyle e Eophain, além de derrotar o Dragão Melniir. Nesta sequência de fatos impressionantes, Rathnar (que disparara a flecha contra Carla Tyle) foi tocado pela fé de Corellon e tornara-se um Paladino do Deus Élfico. Mais dois milagres. No meio destes fatos, os Arautos de Versis ressurgem.
Os Arautos e uma velha história
Kalin estava cada vez mais convicto de que algo grande estava acontecendo. Porém, da mesma forma que forças benignas se revelavam, certamente o outro lado também teria seus reforços. Na reunião ocorrida, é revelada a conexão entre Vyceratul e Anacrael, além da existência do Anel Enegrecido (a contraparte dos Campeões de Versis).
A força das divindades malignas se mostrou de forma bem clara quando os heróis regressaram a Verbobonc, e foram envolvidos numa complexa trama política. O início foi um ataque aparentemente isolado ao Templo da Flor do Sol, no qual o general Nybas e o padre Joaquín tombaram. Nesta circunstância, Erzurel perdeu seus poderes divinos, e Kalin saberia depois que foi Erzurel que desferiu o golpe fatal contra Nybas.
06 de Preparos de 597CY
Na sequência dos fatos, houve a tentativa em trazer Nybas de volta dos mortos, sem sucesso, e Kalin, com a ajuda de seus companheiros, celebrou a Missa Heroica. A organização desta missa criou um pequeno racha no grupo de heróis, visto que o planejamento foi informado ao Abade Regis De La Frank, que se mostrava um aliado, porém, posteriormente, descobrimos que é um aliado de Iuz. Além disso, o grupo é informado que o portador do Olho e da Mão de Vecna pode estar incitando o conflito entre Verbobonc e Kron.
Nesta missa, o clérigo conheceu a simpática gnomo Alvearnelle Tulvar, que, posteriormente, foi envenenada e morta.
Kalin foi acusado de assassinato, e o Templo Flor do Sol foi interditado e seria tomado pelas autoridades de Verbobonc. O clérigo pede que seus aliados sigam com o planejado, que ele administraria aquela situação na cidade, com a ajuda de Gaunter O’Dim, grande sacerdote de São Cuthbert. A situação de Alvearnelle levaria a um conflito entre Colinas Kron e Verbobonc.
Missões em Verbobonc
07 a 13 de Preparos de 597CY
Porém, com a ajuda do próprio Visconde, entre outros heróis (Erzurel inclusive), Kalin é levado a recuperar a alma de Alvearnelle dentro de um Templo de Vecna. Nesta incursão, foi confrontado um Hezrou, demônio geralmente vinculado ao clero de Iuz. Como suspeitava, as divindades malignas também estavam se movimentando…
O sucesso obtido na ressurreição de Alvearnelle seria a chave para evitar o confronto entre Verbobonc e Kron. Porém, não havia mais espaço para Kalin permanecer ali, visto que as acusações sobre ele permaneciam. Durante a Missa Heroica, Aescriel fora levado por algum outro arcano de grande poder. E, enquanto conversava com Gaunter O’Dim e outros membros do clero de São Cuthbert, a imagem do próprio Aescriel surgiu, pedindo ajuda para uma missão que recuperaria sua imagem diante da Ordem Arcana. Ciente de que não seria o único a atender o chamado do elfo (Kalin esperava que Rathnar também atendesse), Kalin aceitou. O clérigo de Pelor estava determinado a voltar para Urnst, e aquele seria um passo importante.
Como suspeitara, Aescriel também pedira auxílio a Rathnar, que aceitou, e Eophain, que declinou. Assim, os heróis seguiram para a Cidade Livre de Greyhawk, e de lá, para Keristen. Apresentados à Insix, uma conhecida pirata fora da lei (mas nem tanto), a missão que Aescriel possui leva os heróis a confrontarem a Guilda de Rakdos. Nesta missão, foi obtida a informação de que Rakdos é um demônio, e os membros de sua guilda lhe prestavam oferendas. Além disso, mais uma vez Kalin passou por um ponto baixo em sua trajetória, visto que Aescriel foi morto em combate, e o Clérigo de Pelor não foi capaz de proteger o elfo.
Keristen e o Berílo
Posteriormente, Kalin conseguiu trazer Aescriel de volta dos mortos, juntamente com uma importante lição: aquilo que ocorre neste plano não necessariamente tem relevância em outros planos. Tal lição veio com a ajuda de seu velho amigo Rathnar. Também neste processo, Kalin sente sua magia reforçada por algo maior, e sua fé incandesce como o Sol.
Após sua ressurreição, houve um debate sobre o mapa que fora encontrado com a Guilda de Rakdos – mostrava sete pontos, com títulos. Os pontos foram identificados como a localização de sete Hezrou, e, por consequência, deveriam ser Templos de Vecna, tal como aquele onde ocorreu o resgate da alma de Alvearnelle.
Esta era a prova cabal de que os cleros de Iuz e Vecna tramavam em conjunto; porém, era algo impensável para Kalin, visto que cada um deles era taxativo em ser o detentor da “verdade”, inviabilizando qualquer tipo de aliança.
Algo de grande dimensões há de ocorrer em breve…