O Estratagema dos Heróis

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Esse resumo traz o planejamento do grupo formado pelos Defensores do Trono e demais aliados de como retomar a cidade de Reymend. Este artigo é fruto da sessão ocorrida no dia 19.02.2022, com a participação em peso de todos os jogadores, mesmo aqueles que ficaram apenas 5 min, ou um pouco mais (risos), vamos às apresentações:

Descanso

04 de Sol Próspero de 592 AC

Logo atrás de Durandal, vieram Dan Gumini, a feiticeira seguidora do Aran dos elfos, Branditam, Fausta, Filvendor e seus devoradores e para a surpresa do grupo, Lester. Rathnar estranhou quando o portal se fechou atrás dessa comitiva. E foi Gatts que indagou:

“- O destacamento não virá?”

“- Sim, serão abertos outros portais, aqui dentro e acima de nós, na fazenda, para comportar nossa força. Até lá, iremos definir como proceder.”

Durandal saiu com Filvendor, Dan e Naeryn, para iniciar a abertura das passagens mágicas e o grupo viu na oportunidade, o momento aguardado para descansar. Todos respiraram aliviados quando adentraram na mansão mágica invocada por Gatts. Estar fora daquela caverna era uma libertação. Os odores ruins haviam produzido grave mal estar em Kalin e o sacerdote evitou participar do jantar servido na mansão. Gatts, Rathnar e Pyrus se felicitaram com o surgimento do halfling, e Gatts falou:

“- Achei que você não fosse retornar tão cedo pequenino, concluiu a missão em Urnst?”

Ainda na passagem para a saída, Kalin parou para ouvir.

” – Sim, Hadauck se recupera muito bem e Riore conjurou um ritual de ressureição sobre Grom Tal´Dir, com a minha ajuda e de Fabiana Espelho Solar.”

Kalin sorriu satisfeito e seguiu para um dos quartos da suntuosa mansão.

Teorias e Caminhos

05 de Sol Próspero de 592 AC

O trio decidiu descansar pelas horas seguintes, e na manhã do dia seguinte se encontraram no dejejum. Rathnar havia acordado mais cedo e estado fora da mansão em conversa com Filvendor e Naeryndan. O elfo percebeu que com o fim dos omoxes, o cheiro da caverna se tornava cada vez mais tolerável. Filvendor surpreendeu Rathnar ao recebê-lo pelo título de Raelar, o que seria o mesmo de general para as forças humanas.

A conversa foi breve e agradável. Rathnar descobriu que Filvendor era também um raelar e lideraria a força de 200 elfos. Ele compartilhou suas preocupações com relação a estratégia de entrada na cidade, refutando possibilidades e considerando outras, mas Naeryndan tentou apaziguar suas linhas de pensamento ao afirmar que Durandal já tinha um plano. Ele não era versado na arte da guerra, no entanto sempre tinha um plano. E deste deveremos ter certeza, aniquilará nosso inimigo.

Reflexões de um Raelar

Rathnar, recentemente regresso do mundo dos mortos, está receoso. Ele confia em Durandal, apesar dos seus métodos e ar de mistério. No entanto, o elfo já foi enganado no passado. A única coisa que o faz acreditar foi que ele foi orientado por Corellon, quando buscou sua iluminação. Diante disso, ele aprendeu a tolerar e a construir confiança em Durandal. A situação de Filvendor e os demais mortos vivos é preocupante, Rathnar sabe muito bem como é horrível estar nessa condição.

Uma missão como essa, envolvendo a Orbe Negativa, pode ser um desastre. Ele realmente está preocupado, pois são inimigos perigosos e poderosos. O elfo se sente enfraquecido por suas perdas, novamente, devido a sua morte. A autoconfiança está abalada, afinal, ele falhou em uma missão menor. Além disso, perdeu a lâmina sagrada entregue por Caldemyan, a Nêmesis.

Rathnar segue a sua jornada, e pretende encarar os desafios como antes. Ele hoje porta a Findelian, a lâmina entregue por Durandal, porém, sua confiança está minada, pois se ele não foi capaz de sobreviver antes, para proteger seus aliados, quem garante que conseguirá novamente?

Antes estava em jogo a vida de seus aliados. Agora, está em jogo o último exército da libertação de Demesnes. Falhar nessa missão vai ser algo não imaginado ao campeão, que já vem de uma derrota. Ele ora e busca forças em Corellon Larethian. A fé continua a mover o campeão apesar de tudo isso.

Abalado, receoso, com medo de falhar novamente (além de depositar a confiança em alguém que pode se mostrar um desastre). Porém ele está esperançoso e com a chama da libertação acesa. Ele não deixará se abater e lutará até o fim, pois ele não tem a morte, a qual já perdeu duas vezes.

Pensamentos de um Pelorita

Estratagema

Ao meio dia do dia 05 de Sol próspero, o grupo se reuniu, Durandal foi o primeiro a abrir a reunião. Presentes, além daqueles já conhecidos pelo grupo estava uma figura adicional, a meia-orc Dhounay Zunusha. Durandal sendo muito objetivo explanou o seu plano para o grupo:

“- Até o fim do dia de amanhã todo o nosso destacamento estará acima de nós na fazenda. Um domo de invisibilidade com cerca de 1km de diâmetro oculta de quem olha de fora, a movimentação que ocorre neste momento.”

“- Sobre como se dará a estratégia para avançar sobre Reymend, ainda preciso consolidar algumas informações que não possuímos, dentre elas uma em especial, acerca de quais forças estão presentes na cidade. Há até o momento a possibilidade de termos um dragão de ossos de nome Kaeris, Raven, e o líder da legião Ilmerith. A depender de quais e onde essas forças atuam, será definido o plano de ataque.”

“- Para isso, preciso que quatro membros aqui presentes consigam raptar um homem, em verdade um nobre. O seu nome é Gelibol Mengue. Mengue é ou foi o estaroste de Reymend, algo como prefeito da cidade. Ele está sendo mantido cativo em sua casa e está certamente com os dias contados, por inutilidade para a legião.”

“- Através de espionagem mágica consegui identificar sua situação, mas não sei quem o protege. Essa é uma missão que demanda discrição, experiência e velocidade.”

E olhando para Gatts, ele deixou claro que precisaria mais uma vez da força dos Defensores do Trono.

Quarteto

Antes que os nomes fossem definidos, houve um claro desconforto externalizado por Gatts, Rathnar e Keira, sobre o que esperar de ajuda de Gelibol. O homem que foi responsável por tramar a morte de sua própria esposa e posteriormente em outro episódio se aliar à Legião do Chifre, abrindo os portões da cidade para aqueles que viriam a ser responsáveis por exterminar a maior parte da população local.

Mas logo ficou claro para Gatts qual era o plano e intenção de Durandal, e sua lógica era inquestionável.

“- Durandal não espera uma aliança com Gelibol, na verdade ele quer ser a sua salvação da morte certa nas mãos da Legião, recebendo como contrapartida, informações cruciais acerca da movimentação dos inimigos da cidade. O que é bem razoável, dada a natureza daquele verme. Sendo assim, eu estou de acordo com o plano.”

Encerrada a discussão, era hora de definir quem seria o grupo para realizar essa missão.

Gatts sabia que Keira era um nome certo na composição, mas temia que o comportamento da sacerdotisa condenasse a furtividade necessária para realizar com êxito a missão. A sacerdotisa também notou o desconforto de Gatts e uma breve discussão se instaurou, sendo resolvida sem maiores atritos.

No fim, os quatro nomes foram definidos: Keira, Pyrus, Dhounay e Lester.

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Sobre o Autor: Bruno de Brito

Mestre da campanha "Aurora dos Conflitos", ocorrida no cenário de Greyhawk. Entusiasta do sistema Pathfinder, fã de Magic: The Gathering e churrasqueiro nas horas vagas.

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