Nesse resumo, o grupo avança na discussão da melhor forma de conduzir a Missa Heroica e garantir o seu resultado almejado.

Jogadores participantes:

Patrick Nascimento – Sandy Benelovoice
Bruno Gonçalves – Rathnar Selfanar
Aharon Freitas – Erzurel Graysson
Marcelo Guimarães – Aescriel

Lester Winchester – PdM
Hadauck, o Falcione – PdM

Este é um texto original escrito pelos jogadores e Bruno de Brito. O artigo foi revisado pelo Nobre, Fabrício.

Obrigado companheiro Fabrício pela habitual habilidade de transformar os artigos de Greyhawk nessa obra prima!

Esse artigo é uma continuação da história:

• Preparativos da Missa Heroica – Parte I
• Preparativos da Missa Heroica – Parte II
• Preparativos da Missa Heroica – Parte III
• Preparativos da Missa Heroica – Parte IV
• Preparativos da Missa Heroica – Parte V
• Preparativos da Missa Heroica – Parte VI
• O Plano de Eophain
• Preparativos da Missa Heroica – Parte VII

Explicações de uma mente inquieta

pós a votação por Erzurel se dirige ate Aescriel e lhe diz:

– “Deixe-me esclarecer o que houve no templo. Após o leilão do qual participamos a pedido de Régis d’la Frank, procuramos abrigo no templo a fim de preservar e corpo de Arthur Guerreiro. O home morto durante o ataque no museu era um arquiteto aposentado, que foi responsável pela assinatura do documento que definia as fronteiras entre o Viscondado e Kron”.

– “Fomos acordados durante a madrugada com gritos dos voluntários do templo, estávamos sob ataque. Após a reunião de Sandy, Nybas e eu, avançamos tentando entender o que estava a ocorrer. Pouco a pouco fomos enfrentando sombras, mortos vivos, mastins das sombras e outras criaturas das trevas. O Templo estava mergulhado em uma atmosfera de escuridão, sombras e frio da morte. Até que nos depararmos com a entidade demoníaca que tinha conspurcado o templo, meu Mestre Joaquim e nosso presbítero Avalach. O Templo viveu sua pior noite desde sua fundação, por uma noite esse lugar foi o Templo das Sombras”.

– “O que queriam estas entidades? Algo em particular, ou só destruir o templo?”- Questiona Aescriel, surpreso.

Sandy Benelovoice ouvia atentamente o relato do sacerdote, acrescentando:

– “Sobre o relato de Erzurel, Aescriel, foi exatamente como ele disse. Complemento dizendo que, o último alto clérigo deste templo havia abrigado, no interior desta construção, cubos negros como o ébano, que originalmente formavam o Obelisco de Pelor. Este obelisco, quando intacto, continha em seu interior a Mão e o Olho de Vecna. Com a sua destruição, há dois anos, os fragmentos foram veiculados entre os moradores da cidade. Os cidadãos tomaram esses fragmentos como se fossem relíquias sagradas. A verdade é que estes pedaços do obelisco estavam roubando a vitalidade daqueles que os mantinham em sua posse. Foi exatamente o que ocorreu com a mãe de Erzurel”.

– “Concordo com sua preocupação com relação a Benção de Detectar o mal. – Diz Sandy, com um sorriso sem graça. Realmente, não tinha atinado para este aspecto.” De repente, a paladina a mente da paladina se iluminada por uma importante descoberta: – “Realmente, mestre Aescriel! Isso é muito importante para levarmos em consideração. Temos que perceber estas pessoas para avisarmos os que estiverem dentro da nave. E isto me lembra uma coisa importante: Existe uma forma mágica de fazer com que todos nós possamos nos comunicar sem estarmos próximos uns dos outros?

– “Sim – Responde Aescriel. – Tenho essa capacidade, mas não posso fazer com todos. Irei fazer isso pelo menos com uma pessoa, provavelmente você”.

– “O fato é que encontramos dois destes fragmentos – Prossegue Sandy. Um estava aqui com a mãe de Erzurel, outro com Regis e outros dois estavam aqui no templo, guardados com muito cuidado. Um deles ficou exposto no altar do templo. Acredito que o tempo de exposição foi demais e acabou contribuindo para conspurcar o local sagrado. Acontece que, enquanto estávamos envolvidos com os conflitos entre Verbobonc e Colinas Kron, após a ocasião do leilão e descansávamos aqui para no dia seguinte ter acesso aos documentos e arquivos da  investigação, tivemos nosso sono interrompido por gritos de morte e sofrimento provenientes dos moradores do templo.

A noite sombria

– “Quando saímos de nossos quartos vimos um ambiente de barbárie. – Recordava-se Sandy. – Zumbis, cães espectrais e sombras atacavam os vivos que, por sua vez, tornavam-se zumbis. Eu, Erzurel e Nybas enfrentamos os monstros, salvamos alguns vivos e lentamente fomos avançando em direção aos andares inferiores do templo”.

– Contudo, Nybas foi amedrontado por um dos cães sombrios e acabou separando-se de nós que estávamos confrontando as criaturas. Criaturas estas que pareceram mais fortes que o normal, como se estivessem sendo potencializadas por alguma força. Quando chegamos no primeiro andar, avistamos Nybas. Ele estava tão cego de medo que pulou do telhado e caiu no pátio interno do templo! E nos estávamos mais uma vez cercados por criaturas de sombras, poderosíssimas por sinal.

– Para que ele não ficasse sozinho lá no pátio, eu enviei Silvertite em seu auxílio. Quando conseguimos vencer as criaturas do primeiro andar, pulamos atrás dele. La, confrontamos o Presbítero, que se revelou estar por trás daquilo tudo. Quando conseguimos vencê-lo, percebemos que na verdade ele estava sendo controlado por um demônio das sombras.

– A criatura estava na verdade ganhando tempo. – Continuou a paladina. – Dentro da nave do templo, um nefasto ritual estava acontecendo. Nele o antigo clérigo Joachim estava sendo transformado num poderoso zumbi, um tipo de morto vivo que nunca havíamos enfrentado antes. Ele tinha uma estranha habilidade de imobilizar as pessoas.

– Quando chegamos no interior do templo, encontramos o estranho zumbi cercado pelos cubos negros. Os fragmentos reunidos emanavam uma estranha energia, que parecia fortalecer o outrora Joachim, as sombras e os cães espectrais. Naquele confronto, contamos com a ajuda de Dankester. Ele havia vindo ao templo para saber o que havíamos feito com o corpo de Arthur Guerreiro, já planejávamos revive-lo. “O confronto foi difícil, mas ao final conseguimos vencer as criaturas e impedir o pior.”

Sandy faz uma expressão de tristeza e uma breve pausa em sinal de luto. Após alguns momentos quieta, ela prossegue: – “Contudo, na conclusão daquela batalha, Nybas foi dominado pelo demônio das sombras. Pensávamos que tivesse fugido. Nybas não resistiu e morreu, em decorrência desta dominação. – Lamenta Sandy, dirigindo olhares de tristeza a Erzurel  para, em seguida encarar o chão. Após um longo silencio, ela conclui: – “Não pude fazer nada para evitar sua morte. Mesmo possivelmente sacrificando Exordius e minha habilidade para punir o mal em um longo período, nada pude fazer. “Senti-me impotente…”.

O Retorno de Lester

– “Você diz que os cubos estavam cercando o padre Joachin? Da mesma forma que estava cercado aquele verme gigante, o Somalcygot?” – Diz Dankester, causando estranhamento em Sandy, já que ele havia presenciado a situação,  tornado aquela pergunta desnecessária.

– “Exatamente como presenciamos… Dankester?” Ela olha para Dankester, tentado identificar se era outra personalidade que estava ali presente.

Neste momento o grupo notou o Lester original, havia retornado. Não era mais Dankester, o Sombrio. Lester bebe uma caneca de cevada e faz aparecer, como num passe de mágica, outros copos para os seus companheiros.

Continua…