Bissel

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ESTATÍSTICA DO REINO

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Brasão de Bissel

Nome oficial: Bissel
Soberano: Sua Graça Suave Larrangin, o Marquês de Bissel
Governo: Monarquia, devido a fidelidade fronteiriça com Veluna, o Marquês é eleito pelos Cavaleiros do Tempo
Capital: Pellak
Principais Cidades: Pellak a capital (2.300), Conjunto de vilas
Províncias: Vinte e seis baronatos pertencentes a cavaleiros e oito cidades, além da capital.
Recursos: Alimentos, tecidos, ouro, pedras preciosas
Cunhagem: Grifo (p.a), Leão (p.o), Águia (p.p), Roc (p.c)
População: 123.880: 82% humanos (OSB), 10% Anões, 2% Elfos silvestres, 2% Halflings, 2% Gnomos, 1% Meio-elfos, 1% outros
Idiomas: Comum, Baklunita, Anão
Alinhamentos: LB*, NB, LN, N
Religiões: Heironeous, Zilchus Fharlanghn, Rao, Istus
Aliados: Keoland, Veluna, Cavaleiros do Tempo, anões do leste da Barreira de Picos, muitos mercenários e grupos de aventureiros
Inimigos: Iuz, Ket

RESUMO:
Bissel está ao alcance norte do grande Vale Sheldomar, em uma extensa planície delimitada pela Barreira de Picos a oeste e noroeste pelo rio caído. A fronteira irregular ao sul fica a cerca de 30 quilômetros ao norte da Colina do Gancho e da Grande Fronteira. A nordeste está a floresta Dim que é local de morada de lenhadores bisselitas. Inundações do rio Córrego real durante a primavera é o único grande problema durante o ano. Bissel possui um clima temperado e por vezes chega a ser seco. Sua fauna é variada, e monstros muitas vezes descem as montanhas vizinhas. O fluxo constante de caravanas, mensageiros e patrulhas percorre continuamente todo o reino. As duas principais estradas são: Estrada do Sentinela (saindo da capital) passando por Thornward até Colina do Gancho (próximo ao Lorridges). A outra é a Estrada Caída.

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Mapa de Bissel

O tráfego de embarcações ao longo do rio para Mitrik vêm aumentando a inclusão de Thornward no reino. Ainda há muitas discussões por causa das tarifas e de ataques de barcos de Ket. Quatro mercenários bisselitas famosos estão formando uma companhia para manutenção das fronteiras de Bissel, sua formação se deu logo após a derrota e dissolução do governo ketita sobre onde hoje está Bissel. Muitos rastreadores e escoteiros estão sendo procurados para servirem ao norte e oeste. Um grande projeto de construção de um castelo está em curso ao longo da margem sul do rio Caído, onde uma nova fronteira está sendo estabelecida ao longo de uma zona neutra em torno de Thornward. Ket destruiu muitos fortes, castelos menores, quartéis e torres avançadas que serviam de base para o exército bisselita durante a invasão e mais tarde quando Ket se retirou, estes estavam em ruínas. Hoje o objetivo de Bissel é reconstruir estas estruturas, mas o trabalho é lento devido a falta de fundos. O grande castelo em Pellak tornou-se o quartel general para os Cavaleiros do Tempo. A influência da Grande Fronteira e destes cavaleiros está em toda parte, particularmente com o estabelecimento de seu novo marquês.

A recuperação de Thornward foi um objetivo central do governo. Thornward é uma cidade fortificada que protege uma população de cerca de 6.000 pessoas, rodeada por campos com um numeroso exército (com limitações delimitadas por um tratado com Ket), este exército leva a população total ao impressionante número de 11.000 pessoas. A caravana e navegação fluvial através de Thornward é impressionante, os itens que são encontrados aqui, são normalmente somente encontrados em grandes cidades.

O clima na cidade é tenso e as intrigas políticas são densas, mas a atividade mercantil é ininterrupta. A cidade sempre está iluminada durante toda a noite para manter o comércio móvel.

HISTÓRIA 

Bissel tem sido porta de entrada entre três mundos: A região ocidental Bakluní, O Vale Sheldomar, e o restante de Flanaess. E como resultado tem sido regularmente invadido, conquistada e estabelecida por uma variedade étnica de suelitas, oerids e baklunís. Algumas vilas atuais e rotas de comércio foram constituídas antes das Guerras Gêmeas. A área mostra a influência de muitas culturas, mas os habitantes permanecem desconfiados dos forasteiros.

Toda a região foi dominada por Keoland em 302 CY, o povo foi subjugado pelos Cavaleiros da Fronteira. Assim as forças Keoish invadiram Ket e Veluna através de Thornward entre 350 e 260 CY. Depois de sofrer derrotas em Ket durante uma curta guerra, Keoland foi pressionada para trás e fundou Bissel como um pequeno marco, um pequeno domínio ao norte do reino.

Thornward agora uma cidade de tamanho respeitável, ficou estabelecida como sua capital, a fim de monitorar a expansão ketita ao sul e a leste da floresta Bramble que cresceu como um grande centro comercial entre o ocidente e os povos bakluní, oerid e suelitas. Bissel obteve lucros exorbitantes do comércio entre Keoland e Furyondy através do rio da Queda e o Pass, e tornou o destino a Mitrik indispensável para o trafego fluvial. Os Cavaleiros do Tempo possuem forte influência sobre as cidades bisselitas, tão influência se estende por mais de 190 anos. Eles servem a corte do Marquês e seu exército. Bissel foi conquistada pelas forças combinadas de Furyondy e Veluna em 438 CY, que extinguiu a influência Keoish sobre o território. O Trono de Chendl manteve um vínculo político com Bissel através de seu Marquês, e moveu a família real para assuntos mais críticos a leste. A distância da capital furyondiana deixou Bissel praticamente autônomo, um reino que foi declarado assim então independente em 477 CY, após o Marquês Rollo e sua guarda pessoal corajosamente defender a comitiva do rei furyondês Hugh III contra pequeno exército em liderado por Jebli (um orc inimigo do rei). O rei então agradecido, declarou Bissel uma rara moeda de platina aliada e não mais subserviente a Furyondy. Nessa época, houve uma mudança no governo de Ket, e uma facção de militares conservadores com fortes laços chegaram ao poder. Este grupo ávido pela guerra, por causa dos contos de invasão (300 anos passados) de Keoland iniciou uma guerra pela vingança.

Ket iniciou seu ataque por Thornward, mantendo o estado de sítio por cerca de um ano em 499 CY, em seguida, continuou a descer e atacar pelas planícies de Bissel e Veluna durante cerca de 8 décadas. Bissel resistiu aos ataques e manteve-se independente, com o apóio considerável de Keoland, Furyondy e Veluna. A atração por lutas, instabilidade política e riquezas, trouxe um fluxo de aventureiros, espiões e mercenários. Uma tentativa de insurreição por parte de necromantes em 580 CY, possivelmente ligados a um Lorde conhecido como Evard, levou a uma fortíssima repressão. Ele contou com marginais e figuras exiladas das cidades. Um sentimento de desconfiança e derrotismo emergiu em Bissel, sem dúvida encorajada por certos poderes que anseiam ver a queda do reino.

No mês da Bonança em 584 CY, a cavalaria ketita atacou as torres de Bissel ao longo do rio da queda no extremo norte da floresta Bramble. Sem soldados e o grande contingente de mercenários que migrava para o sul e a leste para o Pomarj e Iuz, Bissel caiu em meados da Colheita.

Ket recebeu grande suporte do Velho, após render Bissel com a queda de sua capital Thornward. O demônio e os ocidentais esperavam usar como Marquês (na época), Walgar um ranger, como marionete, mas o orgulho não o permitiu aceitar tal condição. Depois de desistir de suas terras, o governador cometeu um ritual de suicídio. O Grande Imran Tendulkar, um guerreiro religioso bakluni, teve uma regência suave como substituto de Walgar. Ele e seus homens tentaram (muitas vezes em vão) converter os bisselitas às religiões ocidentais. Outros reinos compreendendo a importância estratégica de Bissel , tentaram quebrar os vínculos com Ket. Em uma sucessão de batalhas, levou Veluna contra as forças ketitas em um combate ferrenho ao norte. Outros avanços foram detidos pela cavalaria de Ket.

O assassinato de Zoltan Beygraf em 587 CY, marcou uma mudança de governo em Ket e modificou a relação política com Bissel. Nadaid o substituto de Zoltan, retirou a maior parte de suas tropas de Bissel para lidar com o caos em Lopolla, e em seguida começou as negociações de paz com o ocidente. As negociações duraram dois anos (587 e 589 CY), resultando em a controversa divisão de Thornward, pela qual a capital de Bissel foi perdida e tornou-se uma cidade neutra regida por um conselho comum formado por membros de Ket, Veluna e Grande Fronteira. Ket retirou totalmente seus exércitos das fortalezas bisselitas, cidades e terras ao norte nas proximidades da floresta Bramble. Em relação ao proselitismo de Imran, dezenas de templos baklunís foram queimados durante os últimos quatro anos. A raiva é comum na terra, os Cavaleiros do Tempo voltaram a ver suas fileiras crescerem consideravelmente. Em 590 CY, Bissel declarou sua capital como sendo agora Pellak. Comandantes dos Cavaleiros do Tempo revigoraram-se ao ver a cidade florescente com seu novo castelo, um baluarte de segurança olhando para o norte.

Conflitos & Intrigas: A intensa rivalidade, ainda amarga as relações entre Bissel, Ket, Veluna e Grande Fronteira. A rivalidade entre Veluna e Grande Fronteira cresce mais que a lealdade de ambos reinos por Bissel. Indivíduos leais a Iuz tramam planos malignos nessas terras. Bandidos, goblins, orcs e estranhos monstros descem da Barreira de Picos e da floresta Dim.

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Sobre o Autor: Bruno de Brito

Mestre da campanha "Aurora dos Conflitos", ocorrida no cenário de Greyhawk. Entusiasta do sistema Pathfinder, fã de Magic: The Gathering e churrasqueiro nas horas vagas.

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